15 de mai. de 2011

SHADOW GALLERY - "Digital Ghosts" - 2009

Vamos agora fazer justiça ao Blogger, que após o apagão desta semana, talvez por conta de alguma manutenção em seus gratuitos servidores, havia desconsiderado os rascunhos das futuras postagens, porém, todas foram devolvidas intactas, sem perda de qualquer parte do material produzido, fato este que agradeço muito, portanto, justiça feita, vamos ao que interessa........... 

Ultimamente eu tenho procurado referências do rock progressivo em bandas mais jovens que não viveram o movimento anos setenta, mas que de alguma forma se identificaram com modelo musical e com algumas interferências conseguiram ajustar este modelo para uma sonoridade mais atual. 

Uma das bandas que eu identifiquei, foi o Shadow Gallery, formada em 1988, na Pensilvânia, USA, sendo contemporânea de bandas como Symphony X, Dream Theater e Queensrÿche, lançou seu primeiro álbum em 1992 pela gravadora Magna Carta e desde então, têm produzido trabalhos admiráveis e sofreu poucas baixas ao longo deste período, sendo que a última em 2008 foi a do vocalista, Mike Baker, que prematuramente sofreu um enfarto do miocárdio e faleceu aos 45 anos de idade. 

Este álbum que aqui apresento, "Digital Ghosts", lançado em 2009, por outra gravadora, é o último que lançaram e fiz questão de começar pelo último, justamente para distanciá-lo mais das influências progressivas dos anos setenta para poder testar esta hipótese e confesso que de forma positiva fiquei muito surpreso com este trabalho. 

Com muita personalidade e uma boa dose de virtuosismo de todos os músicos, este álbum torna-se uma boa referência para o movimento neoprog, pois este álbum está literalmente composto por músicas muito bem estruturadas com intrincados arranjos, solos de guitarra e teclados muito bem executados, notadamente feitos por músicos que sabem muito bem o que estão fazendo. 

Obviamente nota-se uma marcação da bateria bem mais acentuada e guitarras nervosas, sendo estas, umas das características dos tempos atuais, mas em geral, são músicas de média duração, com vocalizações coletivas muito bem feitas, com solos muito bem colocados e proporcionais aos temas de cada música que por sua vez, são construídas sob uma atmosfera bem propícia para seu enquadramento no cenário progressivo. 

Com um perfil como este, ficamos diante de uma excelente opção musical, feita por jovens músicos, isto, se levando em consideração que a maioria dos músicos da década de setenta está beirando os sessenta anos ou mais, podemos considerar que os integrantes do Shadow Gallery são jovens talentosos músicos.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!

Musicians:
Brendt Allman / guitars, vocals
Carl Cadden-James / bass, vocals, flute
Gary Wehrkamp / guitars, keyboards, vocals
Brian Ashland / lead vocals
Joe Nevolo / drums
Guest musicians:
Ralf Scheepers / vocals
Clay Barton / vocals

Tracks: 
1. With Honor (9:59)
2. Venom (6:21)
3. Pain (6:22)
4. Gold Dust (6:45)
5. Strong (6:50)
6. Digital Ghost (9:37)
7. Haunted (9:36)

LINK

"Gold Dust"

"Pain"

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