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25 de ago. de 2020

VELUDO - A história de uma Banda - 2020

 CAPÍTULO II - "As 10 Fases do Homem Comum"


Neste capítulo, chamado “As dez Fases do Homem Comum”, composta originariamente em 1974, temos mais uma bela suíte com seus quase 10 minutos de duração e já mostrando nos seus primeiros acordes a que veio, me impressionando bastante, pois as associações com outras bandas de peso, que eu prefiro não citar, vieram a cabeça com muita clarividência, dando um verdadeiro passeio musical no que havia de melhor quando de sua criação.

O que me atrai nas músicas do VELUDO e em especial nesta música, é a possibilidade do imprevisto, pela mistura de estilos musicais sutilmente entrelaçados, criando uma atmosfera musical distinta a cada instante.

Nota-se que passado tanto tempo, há uma preocupação pela busca dos timbres dos instrumentos usados na década de setenta para manter a originalidade da composição e não comprometer sua história, levando-se em conta que basicamente é uma suíte instrumental que carece destes cuidados para não perder sua sonoridade e identidade. 

E o mais interessante disso tudo é o tempo que separa a sua criação de digamos assim, de sua última execução pública registrada, pois são 44 anos e a música continua atual, não deixa aquela impressão de uma música antiga, de uma outra época, fato este que por ser atemporal e de vanguarda não se recente de sua longevidade.



Essa suíte tem como autor, o Nelsinho Laranjeiras, produtor e baixista da banda, que com muito empenho tem mantido a chama do VELUDO acesa esses anos todos e, para tanto nesta gravação que originou o áudio deste vídeo, estava acompanhado de músicos de primeira linha e o resultado, não poderia ser outro: Show.

Só resta fazer justiça e dar nomes a quem de direito, portanto, além de Nelsinho laranjeiras, tivemos também, Silvio Mazzei, Ronaldo Scampa, Fernando Vinhas, Silvio Romero,  Sergio Conforti e Antonio Giffoni, em uma apresentação, que posso dizer, antológica, no Teatro Ipanema em novembro de 2018 na comemoração dos 50 daquela casa e, que vão aparecer em mais alguns capítulos desta saga, chamada VELUDO.

Tudo isso e muito mais, está disponível no CD duplo, “Veludo ao Vivo 1975 a 2018”, indo muito além de ser mais um álbum, pois é um documento histórico do rock progressivo no Brasil, dedicado aos amantes da música, aos historiadores e aos pesquisadores da nossa cultura.

Histórico da composição: 

“Foi em 74, após receber o convite do meu amigo e parceiro Elias para entrar para o Veludo que comecei a escrever está suíte. O grupo tinha estreado há apenas duas semanas e dois componentes já estavam de saída. Pestana no sax e Pedro Jaguaribe no baixo. Claro!!! Estamos juntos novamente. Desliguei o telefone e imediatamente corri para o violão. 

Teria que encontrar um velho ídolo. Gustavo Shoroeter do The Bubles (A Bolha) que era considerado um dos melhores bateristas do rock nacional e Paul de Castro, que eu não conhecia, mas já tinha recebido todos os elogios possíveis do Elias. 

Já que iria enfrentar essas feras, tratei de terminar a suíte “As 10 Fases do Homem Comum” que consistia em 10 movimentos com ritmos e harmonias diferentes para contar uma história imaginária.

A história de um homem comum, durante uma vida comum, que com certeza, todo ser humano passa na sua existência. Misturando compassos alternados de rock, baião, Jazz, frevo e música folclórica, fui terminando a composição. 

Seria um grande desafio tocar aquilo tudo ao vivo. Precisaria de muitos ensaios e disciplina. Mas no primeiro dia de ensaio, vi que isso ia demorar. Precisava primeiro aprender o repertório que eles já dominavam. 

Foi então que baixando as influências de Paul McCartney e Chris Squire comecei a mudar tudo que vinha pela frente. Paul e Gustavo sentiram que eu ia dar trabalho. Elias, orgulhoso, apoiava e intimamente pensava: “Tá vendo! Esse é o cara!” Não que o Pedro Jaguaribe fosse ruim, pelo contrário. 

Mas o som que seria a marca registrada do Veludo durante anos, teria que passar por um estilo de baixo diferente. Sendo assim, essa suíte ficou parada esperando o momento certo, que surgiria após a saída do Paul e Elias, quando eu assumi as rédeas do grupo e tive que montar um novo repertório. 

Finalmente pude executá-la ao vivo, nos shows do Veludo. Com o fim do grupo em 78, tive que esperar outro momento para retornar a este projeto que acabou surgindo quando passei a trabalhar com o genial Marcio Montarroyos. 

Ele me apresentou a David Sion, dono de um pequeno estúdio de 4 canais, que me liberou algumas horas de gravação, foi então que juntamente com os ex companheiros de Veludo: Paul de Castro (violino e guitarra) Paulinho Muylaert (flauta e guitarra) Flavia Cavaca (voz e percussão) convidei Constant (teclado ex O Peso), Marcio Montarroyos (trompete), Rui Motta dos Mutantes (bateria) e meu eterno ídolo Sérgio Dias para cantar a última parte da suíte."

Nelsinho Laranjeiras




 LINKS DA BANDA 

Tidal: https://tidal.com/browse/artist/5416022

Spotfy: https://open.spotify.com/artist/4OYkC0MLwDNh5JvUCCezvY

Instagran: @bandaveludo (Aqui é possível adquirir o CD!)

Facebook: Banda Veludo

Contato para Shows: nelsonlarajeiras@hotmail.com  

RENAISSANCE DISCOS
Rua Conde de Bonfim, 615 - loja 109 - Tijuca - Rio de Janeiro - RJ
Whatsapp: 21- 99776-6973 - Claudio Fonzi

18 de ago. de 2020

VELUDO - A história de uma Banda - 2020

   CAPITULO I - O Monte

                                                            

O Capítulo I chama-se “O Monte”, uma bela suíte de pouco mais de dez minutos, que revela as influências musicais para a formação do DNA da banda em meio a efervescência e a loucura dos anos 70, talvez a década musicalmente mais inspiradora e definitiva para o mundo do rock.

Especificamente para a vertente progressiva do rock, certamente foi a mais privilegiada, onde predominavam estéticas musicais extremamente sofisticadas, com temáticas complexas, que possibilitavam verdadeiras viagens sonoras rumo ao imaginário e com esta música não é diferente, pois cumpre perfeitamente com o seu papel, ou seja, um passaporte para uma viagem sem sair do lugar. 

Só que para essa magia acontecer, seus compositores e músicos, obrigatoriamente tem que ter, criatividades, habilidades e inteligência muito acima da média e digo até, tem que ser fora da curva.

E é neste momento  que se separa os fortes dos fracos e, diversos nomes de peso surgem, a cena progressiva ganha espaço internacionalmente e nós no Brasil, ganhamos o VELUDO



"O Monte” tem como autores, Nelsinho Laranjeiras, Miguel Pedra e Paulinho Muylaert, que sem cerimônia alguma, abusaram desta estética musical, que neste vídeo de forma sinérgica e espontânea, se associa às imagens com muita leveza, levando a própria música a um plano superior.

A versão apresentada está contida no CD duplo "Ao Vivo - 1975" e "Penetrando por todo o caminho sem fraquejar - 2017/2018", que marca a trajetória da banda em dois momentos distintos e históricos para a música no Brasil.

Na verdade, quem ama a música e a tem como um alimento da alma, não pode ficar de fora dessa rica história que vai ser contada na forma de sete vídeos produzidos pela banda e, que serão disponibilizados para as redes sociais e blogs fazerem a divulgação de sua história, de seus músicos e de suas composições de forma livre, ou seja, este vídeo e sua música e os outros que virão, serão compreendidos de diversa formas, o que vai enriquecer definitivamente essa história. 

A rigor, é bem difícil rotular a banda, pois as influências são muitas e em dados momentos em que a sensação pode ser de parecer com a banda A ou B daquela época,  ela  se confunde com a própria identidade da banda  por conta da fusão das diversas influências, tornando-a única. 

Certamente os próximos vídeos irão esclarecer este sentimento que tive no primeiro contato com a música da banda e,que escrevo agora, principalmente para quem ainda não conhece o rico trabalho do VELUDO

Histórico desta composição: 

"Início dos anos 70. Nelsinho Laranjeiras, Miguel Pedra e Paulinho Muylaert estão formando um novo grupo. Nelsinho convida seu velho parceiro Ari Mendes (casado e com filho pequeno) para se unir ao grupo. 

“Nós precisávamos de um lugar para montar um estúdio, e o Ari, de um lugar para morar. Juntamos as propostas”. Lembra Nelsinho. 

Ari descobre uma casa no bairro do Rio Comprido. Situada em frente a torre da Embratel no alto de um morro. É o lugar ideal. Todos dividiriam o aluguel. 

Estúdio pronto, e logo os ensaios varam pela noite. Algum tempo depois surge o convite para a banda se apresentar em um Festival de Rock em Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio. 

Lá chegando, estão todos ansiosos para a estréia. O apresentador vem e avisa: "O próximo a entrar são vocês! Qual é o nome da banda?" Nome??? 

"Tínhamos pensado apenas na música e nos arranjos, ninguém havia se ligado que uma banda tem que ter um nome. Que mico... Um olhando para a cara do outro, meio sem graça". Relembra Nelsinho 

Quando o apresentador pergunta novamente: Qual é o nome da banda? Miguel Pedra diz: “Penetrando por todo caminho sem fraquejar” Esse é o nome da banda!

 O cara fica perplexo. Miguel torna a repetir, convicto. O apresentador, resignado, sobe no palco e apresenta. Com vocês... O grupo... “Penetrando por todo caminho sem fraquejar” 

Abriram o show tocando a suíte “O Monte”, e quatro anos mais tarde continuariam a abrir os seus shows com esta mesma música, mas agora com o nome de outra banda: VELUDO"
Nelsinho Laranjeiras



EXTRA: O Blog 2112, fez uma entrevista exclusiva com o Nelsinho Laranjeiras que está simplesmente imperdível, com muitas histórias e fatos que marcaram a trajetória da banda, desde a década de 70 até os dias de hoje: 


 LINKS DA BANDA 

Tidal: https://tidal.com/browse/artist/5416022

Spotfy: https://open.spotify.com/artist/4OYkC0MLwDNh5JvUCCezvY

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17 de mai. de 2020

VELUDO – “Ao vivo – 1975 – Festival da Banana Progressiva e Penetrando Todo Caminho Sem Fraquejar Ao Vivo 2017-2018” - 2020


Tenho escrito muito pouco aqui no blog por falta de estímulo musical, entretanto para minha surpresa, um grupo brasileiro e carioca, nunca poderia ter saído do meu radar, mas infelizmente escapou e, lá se vão mais de 45 anos de atraso em relação a banda VELUDO, portanto saio da toca mais uma vez.

Bem, tudo começou quando o perfil da banda apareceu em meu Instagram, e claro, tudo que se refere a música, sempre me chama muito atenção, e como era uma propaganda deste álbum, logicamente veio o susto, quando escutei o som, e quando dei por conta, tinha voltado para os anos 70. 

Não foi saudosismo, foi a nítida sensação de voltar no tempo e sentir o clima setentista ocupando o seu espaço, como se eu estivesse de volta ao meu doce bairro da Muda, no Rio de Janeiro, cercado de meus amigos e lógico, dos meus vinis. 

Entendo que acabei de passar recibo pela minha de minha ignorância em relação a uma BANDA, com letras maiúsculas mesmo, com uma incrível trajetória e uma gigantesca perseverança em se manter viva. 

Esse álbum duplo, antes de qualquer coisa, é um documento histórico musical, simplesmente imperdível e suas músicas para quem ainda não conhece o VELUDO, será uma gratíssima surpresa e para quem já conhece, vai se lembrar de um ícone do rock progressivo brasileiro, que já fez de tudo nessa vida, inclusive junto a outros ícones, como Mutantes, Terço e outras feras da música. 


Em algum momento em um dos vídeos postados, quem aparece tietando a banda é nada mais, nada menos que Sergio Dias Baptista, anotando o que via e ouvia em shows do VELUDO, para pegar inspiração, vejam só! 

Cabe lembrar que o VELUDO, iniciou seus trabalhos em 1974 e findou sua trajetória de forma prematura em 1978 sem lançar sequer um álbum naquele momento e, como muito bem dito no encarte do primeiro cd, é preciso entender o contexto cultural em que estavam inseridos, vivendo nos tempos do underground, das loucuras que aconteciam no Pier de Ipanema; da contra cultura e muito bem lembrado, da época da ditadura militar. 

Há uma sequência de vídeos contando a história da banda em forma de documentário que é simplesmente sensacional, mas esse ressurgimento da banda tanto tempo depois, tem nomes e sobrenomes, os quais faço questão de mencionar, pois é o mínimo que podemos fazer, além de comprar essa raridade de álbum, portanto,  cito o Nelsinho Laranjeiras, baixista e compositor, que liderou a banda e é o maior responsável por perpetuar a sua história, assim como, Claudio Fonzi, produtor Zaher Zein, pesquisador e patrocinador de projetos de rock progressivo, apelidado de Indiana Jones, pois realmente fez um resgate arqueológico para a criação deste belíssimo álbum.


O álbum está divido em dois cd’s, sendo o primeiro com 10 faixas, extraído gravação ao vivo em 1975, no Festival da Banana Progressiva, no teatro da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e, nesta época, salvo algum engano meu, a banda estava composta por Nelsinho Laranjeiras no baixo; Paul de Castro voz e guitarra; Elias Mizrahi nos teclados e voz e Gustavo Schoroeter na bateria. 

O segundo cd, não menos legendário e emblemático, nos brinda com gravações ao vivo, extraídas de shows em setembro de 2017 no Teatro Solar e em novembro de 2018 no Teatro Ipanema, com a integra do álbum “Penetrando Por Todo o Caminho Sem Fraquejar” de 2016, fora vários outros petardos incríveis, incluindo duas faixas bônus. 

Para este cd, a banda teve duas formações distintas, com Nelsinho Laranjeiras no baixo e direção musical; Antonio Giffoni nos teclados, Sergio Conforti na bateria; Silvio Romero na guitarra, Pamela Fer no vocal solo; Alexandre Valladão na guitarra e Foguete Barreto na percussão para o show do Teatro Solar em 2017. 

Por ocasião do Show do Teatro Ipanema em 2018, o VELUDO estava formado, com Nelsinho Laranjeiras no baixo e direção musical; Fernando Vinhas nos teclados; Sergio Conforti na bateria; Silvio Romero na guitarra e violão; Silvio Mazzei no vocal solo; Antonio Giffoni na guitarra. 

Essa obra, sintetiza de forma muito concisa a história da banda, em duas épocas bem distintas que se fundem em uma única, pois a ligação entre os dois momentos é inconfundível e, a qualidade musical permaneceu a mesma. 


Normalmente, a primeira impressão é a que fica, portanto o que posso dizer do primeiro contato com a música do VELUDO, é que fiquei perplexo com o que escutei, pois em se fechando os olhos, poderia estar ouvindo naquele momento Jethro Tull, Gentle Giant, PFM, Yes e Rick Wakeman tudo ao mesmo tempo e isso tudo só em um trecho de um dos vídeos que assisti. 

Obviamente, o VELUDO tem sua identidade própria, com o seu DNA muito bem definido, mas a sensação que senti, é fruto da destreza de seu integrantes em produzir a música característica de sua época, com uma fidelidade única e precisão cirúrgica na escolha dos timbres e arranjos musicais, portanto não havia como não se identificar em diversos trechos da música, toda a energia e poder viajante que até agora só os anos 70 conseguiu proporcionar. 

Cabe aqui abrir um rápido parêntesis, apenas para divagar sobre a importância da comunicação, pois levando-se em conta que eu tinha uns 14/15 anos na época, era morador da Tijuca, mais precisamente na Muda, no Rio de Janeiro, já curtia muito o rock progressivo, e não ter o menor registro de um fenômeno musical como o VELUDO, é no mínimo lamentável, ou seja, se já tivéssemos uma internet nos anos setenta, não seria de admirar, por exemplo, dar de cara com um vinil da banda intitulado hipoteticamente de “Veludo Live At Rainbow Theatre – 1976”, pois certamente teriam atravessado o atlântico e se juntado a nata do rock progressivo europeu. 



Voltando a realidade para finalizar esse imbróglio todo que criei, é muito importante dar os créditos para quem atua e colabora fora da frente dos palcos, para que chegue até as nossas mãos, um produto de qualidade, desde a embalagem plástica que envolve o cd até o seu precioso conteúdo. 

Coisa rara hoje em dia, é abrir um cd e encontrar um encarte, entretanto neste caso, são dois encartes muitos legais, com um pouco da história da banda, fotos de época e fotos atuais relatando os acontecimentos das duas épocas. 

É preciso lembrar também que o VELUDO é a fusão de vários músicos, oriundos de outras bandas e alguns outros que isoladamente também contribuíram pela sua essência e existência, portanto cito os seguintes nomes:

      CD1:
  • Faixa bônus, "As 10 Fases do Homem Comum", com Flavia Cavaca na Percussão, Rui Motta na bateria e Constant  Papineau nos teclados e a participação especial de Sergio Dias Baptista no vocais e Marcio Motaroyos no trompete;  
  • Faixa bônus, "Força, Luz e Calor", com Renato Piau na guitarra e Charles Chalegre na bateria;
     CD2:
  • Faixa bônus, "Beija Flor", com Miguel Pedra nos vocais; Ari Mendes no violão; Afonso Correa na bateria e Constant  Papineau nos teclados
Só resta agradecer muito a todos os envolvidos diretos e indiretos que participaram desta iniciativa em criar um projeto desta grandeza em um País que a cada dia que passa, se distancia cada vez mais da cultura, pois o rock, seja de que vertente for, é cultura sim!

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e-mail: renaissance.claudio@hotmail.com
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VIDEOS DA BANDA

Vídeo promocional do CD

 

Veludo  -  A Lenda do Rock Progressivo


Veludo  -  A História Oficial

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