O Nektar, banda de rock progressivo, tem uma história interessante, pois seus membros que são ingleses conheceram-se na Alemanha e isto ocasionou certa confusão, pois sempre foram considerados como uma banda alemã, engajada no movimento Krautrock, o que foi muito benéfico para grupo, tendo em vista que logo tiveram reconhecimento por toda a Europa por conta desta feliz confusão.
Tudo começou na cidade de Hamburgo por volta de 1965, onde inicialmente um trio foi formado por Derek Moore, Ron Howden e Alan Freeman, nascendo assim o "Prophesy" excursionando por vários locais na Alemanha.
Em 1970 voltaram a Londres e contrataram Roye Albrighton e mudaram o nome da banda para Nektar, mas como as coisas não estava bem na Inglaterra, a banda retornou a Alemanha e coincidentemente reencontrou um velho amigo, Mick Brockett que foi imediatamente convocado a completar o grupo.
Permaneceram na Alemanha até o lançamento de "Remember the future" ocorrido ao final de 1973 e no segundo semestre do ano seguinte atravessaram o Atlântico e foram parar nos EUA para uma série de concertos, coincidindo com o lançamento de seu último álbum nas terras de Tio Sam, com uma aceitação mais que surpreendente, pois o sucesso de "Remember the future" propiciou não só o relançamento de todos os álbuns anteriores como também os que ainda estavam por vir.
O Nektar em meu entendimento faz um progressivo bem clean, suave, sem muitos resbuscados e arabescos, mas com muita consistência e principalmente competência em compor e executar e dirigindo-se especificamente a "Remember the future", caracteristicamente conceitual, com uma música única, dividida em duas partes, não foge a essa percepção que tive da banda e do álbum, ou seja, um álbum muito fácil de escutar, que agrada de primeira, não assustando ouvidos menos acostumados ao rock progressivo.
Finalizando, o Nektar passou por um longo período sem gravar entre 1978 e 2001, voltando a gravar em 2004 e mais recentemente o que consegui apurar da banda é que aparentemente continuam na ativa, é lógico, com algumas alterações na sua formação, tendo lançado um último álbum de estúdio em 2008, intitulado "Book of Days".
Músicos:
Roye Albrighton / lead vocals, guitarsMúsicos:
Mick Brockett / lights
Allan "Taff" Freeman / keyboards, backing vocals
Ron Howden / drums, percussion, backing vocals
Derek "Mo" Moore / bass, backing vocals
Track-list:
1. Remember the future (part I) 16:38
a) Images of the past
b) Wheel of time
c) Remember the future
d) Confusion/
2. Remember the future (part II) 18:55
e) Returning light
f) Questions and answers
g) Tomorrow never comes
h) Path of light
i) Recognition
j) Let it grow
Link
"Remember the future" - parte I
"Remember the future" - parte II
"Remember the future" - parte III
"Remember the future" - parte IV
Oh, this group is my favourite!
ResponderExcluirThis band is also one of my favorites too.
ResponderExcluirMany thanks by the visit to the blog.
O Nektar é uma das minhas bandas favoritas tb. Gostei muito da sua resenha, Gustavo. Concordo quando disse q o som do Nektar é clean, fácil de se assimilar. No entanto, o q vou dizer agora, vai de contra mão com vc e creio q com todos: não consigo ver(ou escutar-rs) esse álbum como sendo de uma música só, dividida em duas partes; mesmo sendo um disco conceitual, pra mim não passa de um trabalho, no qual há dez músicas, sendo minha preferida: "Path of Light". Na minha humilde opinião, o guitarrista Roy Albrigton sempre foi disparado a maior atração do Nektar; se destaca no seu instrumento, além de ter um bonita e peculiar voz e é o letrista principal, aliás, compositor principal, creio eu. No entanto, o Nektar foi, de fato, uma banda, já q o trablaho de baixo de Derk Mo Moore não pode ser ignorado e, apesar de discreto, Alan Freeman tem um estilo bem dele de tocar orgão... No "Remember the Future", o Nektar não parece ser uma banda, o disco, apesar de ser muito bom, soa como um solo do guitarrista, e os solos são mais curtos, mais simples; desta vez o Nektar foi bem mais clean, mais simples; o q não é um demérito, evidentemente. A capa, como de costume, é bela. O meu era importado. Troquei-o por um disco do Killing Joke(?!). Deixei-o bem gravado numa fita cassete, mas me arrependi de tê-lo passado. Tempos depois, o adquiri nacional, da gravadora Sabado Som, com aquela horrível capa mole...
ResponderExcluirRoderick Verden
Caro Roderick,
ResponderExcluirPor se tratar de uma menifestação artística, que envolve percepção, no nosso caso, cada um escuta e entende de uma maneira muito particular, portanto sua colocação está correta e perfeita, assim como a de qualquer outro que aqui venha manisfestar um sentimento, pois a música não tem uma unica equação que defina uma resposta exata, o que é o melhor de tudo, senão ia ser uma chatice....
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