Olha ele de novo aí gente, sim, Michael Jackson, agora nas mãos talentosas de Joey DeFrancesco e sua banda, que mostra grande intimidade a frente do temível e legendário órgão Hammond e mesmo sem fazer grandes arabescos ou algo parecido para aparecer mais que a música, ele ao contrário disto, com muita elegância e habilidade soube equilibrar e harmonizar a fúria deste instrumento ao balanço das músicas de Michel Jackson e ainda arriscou soltar a voz saindo-se muito bem.
O álbum chama-se, “Never Can Say Goodbye: The Music of Michael Jackson”, lançado em setembro de 2010 que além do protagonista temos a seu lado uma incrível banda que o acompanha de igual para igual, fazendo deste, um delicioso álbum, bom de escutar, bater o pezinho para acompanhar as músicas e tudo mais que o gênero deste tipo de música tem a oferecer.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7wyvmKvpbBq1TXrRGUX9BeuSAyZsIwWw4QsVK7DFcIc9okJgZFjyp5VIAXFunH_jiY6Y7BriA1G_SK8ysHaNXqWvby1U17Z9Eqd32S7Tkgwy-xAShyphenhyphenUJzMSFiGEVPaNzGwzVvXYWFenY/s200/bad-tour-cute-michael-jackson-sexy-smooth-criminal-Favim.com-85288.jpg)
Deste fato, veio um questionamento imediato, pois pela segunda vez, eu estava postando de forma indireta a obra de Michael Jackson aqui no blog, que a bem da verdade, nunca foi um dos meus ídolos musicais, apesar de ter vivido bem à época dele, desde os tempos dos “Jackson Five” e ter total ciência da abrangência e grandiosidade que ele atingiu merecidamente e ter se tornado um ídolo da música Pop que por alguma razão inexplicável não conseguiu preencher o meu lado "The Dark Side Of The Force".
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhszBwTjMT2aEpNeQHQd5Bt3x66WT-kpmnzmeNTih8Q4vEo56u-eTQ_MffqZ51F1NresUcipwoiHYIB7zpACm-wIWrSa_CEsVpoMt6_9TqAVSWDK_scOBCIa-yBYVdbwHIXUxBQ9VKAZxI/s200/michaelx-large.jpg)
Fazendo uma simples pesquisa no Google e pegando o primeiro link que apareceu, a “Wikipédia” (https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_cover_versions_of_Michael_Jackson_songs), que nem é tão confiável assim, deve ter pelo menos uns cento e cinquenta nomes ou mais que já fizeram cover de alguma música de Michel Jackson, alguns até de peso, como Alicia Keys, Celine Dion, Chaka Khan, David Garret, Diana Ross, Faith No More, George Benson, Henry Mancini, James Last, London Symphonic Orchestra, Metallica, Moscow Symphony Orchestra, Prince, Quincy Jones, Supergrass, The Miracles, Yngwie Malmsteen e tantos outros, inclusive com a presença de alguns brazucas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8B1mE-yExXEeKUuTmS23tz216dgLPqE1qnjYZ1s-mzjI5oT-Xx1ftricEsCeoHdTBoG-N9BlUwDlZ3OkxGn8Bhc3qH064Jy7LUaSy7qiQt9CwETzz5utVO4bvF31Cdwvqf8XnT1d7DUM/s200/Joey-DeFrancesco.jpg)
Então, não é difícil entender porque a música dele passou e ainda passa pela mão de tanta gente de mais ou menos importância e ela não perde sua essência e originalidade, proporcionando ainda a possibilidade de uma nova leitura que pode agradar aos menos afetos como eu, que só vão enxergar a grandiosidade da obra de Michael Jackson nas mãos de outrem, pois foi o que aconteceu comigo.
Voltando ao álbum, cerne desta resenha, Joey DeFrancesco e sua banda, esbanjam elegância e ao mesmo tempo virtuosismo na medida certa, sem exageros, o suficiente para agradar e entreter quem esteja ouvindo, ao bom compasso de um jazz-blues.
De forma muito inteligente a primeira faixa é a música “Triller” e o sentimento que bate é de não ter para onde fugir, pois é boa demais, o arranjo está sensacional, as harmonizações do seu Hammond são simplesmente perfeitas e além disso como os músicos que o acompanham não ficam atrás, o ganho de escala é muito grande, ou seja, há uma amplitude musical que provoca uma expectativa muito grande em relação ao que podemos espera a próxima música, e ao final do álbum, o sentimento é de saudades, portanto voltar a primeira faixa em seguida não é de se admirar.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrjMRZ8ORo1tWfuXLhhqhOD4BY0KVR-X2Wsm1F_-Uxren7P486UA-LrTGzMJ8usJkA5Lwxqt0r4lKi_oXjuIPboY_poZmitdex9LjdNr-TL_ckwkbmO_QHkYRpy2aHC4pYg3EuuSVeMJs/s200/Back2.jpg)
PS: A resenha ficaria muito grande para aprofundarmos em quem é Joey Defrancesco, portanto vale uma conferida em sua homepage: http://www.joeydefrancesco.com/ , pois ele é o cara.
Músicos:
Joey DeFrancesco - numa organ, keyb duo organ, numa piano, hammond organ, trumpet, vocals
Paul Bollenback - electric guitar, nylon-string guitar
Byron Landham - drums
Pat Bianchi - keyboards
Carmen Intorre - percussion
Ann Fontinella - violin
Annie Sciola & Samantha Aurelio - background vocals
Mark Reynolds - sound effects
Tracks:
01. Thriller (7:48)
02. Never Can Say Goodbye (5:52)
03. Beat It (7:13)
04. Human Nature (5:03)
05. Rock With You (6:30)
06. She's Out Of My Life (6:44)
07. The Way You Make Me Feel (4:55)
08. Lady In My Life (5:36)
09. Billie Jean (9:47)
Versão metal de Smooth Criminal