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Ao longo dos mais de 40 anos de trabalho, não só sua formação, mas também os estilos da música produzida foram variando, criando fases muito distintas.
Inicialmente a música era experimental, psicodélica e estava extremamente influenciada pela música do Pink Floyd da era de Sid Barett, onde se destacaram os álbuns "Alpha Centauri" de 1971 e "Zeit" que é uma sinfonia eletrônica espacial, produzida em um LP duplo, lançada em 1972.
Em sua fase seguinte, a banda já com uma identidade formada, consegue produzir um material mais acessível, mesmo que, com longas suítes, percebe-se a maturidade alcançada, pois o grupo dá um novo rumo a sua sonoridade sem estar influenciado pelo trabalho de outras bandas.
Este período que vai de 1974 a 1982 é considerado por muitos críticos e especialistas em música eletrônica como a fase de ouro do Tangerine Dream, destacando os álbuns "Phaedra" de 1974 como a obra prima da banda, "Stratosfear" de 1976, "Cyclone" de 1978 que é o único trabalho em que a voz humana foi utilizada e "Force Majeure" de 1979.
A fase seguinte, iniciada em 1983, segue uma linha menos compromissada com um estilo rígido, é bem comercial, chegando a produzir um pop sofisticado, mas em alguns casos com longas suítes que é a característica principal da banda, onde se destacam os álbuns "Hyperborea" de 1983, "Optical Race" de 1988 e "Mars Polaris" de 1999.
Fazendo uma síntese do trabalho do Tangerine Dream (se é que é possível...) ao longo de sua trajetória, são cinquenta e um álbuns de estúdio (é isso mesmo....), doze álbuns gravados ao vivo e vinte e seis coletâneas, ou seja, tem música para tudo quanto é gosto, porque vários estilos estão presentes em seus trabalhos indo dos primórdios da música eletrônica, passando pelo krautrock, rock progressivo, new age até o pop contemporâneo.
Mas a bem da verdade, não é uma tarefa muito fácil escutar a música do Tangerine Dream, pois o experimentalismo está presente em todas as suas fases, mesmo que de forma velada, portanto o ouvinte tem que estar preparado e de mente aberta para poder aproveitar cada momento desta grande obra.
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O álbum postado, "Le Parc", gravado em 1985, que é um dos que eu conheço, foi escolhido a dedo, pois é um álbum de fácil audição, bem amigável, na verdade um convite para instigar o conhecimento de toda a obra do Tangerine Dream e seu link foi obtido no blog TNT, onde é possível acessar a discografia completa da banda, aliás, este blog é passagem obrigatória, tendo em vista às diversas discografias disponíveis por lá.
Track-list:
1. Bois de Boulogne (Paris) (5:07)
2. Central Park (New York) (3:37)
3. Gaudi Park (Guell Garden Barcelona) (5:10)
4. Tiergarten (Berlin) (4:28)
5. Zen Garden (Ryoanji Temple Kyoto) (3:07)
6. Le Parc (L.A. - Streethawk) (2:56)
7. Hyde Park (London) (3:50)
8. The Cliffs Of Sydney (Sydney) (5:20)
9. Yellowstone Park (Rocky Mountains) (6:10)
Link.
"Bois de Boulogne"
"Le Parc"
Ótima e esclarecedora resenha! Pena q Edgar Froese, um dos músicos mais loucos e experimentalistas(será q existe tal palavra?), se enveredou para o comercialismo, nem tanto assim, q som eletrônico não é para qualquer um. Os bons tempos do TD, foram os anos 70, no entanto, o disco postado é bom. Se não me falha a memória a Clare Torry faz vocal em uma faixa. Tenho o cd.
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