31 de mai. de 2010

TOMITA - "Picture at an Exhibition" - 1975

Grande expoente da música eletrônica, Isao Tomita teve como inspiração a obra de Wendy Carlos, que era baseada nas versões eletrônicas das obras de Bach.

Com uma vasta discografia, em torno de uns vinte e cinco álbuns este músico japonês desde o início da década de setenta tem encantado o mundo com sua música.

Grandes nomes da música clássica tiveram sua obra convertida para um formato eletrônico como Debussy, Stravinsky, Ravel, Mussorgsky entre outros.

O álbum aqui postado, "Picture at an Exhibition" de Tomita,  faz um contraponto muito interessante com a obra original e com a versão feita pelo ELP, pois são três leituras diferentes para a mesma obra que comprova que quando a origem, no caso a música clássica tem qualidade e consistência, não importa como é tocada, pois o resultado será sempre positivo, e neste caso específico estamos falando de Mussorgsky, Tomita e o ELP.

 Set-list:
1.Promenade
2.The Gnome
3.Promenade
4.The Old Castle
5.Promenade
6.Tuileries
7.Bydlo
8.Promenade
9.Ballet Of The Chicks In Their Shells
10.The Two Jews
11.Limoges + Catacombs
12.Cum Mortuis In Lingua Mortua
13.Baba Yaga [Hut On Fowl's Legs]
14.Great Gate Of Kiev

Link.
Password: olduvai

"Picture at an Exhibition"

29 de mai. de 2010

KRAFTWERK - "Autobahn" - 1974

Já que na postagem anterior eu mencionei o Kraftwerk como um dos precursores da música eletrônica, nada mais justo que abrir um espaço para a banda.

Nascida no coração da Alemanha em Dusseldorf, o Kraftwerk, foi formado por dois estudantes do Conservatório de Dusseldorf, Florian Schneider-Esleben e Ralf Hütter no final dos anos sessenta, quando a música eletrônica ensaiava seus primeiros passos e que num futuro muito próximo se transformaria nos movimentos musicais Krautrock e Techno-music chegando à modernidade da Dance-music.

Para fazerem seus experimentos com música eletrônica, criaram o estúdio Klink Klang e complementavam a banda com músicos convidados que se revezaram nos primeiros anos de vida da banda.
 
Tiveram o primeiro álbum editado em 1970 e ultimo em 2003, tendo neste tempo um razoável período no ostracismo, pois ficaram sem gravar um álbum por dezesseis anos.

Hoje em dia eles são objeto de fetiche de DJs de todo o mundo, pois suas músicas remixadas são garantia de sucesso nas baladas e raves regadas a muita música eletrônica.

Autobahn é o álbum mais conhecido da banda, foi lançado em 1974 no formato dos vinis (LP) tendo como sucesso principal a música título, uma suíte com mais de vinte e dois minutos de duração, mas que não impediu o sucesso do álbum com um grau de aceitação muito grande na Europa e nos EUA, sendo considerado até hoje, como a obra-prima da banda.

Set-list:
1."Autobahn" (Ralf Hütter, Florian Schneider, Emil Schult) – 22:42
2."Kometenmelodie 1" (Hütter, Schneider) – 6:26
3."Kometenmelodie 2" (Hütter, Schneider) – 5:48
4."Mitternacht" (Hütter, Schneider) – 3:43
5."Morgenspaziergang" (Hütter, Schneider) – 4:04  

Link.
"Autobahn"

28 de mai. de 2010

JEAN MICHEL JARRE - "Future Echoes" - 2009

"Future Echoes" é uma compilação do que há de melhor da música de Jean Michel Jarre, precursor da música eletrônica juntamente com o Kraftwerk nos idos dos anos 70.

Ele é um campeão de vendas, pois ao longo de sua carreira já ultrapassou a marca de oitenta milhões de álbuns vendidos em todo mundo e se não bastasse isso, já apareceu no Guinness Book quatro vezes quebrando recordes por conta de seus shows ao ar livre que são verdadeiros espetáculos de pirotecnia com projeções de imagens ao redor do espetáculo e muito raio lazer reunindo um público que muitas vezes chegou a casa dos milhões.

Ele mescla instrumentos eletrônicos do passado com o que há de mais moderno em termos de tecnologia dos instrumentos atuais produzindo grandes peças musicais.
Esta compilação passa pelos melhores álbuns de sua carreira como "Oxigene", "Magnetic Fields", "Rendez-Vous", "Equinox", "Zoolook", "Revolution" e "Waiting for Custeau" proporcionando uma passagem geral sobre toda a sua obra.

É um álbum super-recomendado para quem já conhece o seu trabalho, pois em um único álbum está sintetizado boa parte de sua obra e mais recomendado ainda para que não teve a oportunidade de conhecer o seu magnífico trabalho de compositor, músico instrumentista e maestro.

Link.

"Magnetic Fields I"
"Rendezvous IV" - Live in Huston - 1986

27 de mai. de 2010

YES - "90125" - 1983

Como o álbum anterior, "Drama", gravado em 1980, sem a participação de Jon Anderson e Rick Wakeman que haviam deixado o grupo e  bem descaracterizado de seu formato original, este álbum  não conseguiu dar sustentação a banda e  pouco tempo depois o Yes foi declarado extinto para desespero de sua legião de fãs.

Crhis Squire e Alan White juntaram-se e começaram a compor algumas músicas e estruturar uma banda que viria a se chamar "Cinema", e como primeiro convocado, surge Tony Kaye, ex-membro do Yes e portanto, uma excelente aquisição para o novo grupo.

Mas como o que tinha acabado era um vínculo profissional e não a amizade, Jon Anderson teve contato com algumas músicas já compostas, interessou-se muito, reuniu-se com os demais e é claro, não estavam montando uma nova banda, mas indiretamente ressuscitando o Yes.

E não teria sentido montar uma nova banda, mas faltava ainda um guitarrista a altura e já que Steve Howe dedicava-se a sua carreira solo e ao Asia, chegaram a Trevor Rabin que além de excelente guitarrista, cantava muito bem.

Isto tudo para chegarmos ao álbum "90125", que por falta de ideia melhor recebeu este título que representava seu numero de série junto à gravadora ATCO.

Mas o mais importante é que este álbum teve vários significados para banda e para os fãs, pois ele representou uma ruptura no estilo da banda compor e tocar, pois saiu da linha do rock progressivo sinfônico para um pop bem moderninho e eletrônico, tocado por músicos com características totalmente opostas aos do movimento da época, mas que com talento de sobra adequaram-se muito bem ao novo cenário musical, proporcionando a entrada da banda na era da MTV, conseguindo vender mais de três milhões de cópias do álbum, com certeza o álbum mais vendido em sua história, colocando-o no topo das paradas nos EUA, impulsionados pelo single "Owner of a Lonely Heart" que era tocado loucamente em todas as rádios FM.

As demais músicas para o propósito do momento eram muito boas e aí, eu destacaria a instrumental "Cinema" que é a cara da banda nos velhos tempos, "Hearts", "Hold on" e "Changes" como as músicas mais marcantes, além de "Owner of a Lonely Heart".

A única observação é que para os mais "Xiitas" o álbum não é de fácil audição, pois foge totalmente do que estávamos acostumado a escutar, mas por outro lado isso significou uma mostra de maturidade que o grupo adquiriu e que estavam muito bem alinhados com as novas tendências musicais possibilitando a manutenção da banda e que muitos álbuns ainda estavam por vir. 

Set-list:
01. Owner of A Lonely Heart 04:30
02. Hold on 05:18
03. It Can Happen 05:30
04. Changes 06:24
05. Cinema 02:08
06. Leave it 04:13
07. Our Song 04:18
08. City of Love 04:53
09. Hearts 07:40
Link.

"Owner of a Lonely Heart"
"Cinema"

26 de mai. de 2010

CAMEL - "The Snow Goose" - 1975

Ao chegar a seu  terceiro álbum, "The Snow Goose", o Camel definitivamente atinge o patamar das grandes bandas de rock progressivo, pois ainda embalado pelo sucesso do álbum anterior Mirage, este viria a ser sua obra prima, conceitual ao extremo, com tema baseado na obra de Paul Gálico por indicação de Doug Ferguson, o baixista da banda.

É um álbum instrumental, com raríssimos momentos em que a voz humana é percebida, ou seja, os instrumentos fazem o espetáculo de forma impecável guiados pelas mãos de Andrew Latimer nas guitarras e flauta; Peter Bardens nos teclados, Doug Ferguson no baixo e Andy Ward na bateria e percussão, proporcionando grandes passagens instrumentais entre guitarras e teclados muito bem suportadas pela bateria e pelo baixo.

Este  em   meu   conceito   é  o  álbum  mais  fácil de ser escutado  em relação aos anteriores e em relação ao álbum seguinte que seria o "Moonmadness" que é o último álbum de estúdio com a formação clássica da banda e mais uma preciosidade para a coleção do Camel.

Set-List:
1.The Great Marsh
2.Rhayader
3.Rhayader Goes To Town
4.Sanctuary
5.Fritha
6.The Snow Goose
7.Friendship
8.Migration
9.Rhayader Alone
10.Flight Of The Snow Goose
11.Preparation
12.Dunkirk
13.Epitaph
14.Fritha Alone
15.La Princesse Perdue
16.The Great Marsh 
Link.
Camel - "The Snow Goose"

25 de mai. de 2010

PENDRAGON - "The Masquerade Overture" - 1996

Há dois meses, eu fiz um rápido comentário sobre uma das músicas contidas no álbum "The Masquerade Overture" , mas contudo sem postá-lo na íntegra.

Eu havia dito o seguinte: "Banda de rock progressivo da Inglaterra, atuando desde 1978, o PENDRAGON faz com muita competência um progressivo muito agradável de escutar".

"Composto por Nick Barret nas guitarras e vocais, Clive Nolan nos teclados; Peter Gee no baixo e Joe Crabtree na bateria, sendo esta a formação atual desde 2006.

"Apesar de algumas trocas ao longo dos trinta e dois anos de existência a qualidade dos álbuns não sofreu sequelas perceptíveis. A música do vídeo abaixo está no álbum "The Mascarade Overture" de 1996, uma verdadeira obra prima".

Apenas complementando a postagem anterior, "The Masquerade Overture" é um álbum recomendadíssimo para quem gosta de rock progressivo (e até para quem não gosta) e verdade seja dita, não faltou coragem a banda em lançá-lo, pois levando-se em conta que é um álbum muito recente com apenas quatorze anos de existência, produzido totalmente fora de seu tempo, mas que de alguma forma nos remete diretamente aos gloriosos anos setenta, auge do movimento Progressive Rock, onde ganharam vida bandas como Genesis, Yes, Pink Floyd, ELP, Jethro Tull e várias outras, só com muita inspiração e competência é possível chegar a este nível de virtuosismo.

O Pendragon sem dúvida alguma pode ser colocado lado a lado com as grandes bandas do passado, pois talento em compor e competência em tocar, estão espelhados em seus álbuns ao longo de sua brilhante trajetória.

Set-list:
1 The Masquerade Overture
2 As Good as Gold
3 Paintbox
4 The Pursuit of Excellence
5 Guardian of my Soul
6 The Shadow
7 Masters of Illusion (Instrumental)
Link.

"As good as gold"
"Paintbox"

24 de mai. de 2010

YES - "Drama" - 1980

Como havia comentado na ultima postagem da saga Yes referente ao álbum Tormato, esta postagem seria um "Drama", não só pelo título mas, principalmente pelo conteúdo.

Dois anos se passaram desde o lançamento do último álbum e os sinais de desgaste entre os membros da banda eram evidentes e motivados por divergências de ordem criativa e também financeira. 

O resultado deste momento de baixa estima da banda culminou com a saída de Jon Anderson e Rick Wakeman que de comum acordo combinaram os seus respectivos desligamentos simultaneamente, o que em um primeiro momento foi um choque para todos.

Mas o clima estava péssimo e qualquer tentativa de arrumar a situação só piorava as coisas e aos membros restantes, como herança ficou a responsabilidade de continuar comandando o Yes como se nada houvesse acontecido.

Tarefa extremamente difícil de ser cumprida, mas como não havia outro jeito, partiram a caça de novos integrantes para o grupo chegando até Trevor Horn e Geoff Downes que eram da banda "The Buggles" e habitualmente gravavam em um estúdio ao lado do Yes.

Como a notícia correu rápida, os dois se apresentaram, fizeram alguns ensaios para testar uma possível sinergia entre eles e a banda, resultando no convite para integrarem um novo Yes.

Talvez em uma tentativa de adequar o som da banda aos ritmos do momento, alguma coisa em torno do New Wave, muito difundido na época, mas sem perder as características progressivas, o som deste álbum não me agrada muito, sem contar que a característica mais marcante do grupo é a voz de Jon Anderson.

Quando o escutei pela primeira vez, um sentimento de que algo estava faltando era gritante, pois não escutar a voz de Jon Anderson e/ou as harmonizações feitas por Rick Wakeman sinalizavam para mim que eu não estava escutado um trabalho do Yes, era outra banda usando tão somente o nome.

Pelo menos dois fatos muito interessantes aconteceram naquele momento e um deles foi o retorno de Roger Dean como criador da capa do álbum o que levava a crer a uma volta aos grandes álbuns da banda que tiveram o privilégio de ter a sua arte exposta e o segundo fato foi a volta de Eddie Offord a produção deste álbum que igualmente a Roger Dean, poderiam significar uma luz no meio daquele momento tão conturbado.

Fica muito difícil para eu escrever sobre algo que não gosto, mas temos que tomar muito cuidado com os comentários, pois o que não é de meu agrado, pode ser de muito agrado a outra pessoa.

E mesmo porque,  gosto é uma coisa muito pessoal, intransferível e principalmente porque o objetivo deste blog não é ficar esculachando ou falando mal do trabalho de ninguém, mas sim divulgar os trabalhos sejam eles bons ou não.

Os novos elementos que se agregaram a banda, justiça seja feita, são músicos da melhor qualidade, mas substituir Jon AndersonRick Wakeman simultaneamente é uma tarefa praticamente impossível e acredito que tenha sido um tempo muito curto para um entrosamento e amadurecimento de ideias e conceitos musicais para a criação do álbum "Drama".

A formação da banda para este trabalho contou com Trevor Horn nos vocais; Chris Squire no baixo; piano e vocais; Steve Howe nas guitarras e vocais; Geoff Downes no Teclados e vocoder e  a figura sempre simpática de Alan White na bateria, percussão e vocais.

De qualquer modo sempre vale a pena  dar uma conferida no álbum (principalmente para quem não conhece) para poder tirar suas próprias conclusões.

Set-list:
1."Machine Messiah" (10:27)
2."White Car" (1:21)
3."Does it Really Happen?" (6:34)
4."Into the Lens" (8:31)
5."Run Through the Light" (4:39)
6."Tempus Fugit" (5:14)


Yes - "Does It Really Happen?"

21 de mai. de 2010

PROCOL HARUM - "Procol Harum" - 1967

Banda britânica de rock progressivo (???), o Procol Harum, tem sua carreira alavancada pelo sucesso de um compacto simples com a música "Whiter Shade Of Pale".

Sua primeira apresentação ao vivo é feita abrindo um show de Jimi Hendrix, levando a banda ao topo das paradas de sucesso da Inglaterra e EUA.

O compacto simples vira um LP e então a banda ganha vida própria, conquistando popularidade inclusive sobre bandas mais sofisticadas de rock progressivo.

Em 1977 é decretado o fim da banda, que por conta das diversas formações ao longo dos dez anos de carreira provocou desgastes de ordem comercial, fazendo que as vendas dos álbuns despencassem muito.

Em 1991 a banda tentou um "revival" voltando aos estúdios para gravar "Prodigal Stranger" que foi um fracasso de criticas e vendas.

Este álbum carrega em sua primeira faixa, a lindíssima "Whiter Shade Of Pale", que é facilmente reconhecida nos seus primeiros acordes. O álbum como um todo é muito bom, mas em meu conceito, longe de ser progressivo, o que de forma alguma tira o seu valor.

Banda:
Matthew Fisher - Orgão
Dave Knights - Baixo
Gary Brooker - Piano e vocal
BJ Wilson - Bateria
Robin Trower - Guitarra

Set-list:
1 A Whiter Shade of Pale 4:05
2 Conquistador 2:39
3 She Wandered Through the Garden Fence 3:25
4 Something Following Me 3:38
5 Mabel 1:53
6 Cerdes (Outside The Gates Of) 5:01
7 A Christmas Camel 4:49
8 Kaleidoscope 2:54
9 Salad Days (Are Here Again) 3:38
10 Good Captain Clack 1:31
11 Repent Walpurgis 5:02
Bonus tracks:
12 Lime Street Blues 2:59
13 Homburg 3:55
14 Monsieur Armand 2:23
15 Seem to Have the Blues All the Time

Link 1 e Link 2.
"Whiter Shade Of Pale"

20 de mai. de 2010

MARILLION - "Script for a Jester's Tear" - 1983

Mais uma banda com o nome inspirado na celebre obra de J.R.R. Tolkien, "The lord of the rings", o Marillion, que inicialmente chamava-se Silmarillion, mas por questões comerciais e de direitos autorais teve que mudar de nome.

Fundado em 1979, teve seu primeiro maxi-single (LP) gravado em 1982 com as músicas "Market Square Heroes" no lado A e a suíte "Grendel", de 17min, no lado B.

Com o sucesso do lançamento anterior, em 1983 gravaram o álbum "Script for a Jester's Tear", verdadeira pérola do rock progressivo.

Inspirados por bandas que já haviam feito uma verdadeira legião de fãs, como Genesis, Camel e Yes, totalmente fora da era progressiva, com o movimentos punk e new wave em alta, foram intitulados na época  de neo-progressivos para fugir do estigma de serem antiquados.

Na verdade isso tudo é uma grande bobagem, a música produzida pelo Marillion dentro da era "Fish" com quatro álbuns de estúdio gravados entre 1983 e 1987 é de primeiríssima qualidade, impecável e abriu as portas para novas bandas como IQ, Iluvatar, Glass Hamer e muitas outras mostrassem seus trabalhos.

"Script for a Jester's Tear" é considerado como o melhor trabalho da banda, imperdível, um clássico do rock progressivo e não é para menos, pois com sua sólida formação de músicos com talento e habilidades bem acima da média, o resultado não poderia ser outro.

Com Fish a frente dos vocais e das composições, Steve Rothery nas guitarras; Pete Trewavas no baixo e vocais de apoio; Mark Kelly nos teclados e Mick Pointer na bateria, formaram o quinteto que resgatou o rock progressivo do ostracismo, colocando-o no seu devido e merecido lugar.

Os destaques deste álbum ficam para "He knows you know", "Garden party" e "Forgotten sons", esta última, uma preciosidade, lindíssima. 

Set-list:
1. Script for a Jester's tears (8:39)
2. He knows you know (5:22)
3. The web (8:48)
4. Garden party (7:15)
5. Chelsea Monday (8:16)
6. Forgotten sons (8:21)

Link.
"He knows you knows"

18 de mai. de 2010

YES - "Tormato" 1977

Chegando ao seu nono álbum, intitulado "Tormato", o Yes dava os primeiros sinais de que mudanças eram necessárias para a sua sobrevivência.

A rigor o álbum é excelente, riquíssimo musicalmente, mas houve muita especulação por parte da crítica e dos fãs, pois foi um trabalho concebido em cima de músicas de curta duração, não estava preso a um tema central, ao contrário o álbum é uma salada mista de músicas soltas que em um primeiro instante desagradou a muita gente.

O clima era tão estranho quando do lançamento do álbum, que as criticas não foram apenas externas, mas que os integrantes não estavam satisfeitos com o trabalho de edição e mixagem final do álbum e que a até arte final produzida para compor a capa do álbum foi motivo de muitas brigas.

Comenta-se que Rick Wakeman extremamente insatisfeito com o trabalho da capa feito pelo estúdio "Hipgnosis", que já havia preparado a capa do álbum anterior "Going for the one", atirou um tomate no desenho da capa, o que obrigou uma mudança no título do álbum que a princípio ia chamar-se "Yes Tor" e por conta deste ato de vandalismo passou a chamar-se "Tormato".

Isto pode ser verdade ou não, mas como li isso em várias fontes, decidi por publica-lo a título de curiosidade.

Mas essa confusão toda não impediu que o álbum fosse parar no TOP 10 da Inglaterra e dos EUA alavancado pelo sucesso da bela música "Don't Kill the Whale".

Realmente não há nenhum elo entre as músicas e que provavelmente esta mudança tenha causado muita insatisfação, mas que de forma alguma tira o mérito da trabalho da banda.

Ao final da "Tormato Tour", Jon Anderson e Rick Wakeman resolvem sair da banda e um "Drama" estava por acontecer, mas isso será o assunto da próxima postagem da saga Yes.

Este álbum contou com a formação clássica da banda, ou seja, Jon Anderson nos vocais e percussão; Chris Squire no baixo, piano em 'Don't Kill the Whale' e vocais; Steve Howe nas guitarras elétrica e acústica, mandolin e vocais; Rick Wakeman no piano, órgão, moog e sintetizadores e finalmente Alan White na bateria, percussão e vocais.

Set-list:
1. Future Times/Rejoice 6:46
2. Don't Kill the Whale 3:58
3. Madrigal 2:27
4. Release, Release 5:48
5. Arriving UFO 6:08
6. Circus of Heaven 4:32
7. Onward 4:05
8. On the Silent Wings of Freedom 7:52
Bonus Track:
9. Abilene 4:02
10. Money 3:14
Demos Paris Sessions Dec. 1979:
11. Picasso 2:12
12. Some Are Born 5:42
13. You Can Be Saved 4:20
14. High 4:30
15. Days [Demo Version] 1:00
16. Countryside 3:11
17. Everybody's Song 6:48
18 - Onward (Bonus Orchestral Version) 3:06

Parte 1 e parte 2.
 
"Don't kill the whale"
"On the Silent Wings of Freedom"

16 de mai. de 2010

Cantor Ronnie James Dio morre aos 67 anos

Imagem de José Francisco/UOL

Ronnie James Dio, um dos principais nomes do heavy metal, morreu neste domingo, aos 67 anos. A morte do cantor foi confirmada por sua mulher e empresária.

Dio revelou que estava com câncer no estômago em novembro passado, pouco depois de encerrar uma turnê do grupo Heaven and Hell --formado por ex-integrantes do Black Sabbath.

"Meu coração está partido", escreveu Wendy Dio no site do cantor. "Muitos amigos e familiares puderam se despedir antes dele morrer em paz."

"Ronnie sabia o quanto era amado por todos", disse Wendy. "Agradecemos o amor e apoio que todos vocês nos deram...Saibam que ele os amava e que sua música viverá para sempre."

O cantor estava em tratamento em um hospital de Houston, de acordo com seu site. Apesar de passar pela sétima sessão de quimioterapia, Dio estava confiante em voltar aos palcos. No começo deste mês, o Heaven And Hell cancelou uma turnê que começaria em 13 de junho.

"Esperamos que todos entendam e gostaríamos de agradecer os fãs e colegas da indústria fonográfica pelo apoio neste momento", disse o cantor em comunicado na época. "Com o amor e apoio de vocês vamos seguir em frente e vencer. Haverá outras turnês, mais música, mais vida e mais mágica."

A banda Heaven And Hell é formada atualmente pelos ex-integrantes do Black Sabbath Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo), Vinnie Appice (bateria) e Ronnie James Dio (vocal). O Heaven And Hell, que esteve no Brasil em maio do ano passado, continua trabalhando na produção de um DVD em comemoração aos 30 anos de lançamento do disco "Heaven And Hell", do Black Sabbath.

Dio ganhou fama em 1975, primeiro como cantor do Rainbow, banda de heavy metal criada pelo guitarrista Ritchie Blackmore, ex-integrante do Deep Purple.

Dio substituiu o cantor Ozzy Osbourne do Black Sabbath em 1980, no disco "Heaven And Hell", considerado por muitos críticos um dos melhores discos de heavy metal de todos os tempos.

O cantor também fez sucesso em carreira solo com sua banda Dio. Entre seus sucessos solo estão "Rainbow In The Dark," "The Last In Line" e "Holy Diver".

Muitas de suas canções mais conhecidas falam da luta entre o bem e o mal, incluindo "Heaven And Hell". Ele também se aproximou do imaginário medieval em canções como "Neon Knights," "Killing The Dragon" e "Stargazer."

"Ele era uma das grandes vozes do heavy metal", disse o guitarrista do Twisted Sister Jay Jay French, cuja banda excursionou com Dio em 1983, e tocariam juntos em festivais na Europa neste verão europeu. "Ele era a melhor pessoa que você poderia conhecer."

Dio organizou o evento beneficente "Hear N'Aid", em 1986, para arrecadar dinheiro para combater a fome na África, influenciado pelo sucesso da campanha "We Are The World".
Fonte: UOL-16/05/2010
 
"Don't talk to strangers"
"Rainbow in the dark"

15 de mai. de 2010

THE NICE - Keith Emerson with the Nice - 1968

Embalado por Triunvirat e ELP, porque não falar do The Nice que foi o início de carreira de Keith Emerson.

E verdade seja dita, o The Nice fundado em 1967 na Inglaterra é a origem do rock progressivo, pois foi a primeira banda a unir o rock com a música erudita com algumas pitadas de jazz.

Em 1968 é lançado o álbum "The Thoughts of Emerlist Davjack" que viria a ser o primeiro trabalho do movimento "Progressive Rock", por sinal uma raridade (quem tiver pelo amor de Deus me passe o link).

Compositores da musica clássica como Antonín Dvořák, Jean Sibelius, Tchaikovsky e Johann Sebastian Bach com suas obras serviram de inspiração e pano de fundo para arranjos psicodélicos que a banda produziu.

Carl Philipp, Emanuel Bach e Dave Brubeck representantes legítimos do jazz, também foram fonte de inspiração com seus trabalhos.

"Keith Emerson with The Nice" é uma compilação de um show da banda em 1968 trazendo algumas músicas dos dois primeiro álbuns e provavelmente sendo uma das últimas apresentações com a participação de Keith Emerson que num futuro muito próximo viria a montar o ELP.

A versão de "America" de Leonard Bernstein com o arranjo feito pela banda é impecável e está tanto no álbum postado como no vídeo abaixo.

A formação clássica da banda era composta por Keith Emerson no órgão, piano e vocal; Keith "Lee" Jackson no baixo, guitarra e vocal; David O'List - guitarra e vocal; Brian "Blinky" Davison na bateria e percussão.

Set list:
1. The Five Bridges Suite:
I. Fantasia - First Bridge (6:08)
II. 2nd Bridge (3:59)
III. Chorale - 3rd Bridge (3:30)
IV. High Level Fugue - 4th Bridge (1:02)
V. Finale - 5th Bridge (3:34)
2. Intermezzo Karelia Suite (9:00)
3. Pathetique Symphony No. 6, 3rd Movement (9:27)
4. Hang On To A Dream (12:43)
5. America (10:27)
6. My Back Pages (9:12)

Link.

The Nice -"America"

14 de mai. de 2010

MAHAVISHNU ORCHESTRA - "Visions of the Emerald Beyond" - 1975

A Mahavishnu Orchestra de John MacLauglin neste álbum tem a participação especialíssima de Jean Luc Ponty, tornando "Visions of the Emerald Beyond" uma verdadeira joia rara do jazz-rock.

Álbum muito fácil de escutar, agrada de primeira, muito variado, mesclando o jazz com sonoridades sinfônicas temperadas por batidas rock'n roll.

E mesmo sendo um álbum de música experimental foi executado com muita competência transformando no que poderia ser mais um equívoco musical em um clássico do jazz-rock.

Mas fica fácil de explicar tamanha sonoridade, pois neste álbum estiveram presentes Narada Michael Walden (bateria, piano, vocais), Ralphe Armstrong (baixo fretless), Jean-Luc Ponty (violinos elétrico e acústico) e Gayle Moran (piano e vocais principais) adicionados a um trio de cordas formado por Steven Kindler (violino), Carol Shieve (viola) e Phillip Hirsch (cello) e é claro John MacLauglin com suas guitarras.

Set-List:
01 - Eternity's Breath Part 1
02 - Eternity's Breath Part 2
03 - Lila's Dance
04 - Can't Stand Your Funk
05 - Pastoral
06 - Faith
07 - Cosmic Strut
08 - If I Could See
09 - Be Happy
10 - Earth Ship
11 - Pegasus
12 - Opus 1
13 - On The Way Home To Earth

Link.
MAHAVISHNU ORCHESTRA - Eternity's Breath Pt 1 & 2

13 de mai. de 2010

J.S. Bach - Toccata und Fuge BWV 565

Qualquer coisa que se diga a respeito do vídeo abaixo é pura embromação, portanto, aproveitem-o muito.

O organista chama-se Hans Andre Stamm.

EMERSON, LAKE & PALMER - Trilogy - 1972

Seria uma tremenda sacanagem minha falar tão bem do Triunvirat, defendê-lo de acusações de imitação de estilos em relação ao ELP na postagem anterior e não colocar algo deles para botar a prova.

Então ai está, "Trilogy", obra prima incontestável, inspiração pura de uma das legendas mais expressivas do rock progressivo, o ELP, é claro.

"Trilogy" é o quarto álbum da banda, gravado em 1972, para muitos o melhor trabalho da banda, o mais criativo.

Influenciados pela música clássica e embalados pelo sucesso de "Pictures at an Exhibition" de Modest Mussorgsky feito no ano anterior, produziram uma versão de "Hoedown" de Aaron Copland, simplemente magistral, impecável, obrigatória em todas as apresentações que viriam a diante.

Mas não param por ai, uma referência ao Bolero de Ravel fica explícita em "Abaddon's Bolero" que também uma pérola, coisa de gênio.

"From the beginning" foi a música que estourou nas paradas de sucesso da Europa, projetando o ELP mundo a fora definitivamente.

O nome da banda já diz tudo, mas de qualquer forma, não custa nada dar nome aos integrantes da banda, com Keith Emerson nos teclados, Greg Lake nas guitarras, baixo e vocal e Carl Palmer na bateria e percussão.
 
Apenas por curiosidade, por muito pouco a abreviatura do nome da banda não foi HELP, e o "H" seria de Hendrix, isso mesmo, Jimi Hendrix, que não entrou para a banda por problemas de agenda na época e em seguida por conta de seu prematuro falecimento.
 
Set-list:
1. The Endless Enigma, Part 1 (Keith Emerson, Greg Lake) 6:41
2. Fugue (Emerson) 1:57
3. The Endless Enigma, Part 2 (Emerson, Lake) 2:03
4. From the Beginning (Lake) 4:16
5. The Sheriff (Emerson, Lake) 3:22
6. Hoedown (Aaron Copland) 3:47
7. Trilogy (Emerson, Lake) 8:55
8. Living Sin (Emerson, Lake , Carl Palmer) 3:14
9. Abaddon's Bolero (Emerson) 8:08

Link.

"Hoedown"

12 de mai. de 2010

TRIUMVIRAT - "Ilusions On a Double Dimple" - 1973

Fundado em 1969 na Alemanha, o Triumvirat lança seu primeiro álbum em 1972 e encerra sua brilhante carreira em 1980.

Influenciados pela música do "The Nice" de Keith Emerson e pelo virtuosismo de Jurgen Fritz nos teclados, o Triunvirat conseguiu notoriedade e projeção internacional rapidamente.

Muitas vezes foram acusados injustamente de copiarem o estilo do ELP por conta da similaridade dos timbres dos teclados e até mesmo da forma como Jurgen Fritz tocava

Isso não procede, não é verdade, eles sempre tiveram uma forte personalidade e estilo.

Todos os álbuns lançados são verdadeiros clássicos do rock progressivo, com temáticas exclusivas que em nada se identificam com os trabalhos do ELP.

"Ilusions On a Double Dimple" é simplesmente uma pintura, uma obra de arte musical, não existe nada similar a este álbum ou a qualquer outro da banda. É só colocar na primeira faixa e conferir até o final. Recomendadíssimo!!!!

Rock progressivo de primeiríssima classe, não deixando nada a dever para qualquer outra banda (ELP, Yes, Camel, Pink Floyd e tantos outros) da época.

A banda para este trabalho contou com a presença de Jurgen Fritz nos teclados, Helmut Kollen no baixo, guitarras e vocal e Hans Bathelt na bateria e percussão.

Set-list:

1. Ilusions On a Double Dimple
a) flashback
b) triangle
c) illusions
d) dimplicity
e) last dance

2. Mister ten percent
a) maze
b) dawning
c) bad deal
d) roundabout
e) lucky girl
f) million dollars

Bonus tracks:

3. Dancers delight;
4. Tymothy;
5. Dimplicity;
6. Million dollars
"Million Dollars"

11 de mai. de 2010

MUTANTES - "Os Mutantes" - 1969

Esse álbum dos Mutantes tem um significado muito importante para mim, pois foi o motivo que me levou à música.

Eu devia ter uns 10 anos e meus irmãos mais velhos é que na verdade escutavam com os amigos e eu de longe ficava tentando escutar.

Quando eles não estavam em casa eu aproveitava para escutar sozinho e com medo de arranhar o disco (LP) eu tomava um puta cuidado para não ser descoberto.

Na TV, passava um comercial da Shell com a música "Algo mais", que foi o primeiro "jingle" feito especialmente por uma banda para uma campanha publicitária tornando os Mutantes pioneiros nesta atividade.

A música "Dois Mil e Um" não saía da cabeça o dia inteiro e aquela contracapa (abaixo) com a imagem de uns extraterrestres com seis dedos, orelhas pontudas como a do Dr. Spock era demais e no início dava um certo medo.

Na época valeu uns bons pesadelos com aquelas imagens da capa somadas aos episódios de "Perdidos no Espaço", era uma puta confusão mental.

Esse álbum é cem por cento experimental, com cada faixa remetendo a um estilo musical diferente, como baião, rock, MPB e até umas pitadas de progressivo é possível encontrar neste álbum. Acredito que com este trabalho, eles tenham definido o perfil da banda.

Foi o álbum que definitivamente uniu os Mutantes à "Tropicália" de Gil e Caetano projetando a banda dentro e fora do País.

A formação clássica da banda contava com Arnaldo Baptista no baixo, teclados, vocais; Rita Lee nos vocais, percussões e harpa; Sérgio Dias Baptista nas guitarras e vocais.

Complementavam a banda o Maestro Rogério Duprat por conta dos arranjos; Dinho Leme na bateria e Liminha na viola.


Set-list:
1."Dom Quixote" (Arnaldo Baptista/Rita Lee)
2."Não Vá Se Perder Por Aí" (Raphael Vilardi/Roberto Loyola)
3."Dia 36" (Johnny Dandurand/Mutantes)
4."2001" (Rita Lee/Tom Zé)
5."Algo Mais" (Os Mutantes)
6."Fuga nº2" (Os Mutantes)
7."Banho de Lua" (B. Filippi/F. Migiacci/Fred Jorge)
8."Rita Lee" (Mutantes)
9."Mágica" (Mutantes)
10."Qualquer Bobagem" (Tom Zé/Mutantes)
11."Caminhante Noturno" (Arnaldo Baptista/Rita Lee)

Álbum altamente recomendado!!!!!!!!! Link.

"Fuga nº 2"
"Algo Mais"

10 de mai. de 2010

YES - "Going for the One" - 1977

Depois de dois anos de jejum, "Going for the one", é o oitavo álbum de estúdio do YES e contou com o retorno de Rick Wakeman nos teclados.

Este álbum foi gravado na Suíça, onde Rick Wakeman  utilizou-se de um órgão de igreja dando uma nova roupagem às musicas com um resultado excelente.

Especificamente nas músicas "Parallels" e na suíte "Awaken" que passaram por este tipo de tratamento musical, o efeito produzido foi altamente positivo, dando uma grandiosidade melódica e estrutural às músicas.

Particularmente considero a música "Awaken" uma joia tão rara quanto toda a obra de "Tales From Topographics Oceans", por conta de sua complexidade e consistência musical.

"Going for the One" a faixa título do álbum até por sua sonoridade e timbre de guitarras, lembra um pouco o Led Zeppelin.

"Turn of the Century" e "Wonderous Stories" são duas belas músicas que complementam muito bem o álbum.

A formação da banda para este álbum contou com a participação de  Jon Anderson nos  vocais, percussão e harpa; Chris Squire no baixo e vocais; Steve Howe nas guitarras e vocais; Rick Wakeman nos teclados e Alan White na bateria e percussão.

Originariamente quando do seu lançamento em 1977 havia somente cinco faixas, mas em 2002 o álbum foi remasterizado e ganhou mais sete faixas bem interessantes.

Set-List:
01 - Going For The One
02 - Turn Of The Century
03 - Parallels
04 - Wonderous Stories
05 - Awaken
Bonus tracks:
06 - Montreux's Theme
07 - Vevey (Revisted)
08 - Amazing Grace
09 - Going For The One [Rehearsal]
10 - Parallels [Rehearsal]
11 - Turn Of The Century [Rehearsal]
12 - Eastern Number [Early Version Of 'Awaken']


"Awaken" - parte 1
 "Awaken" - parte 2

   

9 de mai. de 2010

FELIZ DIAS DAS MÃES

A todas as Mães do planeta, que hoje seja um dia muito especial, um dia de libertação e alegria, pois Deus estará presente em todos os corações maternos abençoando-os independente de religiões ou credos, pois ele é único, para dar conforto e esperança, retirando todo e qualquer sofrimento e angustia que as aflijam.

Sem medo, falo em nome de todos os filhos e filhas presentes ou não nesta vida, desejando um super "Feliz Dias das Mães".
"Imagine"

CAMEL - "Moonmadness" - 1976

Gravado no início de 1976, "Moonmadness" é o ultimo álbum gravado com a formação inicial da banda. Álbum altamente recomendável, inspiração pura em todas as faixas, aliás, cada faixa representa a característica de cada integrante da banda.

Como sempre digo, é um ótimo trabalho para quem não conhece a banda (acho difícil), mas se for caso, é amor a primeira vista.

O mais interessante neste tipo trabalho, é que toda vez que escuto este álbum, é como se fosse a primeira vez.

E foi exatamente neste no ano de 1976 que comecei a me interessar por este tipo de música e desta época em diante nunca mais parei de escutar rock progressivo.

Sempre arrumo um espaço de tempo escutar o "Moonmadness", seja em casa ou no trabalho, pois é o tipo de música que não provoca desconcentração, ao contrário, complementa o ambiente.

A formação da banda para este trabalho contou com a participação de Andrew Latimer: Guitarra, vocais de Peter Bardens no teclados e vocais; Andrew Latimern as Guitarras e vocais; Doug Ferguson no baixo e vocal; Andy Ward na Bateria e percussão.

Set-list:
1."Aristillus" (Latimer) – 1:56
2."Song Within a Song" (Bardens, Latimer) – 7:14
3."Chord Change" (Bardens, Latimer) – 6:44
4."Spirit of the Water" (Bardens) – 2:07
5."Another Night" (Bardens, Ferguson, Latimer, Ward) – 6:57
6."Air Born" (Bardens, Latimer) – 5:01
7."Lunar Sea" (Bardens, Latimer) – 9:10

O Link está originariamente postado no blog Muro do Classic Rock, onde é possível encontar diversos álbuns da banda. Vale a pena uma passada por lá, pois são varias discografias a disposição.  

"Lunar Sea"

7 de mai. de 2010

MIKE OLDFIELD - "Tubullar Bells" - 1973

O multi-instrumentista e compositor inglês Mike Oldfield, inicia sua brilhante trajetória na flor dos seus 17 anos com o álbum "Tubullar Bells, uma suíte de duas faixas, que em um futuro muito próximo viria a ser a trilha sonora de uns dos filmes mais polêmicos da história do cinema, "O Exorcista".

Mike Oldfield tem em seu currículo, nada menos que 27 álbuns gravados entre 1973 e 2008, começando sua carreira com o pé direito ao gravar "Tubullar Bells".

O reconhecimento internacional foi imediato, não só pela sua música, mas também pelo sucesso de bilheteria de "O Exorcista".

Fora o fato de ter composto a obra e com exceção de pouquíssimos instrumentos como, flauta, contrabaixo e bateria e vocais, todos os demais instrumentos foram tocados por ele.

Coisa de gênio, com talento e inspiração transbordando, conseguiu produzir uma das pérolas mais preciosas do rock.

Apesar de conter apenas duas faixas de longa duração, a música agrada demais a quem escuta, pois é extremante variada, muito rica em instrumentos proporcionando momentos de entretenimento muito intensos.

Aquele som do piano logo no inicio da música chega a dar arrepios, principalmente para quem assistiu ao filme.

Álbum que não pode faltar na coleção de quem goste de rock.

Set-list:

1. "Tubular Bells" (part 1) - 25:29
2. "Tubular Bells" (part 2) - 23:20

Link.
Trecho de "Tubullar Bells"

6 de mai. de 2010

YES - "Yesterdays" - 1975

Após o sucesso de "Relayer" em 1974, todos os membros da banda iniciaram seus projetos solo em conjunto com a turnê de divulgação do último álbum.

Como estava previsto um longo jejum até o lançamento de um novo projeto musical, foi lançada uma coletânea  chamada "Yesterdays" que focou prioritariamente os dois primeiros álbuns da banda, "Yes" e "Time and a Word" e também uma versão muito interessante de "América" de Paul Simon e a inédita "Dear Father" que não haviam sido incluídas nos álbuns anteriores foram inseridas nesta compilação.

É um álbum sem maiores novidades, bom para quem quer começar a conhecer a fase embrionária do YES.

Set-list:
01 - America
02 - Looking Around
03 - Time and a Word
04 - Sweet Dreams
05 - Then
06 - Survival
07 - Astral Traveller
08 - Dear Father


"Survival"

5 de mai. de 2010

PATRICK MORAZ - "History of the I" - 1976

Na postagem que fiz para o álbum "Relayer" do Yes, havia mencionado sobre este álbum de Patrick Moraz que tem sua temática focada nos ritmos brasileiros.

Patrick Moraz teve uma participação muito importante na vida do Yes, pois em um momento muito difícil para a banda, com a saída de Rick Wakeman, ele tinha a difícil missão de substituir naquele momento talvez uma das figuras mais notórias do cenário progressivo.

Pois bem, Patrick Moraz saiu-se muito bem, aliás, bem até demais, o que possibilitou alavancar sua carreira solo e bem pouco tempo depois, proporcionar sua entrada para o Moody Blues em 1978 e permanecer na banda até 1992.

"History of I" é um álbum surpreendente, extremamente variado, riquíssimo em percussão, muito chegado a um jazz-rock, simplesmente divertido.

Em geral quando eu sinto que um álbum é "divertido", isto significa para mim, que é um álbum de fácil audição que pode agradar a muita gente.

Tem de tudo um pouco, vamos lá: baião, macumba, rock, jazz, música clássica e é bem possível que se identifique outros ritmos, dependendo de quem escuta.

Quase que em sua totalidade o álbum foi gravado no Brasil, com a participação de vários percussionistas brasileiros e vocais de apoio para finalmente ser remasterizado na Europa.

Set-List:
01. Impact (3:31)
02. Warmer Hands (3:31)
03. The Storm (0:52)
04. Cachaca (4:07)
05. Intermezzo (2:49)
06. Indoors (3:44)
07. Best Years of Our Lives (3:59)
08. Descent (1:43)
09. Incantation (Procession) (1:51)
10. Dancing Now (4:38)
11. Impressions (The Dream) (2:49)
12. Like a Child Is Disguise (4:05)
13. Rise and Fall (5:34)
14. Symphony in the Space (2:56)

NEW LINK
"The storm/Cachaça (Baião)"

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