Dia treze de julho é considerado como o Dia Mundial do Rock e ele foi estabelecido à partir de uma iniciativa do músico, Bob Geldof, o criador da famosa música, "I don't like Mondays", que nesta data no ano de 1985, lançava a primeira edição do Live Aid, com um show simultâneo em dois países, a Inglaterra e os EUA, para levantar fundos para reduzir a fome na Etiópia.
Vinte anos depois, em 2005, o mesmo Bob Geldof, comandou e produziu o Live 8, com a presença de mais países e artistas, tendo como objetivo pressionar o grupo dos 8 países mais ricos do mundo a concederem o perdão financeiro das dívidas externas dos países mais pobres para tentar erradicar a fome e a miséria reinantes nestes países.
Vale lembrar que este segundo evento, proporcionou o que seria improvável de acontecer, a reunião do Pink Floyd, após mais de vinte anos de separação que contou com toda a sorte de brigas e confusões, mas que, por um curto e emocionante momento, conseguiu unir Roger Waters aos demais membros da banda, o que por si só para o mundo da música, foi algo incrível, um sonho aparentemente impossível de acontecer. Entretanto, eu não lembro se o objetivo principal deste evento em conseguir o tão esperado perdão financeiro foi atendido pelos líderes do G8.
Aproveitando esta data especial, apesar de que para a maioria das pessoas e para mim também, todo dia, é dia rock, resolvemos homenagear simultaneamente duas bandas, o “Queen” e o “Iron Maiden”, como os ícones comemorativos e "celebratórios" (essa eu roubei de Saramandaia) desta tão importante data.
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Bob Geldof |
Se alguém perguntasse qual ligação teriam estas duas bandas, facilmente eu responderia a esta pergunta e de maneira muito simples: “Nenhuma”, porém, meu amigo e Mestre Cervejeiro, Carlos, mais conhecido por "ANC. O Verdadeiro", pois existem algumas imitações baratas (trolls) espalhados pela rede, anda cobrando, aqui e em outros blogs postagens para o Iron Maiden e aproveito também a oportunidade para dedicar a resenha do Queen a um velho Lobo, mais conhecido pelo epíteto de "DEAD", um tanto biruta de vez em quando, mas principalmente um grande amigo, então meus camaradas, especialmente para vocês em nome da nossa amizade, o Queen e o Iron Maiden.
QUEEN - "At The BBC"

Foi muito fácil notar logo no primeiro álbum, o potencial musical de Fred Mercury, Roger Taylor, John Deacon e Brian May, que há pouquísimo tempo atrás foi merecidamente homenageado no blog VALVULADO, mas o que talvez fosse difícil de se prever é como e de que modo chegariam até onde realmente chegaram, ou seja, no topo, mas não foi nada fácil, pois foram décadas de total dedicação à música.
O Queen após todos esses anos e trabalhos publicados dispensa maiores ou menores comentários, entretanto, vale rememorar que eles são os criadores de álbuns absolutamente fantásticos, feitos em um período de uns treze anos seguidos de altíssima criatividade e a expectativa que se formava no intervalo de um álbum para outro era imensurável, pois o que mais eles poderiam fazer???
A satisfação em ter um álbum destes nas mão era tanta que em uma ocasião, acho que quando do lançamento do álbum, "News of The Worlds" eu cheguei ao cúmulo de pegar um ônibus, sair de Petrópolis e voltar para o Rio de Janeiro, somente para poder comprar logo o álbum, mesmo sabendo que ainda iria ficar umas duas semanas sem poder escutá-lo, pois onde estava hospedado de férias não tinha uma "vitrola" ou "pick-up", para os mais jovens, pois só o prazer em ter aquele álbum (LP) e começar logo a fuçar sua ficha técnica e as letras era o máximo.
Dentre estes álbuns, eu citaria sem medo algum, praticamente todos como, “Queen”, “Queen II”, “Sheer Heart Attack”, “A Nigth At the Opera”, “A Day At The Races”; “News Of The World”, “Jazz”; “The Game”; “Flash Gordon”; “Hot Space”; “The Works”; “A Kind Of Magic”, entretanto após este período a banda entrou em um natural declínio por conta de questões mercadológicas, mas muito provavelmente por conta do avançado estágio da grave doença que precocemente privou o mundo de uma das maiores vozes da música em todos os tempos, Fred Mercury.
Logicamente a discografia da banda não para por ai, levando se em conta, os demais álbuns de estúdios que não mencionei, álbuns "alive", compilações diversas, CDbox, milhares de tributos, DVD's, bootlegs e tudo mais, que complementam uma das mais perfeitas discografias já produzidas no universo do rock.
A satisfação em ter um álbum destes nas mão era tanta que em uma ocasião, acho que quando do lançamento do álbum, "News of The Worlds" eu cheguei ao cúmulo de pegar um ônibus, sair de Petrópolis e voltar para o Rio de Janeiro, somente para poder comprar logo o álbum, mesmo sabendo que ainda iria ficar umas duas semanas sem poder escutá-lo, pois onde estava hospedado de férias não tinha uma "vitrola" ou "pick-up", para os mais jovens, pois só o prazer em ter aquele álbum (LP) e começar logo a fuçar sua ficha técnica e as letras era o máximo.
Dentre estes álbuns, eu citaria sem medo algum, praticamente todos como, “Queen”, “Queen II”, “Sheer Heart Attack”, “A Nigth At the Opera”, “A Day At The Races”; “News Of The World”, “Jazz”; “The Game”; “Flash Gordon”; “Hot Space”; “The Works”; “A Kind Of Magic”, entretanto após este período a banda entrou em um natural declínio por conta de questões mercadológicas, mas muito provavelmente por conta do avançado estágio da grave doença que precocemente privou o mundo de uma das maiores vozes da música em todos os tempos, Fred Mercury.
Logicamente a discografia da banda não para por ai, levando se em conta, os demais álbuns de estúdios que não mencionei, álbuns "alive", compilações diversas, CDbox, milhares de tributos, DVD's, bootlegs e tudo mais, que complementam uma das mais perfeitas discografias já produzidas no universo do rock.

IRON MAIDEN

O Iron Maiden desde seus primórdios, ainda com Paul Di'Anno à frente dos vocais, naturalmente já se destacava no meio artístico musical e posteriormente com a entrada de Bruce Dickinson, a projeção da banda foi amplificada de tal forma que até hoje, os shows somente acontecem em estádios de futebol para poder conter a sua incontável legião de fãs.
Tentando descobrir mais sobre a banda, eu li que eles não tinham o hábito de se drogar e que este foi o motivo da saída de Paul Di'Anno, pois segundo relatos, ele estava se afogando em cocaína e não conseguia mais acompanhar o ritmo frenético de ensaios, gravações e shows da banda, mas não tenho como afirmar se é verdade ou não, levando-se em conta que o ambiente da internet não é um meio acadêmico em que podemos confiar.
Tentando descobrir mais sobre a banda, eu li que eles não tinham o hábito de se drogar e que este foi o motivo da saída de Paul Di'Anno, pois segundo relatos, ele estava se afogando em cocaína e não conseguia mais acompanhar o ritmo frenético de ensaios, gravações e shows da banda, mas não tenho como afirmar se é verdade ou não, levando-se em conta que o ambiente da internet não é um meio acadêmico em que podemos confiar.
Era uma característica do Iron Maiden, criar álbuns conceituais, com temas centrais bem definidos, o que a diferenciava de outras bandas do mesmo gênero e dentre estes álbuns, podemos citar alguns como, “Piece of Mind”, “Powerslave” e “Somewhere In Time”, que vão muito além de álbuns de rock pesado, com toda uma envoltória de estudos, cenários imaginários e inovações tecnológicas onde até guitarras sintetizadas foram utilizadas no álbum, “Somewhere In Time”, em uma clara demonstração de personalidade e maturidade profissional da banda.
No caso do Iron Maiden, foram escolhidos para esta homenagem, dois EP’s, promocionais de divulgação dos álbuns “Powerslave” e “Piece of Mind”, por uma razão bem especial, pois no primeiro EP, há uma referência ao Nektar com a música, “King Of Twilight”, extraida do álbum, "A Tab in The Ocean", lançado em novembro de 1972, dando mostras de que nem só de metal vivia o Iron Maiden.
No segundo EP, foi a vez do Jethro Tull ser homenageado, com uma versão metálica para a música, “Cross-Eyed Mary”, que segundo eu soube, Ian Anderson, havia ficado muito puto com esta profanação, mas se houve algum sacrilégio ou não, isso eu não posso afirmar, mas o que eu sei é que esta versão heavy metal da musica do Jethro Tull ficou sensacional e isto eu não posso negar.
Essas demonstrações de coragem do "Iron Maiden" em produzir esses "covers" de músicas de vertentes musicais tão distantes e tão distintas, acabaram por me estimular a uma ídéia de como seria o caminho inverso, com músicos do rock progressivo, fazendo um "Tributo", acrescentando alguns sintetizadores, Hammonds, Moogs e sua tradicional teatralidade à músicas como, "Children of the Damned"; "Run to the Hills"; "Revelations"; "Flight of Icarus"; "The Trooper"; "Rime of the Ancient Mariner"; “Alexander the Great", "Signal Of the Cross"; "The Clansman"; "Fars Of The Dark"; "Runs To The Hills" e tantas outras que facilmente virariam épicos progressivos, pois são músicas que tem origem e um DNA de altíssima qualidade.

01 - My Fairy King
02 - Keep Yourself Alive
03 - Doin' Alright
04 - Liar
05 - Ogre Battle
06 - Great King Rat
07 - Modern Times Rock 'N' Roll
08 - Son And Daughter
EP - IRON MAIDEN - ACES HIGH
01 Aces High
02 King Of Twilight
03 Number Of The Beast (Live)
04 Listen With Nicko (Part VI)
EP - IRON MAIDEN - THE TROOPER
01 The Trooper
02 Cross-Eyed Mary
03 Listen With Nicko (Part V)
QUEEN
IRON MAIDEN
BOB GELDOF