29 de nov. de 2010

EDGAR FROESE - "Stuntman" - 1979

Para os amantes da música eletrônica, aqui está mais uma pérola musical   do gênio alemão, Edgar Froese, com seu álbum "Stuntman", acompanhado apenas de Klaus Kruger na bateria para mais uma demonstração de talento e criatividade.

Em paralelo com seu trabalho no Tangerine Dream, Edgar Froese nas horas vagas, dedica o seu precioso tempo a mais experimentalismos e invenções musicais que de alguma forma acabam se agregando ao trabalho rotineiro de sua principal banda, enriquecendo mais ainda a sua obra.

Este álbum, "Stuntman", gravado em 1979, um belíssimo álbum, repleto de arranjos e harmonizações com o toque de Midas que só os grandes mestres da música têm, pois não é para qualquer um desenvolver um trabalho musical com características de certo modo extravagantes e complexas e ainda por cima ter que levar nas costas o peso de um Tangerine Dream que tem um imenso público que é fiel à sua obra, mas muito exigente e ávido por grandes performances musicais, sempre esperando de seu gênio uma nova  e iluminada perspectiva sonora.

Cada novo álbum tem que ter um sólido enredo, uma nova história, uma nova dimensão musical que nos envolva e nos leve para uma viagem musical que comece na primeira faixa e vá até última com gosto de quero mais.

Este trabalho em  especial, Edgar Froese  provavelmente dedicou todo seu potencial criativo, tornando este trabalho um dos melhores que já produziu ao longo de sua brilhante carreira.

Musicians
Edgar Froese / synthesizer, guitar, piano, keyboards, vocals
Klaus Kruger / drums

Track-list:
1. Stuntman (4:18)
2. It Would Be Like Samoa (10:46)
3. Detroit Snackbar Dreamer (6:33)
4. Drunken Mozart in the Desert (10:00)
5. A Dali-Esque Sleep Fuse (8:33)
6. Scarlet Score for Mescalero (4:20)

LINK.

"Stuntman"

"Drunken Mozart in the Desert"

3 comentários:

  1. Já tive em vinil, hoje possuo em mp3. O disco é bom mesmo. A faixa q mais gosto é do Mozart bêbado no deserto(onde q Froese tirou isso?rs). Edgar Froese é um senhor músico, digno de louvor. Gosto mais ainda do "Aqua", q do "Stuntman", q já entra na fase mais comportada de Edgar Froese. Apesar de ter criado bonitos discos dos anos 80 em diante, mestre Froese perdeu sua ousadia, aposentou o mellotron há muitos anos(e pra mim, ele era um expert na execução do instrumento), deixou de lado os vintage teclados; enfim, se modernizou, ficou mais careta. Ainda assim, é um músico q merece todo nosso apreço, um músico muito dinâmico, q não para. Gosto muito dele como guitarrista também. Seu estilo de tocar piano é muito peculiar, denotando muita sensibilidade.

    Excelente post e magnífica resenha!

    Abraços, malungo!

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  2. A bem da verdade eu inicialmente tinha certa resistência para esse tipo de música, mas como tem algumas coisas na vida que não conseguimos resistir e a cada novo álbum do TD uma nova surpresa era revelada, não tive outra alternativa, senão escutar tudo que Edgar Froese produz......

    Gosto muito de tudo que ele faz..... mesmo com algumas deficiências impostas pelos novos tempos.....

    Abraços,

    Gustavo

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  3. ainda tenho na memoria, o excelente concerto dos T. D. começou a surgir bandas estrangeiras em Portugal, em 1980 ... vi o meu primeiro concerto, joe jackson, o segundo lena lovich, peter gabriel, depois mike oldfield e a seguir os tangerine dream, que vi ao vivo em 1980 ainda tenho o bilhete. Em 1975 tocaram os Genesis em Cascais, mas ainda tinha 13 anos... depos Amon Dull, e pouco mais

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