Hoje, dia 28 de outubro será o dia de votação em segundo turno para Presidente da República e para alguns Governos Estaduais aqui no Brasil em um momento muito conturbado, com o País literalmente rachado, a beira de um ataque de nervos coletivo e, isso é uma sensação muito ruim que assombra nossas vidas há muito tempo.
Não importa quem vai ganhar ou quem vai perder, pois de uma forma ou de outra, a vida de todos sem exceção vai voltar a sua rotina e ao seu curso normal, portanto desde já eu quero aproveitar e me colocar nessa situação e para tanto, nada melhor do que a música para colocar as coisas em ordem e aliviar essa sensação de uma panela de pressão, que a qualquer momento possa explodir em nossa cara.
Então, vamos ao que realmente interessa e no caso, vamos até o ABWH, ou seja, de Anderson, Bruford, Wakeman e Howe, desta vez se apresentando em Estocolmo em novembro de 1989 a quase trinta anos passados.
Obvio, muito legal, mesmo sem a presença de nosso inestimável e insubstituível Chris Squire, que agora toca em outras bandas astrais, mas que na época foi muito bem representado por outra fera do baixo, Tony Levin, uma lenda viva do Rock Progressivo.
Essas fugidas do Yes, são um tanto quanto loucas, mas talvez para nós amantes da música seja uma coisa muito positiva, pois agrega valor a música com novos músicos ou mesmo com o retorno de outros que saíram para carreira solo, como no caso de Bill Bruford que também é a cara do Yes.
As músicas, todas muito conhecidas e que a cada apresentação vão ganhando uma maturidade maior acompanhadas de um novo detalhe musical que vai surgindo de forma espontânea e transformando o que já é muito bom naturalmente, em algo muito melhor.
Essa é uma das características marcantes que permeiam os músicos do Yes, quase um dom natural, que recicla sua própria criação sem macular sua origem, sem deturpar sua essência, renovando-a e impedindo que o tempo imponha sua força.
Mas isso é o que faz o Yes ser o que é, inteiro ou não em sua formação, é uma de suas funções criar em cima de algo já feito, fazer o antigo ficar com cara de novo, mesmo que quem o faça já mostre sinais da ação do tempo, o que é natural, afinal de contas começaram na segunda metade do século passado, são praticamente todos septuagenários, então é normal que uma música ou outra soe em um compasso mais lento.
Esse bootleg não tem esse problema, pois estavam em plena forma, com um vigor invejável, portanto o negócio é aproveitar sua música ao máximo, botar a cabeça em ordem, esquecer esse momento nefasto que estamos vivendo e seguir em frente com otimismo e fé em dias melhores, sempre muito bem acompanhados de boa música.
QUE DEUS NOS PROTEJA!!!!
QUE DEUS NOS PROTEJA!!!!
ABHW
Jon Anderson
Bill Bruford
Steve Howe
Rick Wakeman
Tony Levin
Disc 1
01. Young Person's Guide To The Orchestra / Time And A Word / Owner Of A Lonely Heart / Teakbois [9:52]
02. The Clap [4:10]
03. Mood For A Day [4:52]
04. Madrigal / Gone But Not Forgotten / Catherine Parr / Merlin The Magician [5:42]
05. Long Distance Rounaround [7:59]
06. Birthright [6:34]
07. And You And I (cut) [6:33]
08. I've Seen All Good people [9:39]
09. Close To The Edge [20:06]
Disc 2:
01. Themes [6:52]
02. Bruford/Levin Duet [6:04]
03. Brother Of Mine [10:55]
04. The Meeting [5:41]
05. Heart Of The Sunrise [12:02]
06. Order Of The Universe [10:06]
07. Roundabout (cut) [7:53]
08. Starship Trooper / Soon / Nous sommes du solei [15:44]
09. Sweet Dreams [3:49]