31 de mar. de 2011

YES - 'Yessential" - 2008

Até um bom tempo atrás, eu estava postando na ordem cronológica de lançamento, os álbuns de estúdio do Yes, tentando com isto, entender a evolução, confusões, baixa estima, brigas e tudo mais que a banda passou ao longo de sua trajetória, porém eu travei no álbum, "Talk" o décimo quinto álbum de estúdio, pois para mim fica muito difícil ter que dirigir algum comentário negativo sobre um trabalho da banda que ocupa com outras poucas o topo das minhas preferências musicais. 

Após "Talk", foram lançados, "Keys to Ascensions 1 e 2", "Open Your Eyes", "The Ladder" (que serviu de trilha sonora de um jogo de vídeo game), "Magnification" e para o mês de julho de 2011, é esperado o lançado de um novo álbum que provisoriamente está sendo chamado de "Fly From Here", com Benoit David nos vocais, Oliver Wakeman nos teclados, os velhos mestres do rock,  Chris Squire, Steve Howe, Alan White e como convidado especial, Geoff Downes e Trevor Horn como o produtor do álbum que já tem um vídeo promocional  lançado que está no final desta resenha. 

Esta ladainha toda, é para eu conseguir botar um ponto final nesta história que há algum tempo me assombra e porque realmente não pretendo postar estes álbuns por aqui, uma vez que, não teria sentido perder tempo em ficar esculachando com o trabalho dos outros só porque não é do meu agrado, portanto, sigamos em frente. 


Seguindo em frente como orientado acima, e aproveitando a onda das coletâneas, já que eu postei uma ontem, bem genérica e que cobre boa parte da história do rock progressivo, descobri hoje que tinha uma do Yes, muito bem elaborada que cobre os anos de 1968 até 2001, ou seja, do álbum de estréia "Yes" até "Magnification"

Este álbum triplo intitulado de "Yessential", aparentemente foi produzido pelo blog BAISTOPHE, que já havia preparado duas coletâneas de estúdio e shows do Pink Floyd, também muito bem produzidas e que foram postadas aqui no blog recentemente. 

Os encartes estão muito bem elaborados e as músicas escolhidas são bem representativas e mostram de forma resumida os passos dados pelo grupo ao longo de mais de trinta anos de trabalho e dedicação à música e esta idéia de produzir um trabalho como este, fica como uma homenagem à banda e um precioso presente para sua imensa legião de fãs. 

Para quem não é familiarizado com a banda e praticamente só conhece o "hit" dos anos oitenta, "Owner of Lonely Heart", este álbum é o passaporte ideal para uma mágica viagem musical, criada por músicos tão mágicos quanto às suas músicas e que há décadas continuam encantando a quem toma contato com sua obra que naturalmente teve seus altos e baixos, mas no contexto geral, nos remete a uma das bandas mais completas e que até hoje estão fazendo parte da história do rock. 

Musicians:
Alan White
Bill Bruford
Billy Sherwood 
Chris Squire
Geoff Downes
Jon Anderson
Patrick Moraz
Peter Banks
Rick Wakeman
Steve Howe
Tony Kaye
Trevor Horn
Trevor Rabin
Ygor Korochev  

Tracks:

CD1
01 Survival
02 No Opportunity Necessary, No Experience Needed
03 Astral Traveller
04 Time And A Word
05 Starship Trooper- Life Seeker-Disillusion-Würm
06 I've Seen All Good People- Your Move-All Good People
07 Roundabout
08 Heart Of Sunrise
09 Close To The Edge

CD2
01 And You And I
02 The Ancient - Giants Under the Sun (extract)
03 Ritual - Nous Sommes du Soleil
04 The Gates Of Delirium
05 Wonderous Stories
06 Awaken

CD3
01 Onward
02 On the Silent Wings of Freedom
03 Machine Messiah
04 Owner Of A Lonely Heart
05 Shoot High Aim Low
06 The Calling
07 That, That Is (Studio Track)
08 From The Balcony
09 Homeworld (The ladder)
10 Magnification


"No Opportunity Necessary, No Experience Needed"

"The Gates Of Delirium"

"On the Silent Wings of Freedom"

"Novo trabalho do Yes - We Can Fly From Here"

30 de mar. de 2011

V. A. - "Progressive Rock Trilogy" - 2011

Hoje temos uma coletânea bem abrangente, "Progressive Rock Trilogy" que carrega consigo um cartel de bandas e artistas isolados que cobrem de forma homogênea a história do rock progressivo, passando por suas vertentes internas que foram se formando ao longo de sua existência. 

Algumas músicas muito conhecidas, outras nem tanto, pelo menos para mim, mas sem dúvida alguma, um convite ao entretenimento garantido, pois algumas formações em forma de homenagem foram inseridas, o que torna mais ainda instigante esta coletânea. 

Para se ter uma idéia, uma música como "The Great Gig In The Sky" do Pink Floyd, está executada por Steve Howe e Rick Wakeman, que só pela música já é um ponto de atenção, com esta dupla, torna-se obrigatória uma conferida para se entender o cenário que se forma e este é apenas um dos acontecimentos deste álbum triplo. 

Nomes como Adrian Belew, Ian Anderson, Alan White, Patrick Moraz, Keith Emerson, John Wetton, Peter Banks, Tony Kaye, Rick Wakeman, Steve Howe, Dweezil Zappa e Peter Sinfield estão presentes atuando junto ou isoladamente, bem como as seguintes bandas: Yes, Procol Harum, Atomic Rooster, Vanilla Fudge, Caravan, Soft Machine, Springwater, Gong, Hawkind, Hatfield and the North, Can, Tangerine Dream, Amon Guru, Brainticket, Premiata Forneria Marconi, Banco Del Mutuo Soccorso, Lindisfarme, Fairport Convention, Family, Carmen, Third Ear Band, Brand X, Asia, Principal Edward Magic Theatre, formando assim, um grande elenco de estrelas. 

É evidente a falta de inúmeras bandas que obviamente deveriam estar presentes, porém existem restrições de ordem comercial e mercadológica (que são as mais nefastas), pois realmente é muito complicado conciliar os interesses de diversas gravadoras ao mesmo tempo, bem como ficaria inviável fazer algo mais volumoso do que um Box-set com mais de três CDs, levando-se consideração que acima disto o custo final que vai para o consumidor é altamente proibitivo e desestimulante.


No caso deste álbum que está muito bem ilustrado e produzido em três CDs, com encarte solto e tudo mais, ele foi adquirido na Fnac por um preço rigorosamente justo, tendo em vista que custou menos de R$ 45,00 e por conta de razões pessoais, em dois dias uma semana removerei os links aqui disponibilizados, inclusive para não trazer mais problemas para o blog que sempre é alvo de acusações por abuso e uso indevido de propriedade intelectual, como se aqui fosse cobrado alguma coisa para se ter acesso às músicas, mas enfim, temos que ter bom senso e procurar gerenciar os problemas de forma construtiva e objetiva. 

Ficha Técnica : 


"YES - Looking Around"

"Caravan - In The Land Of Grey And Pink"

"Banco del mutuo soccorso - Seguendo le tracce"

29 de mar. de 2011

PINK FLOYD - "Rehearsal - 1970"

Esse é um daqueles bootlegs que não tem muita informação e para ser mais honesto, sem informação alguma e escutando algumas vezes me pareceu ser mais uma gravação de uma sessão de ensaio e não uma apresentação pública do Pink Floyd, portanto tomei a liberdade de alterar de "Live 1970" para "Rehearsal - 1970", mesmo porque não há manifestação alguma de uma platéia ao fundo. 

O local das gravações é incerto, porém há uma indicação que sua  remasterização foi feita no Studio 7, em Nápoles, Itália, também em data desconhecida, tendo apenas como referência o ano de 1970, o que me levou a algumas indagações, pois em entre março e agosto era gravado o álbum, "Atom Heart Mother" que foi lançado somente em outubro de 1970, o que daria cobertura para "If" e a própria "Atom Heart Mother"

Curiosamente aparecem também nesta compilação as músicas "One Of These Days" e "Echoes" com algumas diferenças em relação ao álbum de estúdio, "Meddle" o que é perfeitamente normal, pois seu período de gravação foi de janeiro a agosto de 1971, com seu lançamento ocorrido oficialmente em outubro deste mesmo ano, mas o estranho é encontrar músicas como "Green Is The Color", "The Narrow Way" e "Let There Be More Light" que fizeram parte de lançamentos anteriores a 1970 e até "The Embryo" que nunca teve uma gravação de estúdio também está presente nesta seleção de músicas, o que leva a crer que este bootleg é uma reunião de gravações acontecidas em épocas diferentes e não todas em 1970 como eu supunha a princípio. 

Obviamente toda esta narrativa é um puro divertimento e vontade de tentar conhecer um pouco mais como funcionava a loucura do processo criativo de uma banda como o Pink Floyd, que viveu nos lisérgicos anos setenta, portanto o importante nisto tudo são as músicas que é o meu principal objetivo e acredito que o de todos também, principalmente em desfrutar de audições diferentes das que oficialmente foram lançadas. 

A música "Atom Heart Mother" que é uma das que mais gosto, está com um arranjo de metais muito rico e interessante, apenas um pouco diferente do que foi lançado oficialmente, mas suficiente para se perceber as diferenças. 

A quem se deu ao trabalho de obter e montar esta coletânea de gravações, que é um documento histórico da banda, só nos resta agradecer muito por esta inestimável iniciativa cultural. 

Formação:
Roger Waters - voz e baixo
David Gilmour - voz e guitarra
Richard Wright - voz e teclados
Nick Mason - bateria
Sid Barrett - voz e guitarra (???)

Tracks:
01. Green Is The Color - 3'10
02. The Narrow Way - 4'09
03. Let There Be More Light - 3'32
04. If - 4'21
05. One Of These Days - 6'04
06. Echoes - 17'03
07. The Embryo - 6'59
08. Atom Heart Mother - 9'51


"One Of These Days"

"Echoes"

"Atom Heart Mother"


28 de mar. de 2011

ELOY - "Planets" - 1981

Este é um dos álbuns mais manjados da internet, "Planets", do Eloy, mas não seria por isso que eu o deixaria de fora aqui no blog  ou por qualquer outra alegação, pois é uma jóia rara de uma das bandas mais criativas do rock progressivo, mesmo provavelmente não sendo a mais famosa ou badalada, mas para mim ocupando o topo com os grandes nomes do rock que tão bem conhecemos. 

O que torna para mim tão atraente o trabalho do Eloy é o fato de praticamente haver uma mudança em seu elenco de músicos, o que normalmente é um grande problema para qualquer banda, para o Eloy funciona como um combustível, pois mesmo com o troca-troca de músicos, a qualidade do produto não é abalada, sua essência permanece a mesma, sempre, talvez pelo alto nível criativo de Frank Bornemann e também porque não dizer da escolha sempre acertada dos músicos que compõem a banda. 

Capa da edição Inglesa
Existem comentários a respeito desta fase do Eloy que seria um tanto comercial, mas considero que há controvérsia a respeito deste tema, uma vez que não tenho notícias deste ou outro álbum qualquer ter sido tocado maciçamente em rádios FM's ou mesmo ter conseguido estar no topo das paradas de sucesso na Europa ou nos EUA, o que para mim é um forte indício de que sua música continuou a mesma nesta época, ou seja, a banda produzia exatamente o que queria sem se preocupar em atender as exigências de gravadoras ou a pressões que as rádios FM's exercem sobre os artistas. 

Este álbum não traz sequer uma única música que seja dançante ou mesmo que só tenha uns três acordes acompanhados de uma letra medíocre que faça apologia ao nada, o que começava a ser uma das tendências para se fazer sucesso no início dos anos oitenta, a década da imbecilização musical, onde a tônica era o retrocesso e o dinossauros do rock eram aqueles que não embarcaram nesta onda furada. 

Ao contrário disto, "Planets" está recheado de letras e arranjos musicais de altíssimo nível, o que não chega a surpreender quando estamos falando de Frank Bornemann, uma figura legendária e ao mesmo tempo muito querida no meio musical, pois carrega consigo um carisma muito grande e por onda vai passando, uma legião de amigos vai formando. 

E como não poderia deixar de ser, este álbum é um convite permanente a sua audição, pois foi feito para a banda e não para um único músico, portanto é o tipo de álbum que dá oportunidade a todos de mostrar suas habilidades e neste caso, nomes bem conhecidos se fazem presentes neste projeto, basta dar uma conferida nos músicos que deles participaram. 

O destaque fica por conta do conjunto da obra, ou seja, de suas músicas, músicos e criadores. 

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!

Musicians:Hannes Arkona / guitars, keyboards
Frank Bornemann / vocals, guitars
Hannes Folberth / keyboards
Klaus-Peter Matziol / basses, vocals
Jim McGillivray / drums, percussion

Tracks:
1. Introduction (1:58)
2. On The Verge Of Darkening Lights (5:37)
3. Point Of No Return (5:45)
4. Mysterious Monolith (7:40)
5. Queen Of The Night (5:22)
6. At The Gates Of Dawn (4:17)
7. Sphinx (6:50)
8. Carried By Cosmic Winds (4:32)

LINK

"Mysterious Monolith"

"At The Gates Of Dawn"

27 de mar. de 2011

PENDRAGON - "Live...At Last And More" - 2002

Têm uma banda desta leva mais recente do neoprog que eu particularmente dou muito valor, esta é o Pendragon, por fazer um trabalho muito criativo, consistente e com uma personalidade extremamente convincente, mas que obviamente em seu intimo devem ter se apoiado em alguma referencia do passado, pois é muito difícil negar a influência que as grandes bandas do rock progressivo provocam na atual geração.

Mas isto são apenas algumas conjecturas de uma cabeça quase branca que gosta de ir um pouco além da música e tentar entender o processo de criação de bandas como esta, que estão sempre surpreendendo com suas músicas e suas apresentações. 

Não basta saber tocar um instrumento ou simplesmente ter uma boa e potente voz, tem que haver uma sintonia pessoal e profissional muito grande dentro do grupo, o processo criativo depende da harmonia entre seus criadores, mesmo que o tema ou idéia tenha partido apenas de um só, pois o resultado final depende do talento de todos. 

E é exatamente este sentimento que sinto em relação ao Pendragon, suas peças musicais são tão trabalhadas como às das grandes bandas do rock progressivo dos anos setenta, porém a atmosfera percebida não faz parte do contexto cientista, ela representa uma sonoridade mais moderna, até pelo fato de disporem de equipamentos mais modernos com recursos sofisticados, mas que mesmo assim dependem do talento de seus executores. 

"Live...At Last And More" concentra as melhores composições da banda e é tipo de álbum que a cada música, têm o convite a escutá-lo ou assisti-lo (originariamente produzido em DVD), renovado com muita facilidade, pois a integração existente entre a música e a banda é impar, dá gosto em ouvir e posso imaginar a sensação da união das imagens ao áudio. 

Muitas vezes eu me arrependo de fazer comentários a respeito da atuação dos músicos em suas apresentações, pois considero que é apenas uma opinião pessoal e que muitas vezes vai de encontro a outras opiniões em sentido oposto e como o blog é público, isto muitas vezes traz algumas complicações, mas não posso me furtar em relação a este álbum, pois todos sem exceção têm uma marcante participação nesta fabulosa apresentação. 

Obviamente Nick Barret com sua afiada guitarra e seu meloso vocal, bem como Clive Nolan, que é considerado um mestre dos teclados da nova geração progressiva, comandaram o show e a todos que lá estiveram com uma hipnose profunda por mais de noventa minutos ao sabor do que há de melhor que uma música pode oferecer, uma viagem, com direito a ficar fora da realidade e entrar em uma nova dimensão , mesmo que por alguns instantes, mas que de alguma forma nos marcam de forma positiva, sempre com boas recordações destes raros momentos.


ALTAMENTE RECOMENDADO!!! 

Musicians:
Nick Barrett / guitar, vocals
Peter Gee / bass
Clive Nolan / keyboards
Fudge Smith / drums

Tracks:
01. March Of The Torreadores (Intro) (0:43)
02. Nostradamus (3:03)
03. As Good As Gold (7:30)
04. Paintbox (7:34)
05. Breaking The Spell (8:19)
06. Guardian Of My Soul (12:58)
07. Back In The Spotlight (6:17)
08. The Last Man On Earth (14:35)
09. The Shadow (9:57)
10. Leviathan (6:43)
11. Masters Of Illusion (13:01)
12. The Last Waltz (Queen Of Hearts Part Three) (5:12)

LINK

"As Good As Gold"

"Breaking The Spell"

25 de mar. de 2011

LANVALL - "Auramony" - 1996

Quando tive contato pela primeira vez com o álbum, "Auramony", eu imaginei que fosse mais uma banda de progressivo sinfônico, pois foi um ledo engano meu, pois por conta da dificuldade em pronunciar o próprio nome, Arbne Stockhammer, ele criou como nome artístico, "Lanvall"

De origem Austríaca, Arbne Stockhammer ou "Lanvall", mostrou-se como um guitarrista extremamente habilidoso e com um poder de criação muito forte e evidente, fazendo ainda todos os teclados com muita segurança e propriedade. 

A atmosfera criada para este álbum esta situada entre um leve rock sinfônico e a new age, sendo muito agradável de escutar, pois no lugar de uma potente e única voz, temos um coro de aproximadamente umas trinta vozes, o que o torna um álbum bem diferente. 

Como ultimamente tenho escutado muito os trabalhos do Steve Hackett dentro e fora do Genesis, senti certa semelhança com o modo de tocar e dos timbres produzidos por Arbne Stockhammer, mas este sentimento pode estar acontecendo por influência destas audições, mas o que importa é que estamos diante de um talentoso músico em seu segundo trabalho solo de Arbne Stockhammer e sim o segundo, que foi lançado em 1996 e que em 1988 fundou a banda EDEMBRIDGE de metal sinfônico, ele mostra muita personalidade como compositor e multi-instrumentista. 

A rigor eu deveria ter feito esta resenha para o primeiro trabalho solo que produziu em 1994, "Melolydian Garden", porém eu tive mais contato com este, que conceitualmente descreve as cores da aura humana baseado em uma narrativa lírica e etérea a respeito de um complicado e subjetivo tema, que confesso que o desconheço. 

Os músicos que o acompanham neste projeto também merecem ser destacados, pois também se mostraram muito seguros e talentosos, bem como os coristas que são extremamente homogêneos, afinados e altamente sintonizados com o contexto proposto por Lanvall

As músicas que mais chamaram a minha atenção foram: "Overture", "Yellow", "Green" e "Epilogue", onde pude perceber nestas músicas uma atuação maior de Lanvall nos teclados, pois sua guitarra do começo ao fim do álbum se faz presente e o coro soltou a voz de forma límpida e cristalina, mostrando todo seu potencial, parecendo ate como se fosse uma trilha sonora dos grandes filmes épicos medievais, mas cabe salientar que o conjunto da obra é muito atrativo e merecedor de ser escutado com muita atenção, pois certamente nele estão depositado muitas horas de talento de todos que dele participaram.


Musicians:
- Lanvall - electric and 12 String acoustic guitar, mandolin, piano, keyboards and pipe-organ 
- Gandalf - sitar and classical guitar on "Violet", 6 String acoustic guitar on "Green", electric guitar on Intro of "Yellow" 
- Peter Aschenbrenner - flutes 
- Ulbi Ulbricht - bass guitar 
- Thomas Schaufler - drums
- The Choir -   near than 30 persons


Tracks:
1 . Overture - Transcending into the Light (3:35)
2.  Red - My will is my Way (4:37) 
3.  Orange - Cogito Ergo Sum (5:12) 
4.  Blue - The Path of Love (6:22) 
5.  White - Reflection in the Mirror (4:56) 
6.  Violet - The Mystic Charm (5:42) 
7.  Yellow - Brainstorm Dancer (7:42) 
8.  Green - A Midsummernight's Stream (7:28) 
9.  Epilogue - Like a Rainbow (7:01)


"Blue - The Path of Love"

Abaixo está uma mostra do trabalho de Lanvall com sua banda EDENBRIDGE


"Higher (Official)"

24 de mar. de 2011

PINK FLOYD - "Animal Instincts" - 1977

Este, se eu não estiver muito enganado deve ser o décimo quinto álbum do Pink Floyd que eu posto aqui no blog, portanto, começa ficar um pouco difícil e um tanto repetitivo comentar algo sobre os álbuns e a banda, mas vamos ver o que dá para extrair deste trabalho. 

No caso, "Animal Instincts" foi gravado nas apresentações feitas no Oakland Coliseum, California, USA, nos dias nove e dez de maio de 1977 e tinha como objetivo, divulgar o álbum "Animals" que foi tocado na íntegra, curiosamente fora da ordem, mas o que importa é que foi tocado. 

Outro aspecto positivo deste show, é que o álbum "Wish You Were Here" também foi apresentado na íntegra, ou seja, um duplo presente para quem lá esteve, mas não chega ser uma surpresa este tipo de atitude quando estamos falando do Pink Floyd que sempre primou em criar um diferencial em tudo o que fazia, seja nas suas composições, nos temas escolhidos, nas capas de seus álbuns, em suas apresentações que mesmo sem grandes pirotecnias nesta fase da banda eram sempre bombásticas, um acontecimento que ficava marcado na memória de quem estivesse presente a uma destas apresentações. 

O que acontece é que o potencial de inteligência, talento e criatividade do grupo e mesmo isoladamente era fora do comum, muito além de outras excelentes bandas de rock, então, as situações eram criadas e resolvidas de forma natural e dependiam única e exclusivamente da vontade deles em executá-las ou não. 

Isso tudo é muito evidente e depois de mais de quarenta anos se expondo individualmente ou em grupo, fica muito fácil perceber que a matéria prima que alimentou todo esse volume de trabalho foi o talento individual de todos que passaram pelo Pink Floyd, obviamente incluindo o doidão do Sid Barrett, que infelizmente perdeu-se no mundo das drogas, mas que combinados na dose certa, produziram uma química perfeita e capaz de criar uma das mais expressivas e cultuadas discografias do rock de todos os tempos. 

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!    

Musicians:
David Gilmour
Nick Mason
Roger Waters
Richard Wright

Tracks:
D1
Sheep
Pigs On The Wing (part 1)
Dogs
Pigs On The Wing (part 2)
Pigs (3 Different Ones)
Shine On You Crazy Diamond (parts 1-5)
Welcome to The Machine

D2
Have a Cigar
Wish You Were Here
Shine On You Crazy Diamond (parts 6-9)
Money
Us And Them
Careful With That Axe, Eugene


LINK I
LINK II

"Sheep"

"Pigs (3 Different Ones)"

23 de mar. de 2011

STEVE HACKETT - "Genesis Files" - 2002

No mínimo é uma compilação interessante, pois foram colocados lado a lado, músicas de estúdio e de apresentações públicas de Steve Hackett, com ênfase em suas músicas na época do Genesis, tanto que o nome do álbum é "Genesis Files", lançado em 2002. 

Basicamente as músicas desta coletânea mista têm sua origem nos seguintes álbuns solo de Steve Hackett, "Genesis Revisited"; "Darktown"; "Bay Of Kings"; "Feedback '86" e "The Tokyo Tapes".

Como Steve Hackett é um perfeccionista por natureza, não é de se estranhar a quantidade e principalmente a qualidade dos músicos que aparecem na listagem abaixo como, John Wetton, Bill Bruford, Tony Levin, Chester Thompson, John Hackett, Bonnie Tyler e Ian McDonald que são músicos mais conhecidos no meio musical que me lembro no momento, mas que os demais músicos não citados agora, estão na mesma categoria que os demais. 

Os convites para um álbum como este, são vários, a começar pela sóbria figura de Steve Hackett que há muito tempo atrás já havia formado uma legião de fãs por ter um invejável talento; os músicos convidados são figuras carimbadas do rock, com uma incrível bagagem musical e como se não fosse o bastante, o elenco de músicas escolhidas e principalmente às do Genesis, transformam o convite em uma convocação irrecusável. 

Com mínimas alterações em seus arranjos, muitas vezes para adequar a voz à música, estas novas versões não deturpam sua origem e ao contrário disto, são estimulo para que sejam escutadas novamente, até para que se possa traçar um paralelo e tirar algumas conclusões dos erros e acertos, pois afinal não existe o perfeito absoluto e sim uma percepção individual que pode apontar para uma ou outra execução. 

O segundo CD contém algumas músicas que são provenientes do álbum, "The Tokyo Tapes", onde vale muito conceder uma atenção especial à música, "In That Quiet Earth" do álbum "Wind and Wuthering" do Genesis que está com uma execução impecável, com um Steve Hackett simplesmente inspirado, basta dar uma conferida no segundo vídeo abaixo.

ALTAMENTE RECOMEDAVEL!!!         

Musicians:

- John Wetton / bass, vocals
- Bill Bruford / drums
- Ben Fenner / keyboards, programming
- Tony Levin / bass
- Julian Colbeck / keyboards
- Hugo Degenhardt / drums
- Doug Sinclair / bass
- Roger King / programming, keyboards, virtual drums
- Aron Friedman / keyboards, piano
- Billy Budis / bass
- Nick Magnus / keyboards, programming
- Jerry Peal / keyboards, programming
- Paul Carrack / vocals
- Chester Thompson / drums
- Alphonso Johnson / bass
- John Hackett / flute
- Colin Blunstone / vocals
- Bonnie Tyler / vocals
- Chris Thompson / vocals
- Terry Pack / bass
- Ian McDonald / flute, keyboards
- Pino Palladino / bass
- Will Bates / saxophone
- The Royal Philharmonic Orchestra

Tracks:

Disc 1
01. Firth Of Fith (Genesis Revisited)
02. Watcher Of The Skies (Genesis Revisited)
03. Riding The Colossus (Genesis Revisited (Jap. Ed.))
04. Rise Again (Darktown)
05. Valley Of Kings (Genesis Revisited)
06. Time Lapse At Milton Keynes (Bay Of Kings)
07. Your Own Special Way (Genesis Revisited)
08. The Fountain Of Salmacis (Genesis Revisited)
09. For Absent Friends (Genesis Revisited)
10. Twice Around The Sun (Darktown)

Disc 2:

01. Horizons (Bay Of Kings)
02. Prizefighters (Feedback '86)
03. Camino Royale (The Tokyo Tapes)
04. I Know What I Like (Genesis Revisited)
05. Deja Vu (Genesis Revisited)
06. Waiting Room Only (Genesis Revisited)
07. Dance On A Volcano (Genesis Revisited)
08. The Steppes (The Tokyo Tapes)
09. In That Quiet Earth (The Tokyo Tapes)
10. Los Endos (The Tokyo Tapes)

LINK

"The Fountain Of Salmacis"

"In That Quiet Earth"

22 de mar. de 2011

OMEGA - "Élö Omega Kisstadion '79" - 1979

Há muito tempo não dava uma passadinha na cortina de ferro para garimpar alguma preciosidade e desta vez, dei uma puta sorte, pois achei um diamante de vinte e quatro quilates, conhecido como, Omega, da distante Hungria e o melhor de tudo, é que é um álbum gravado a partir de uma apresentação pública em Budapeste no ano de 1979 e chama-se, "Élö Omega Kisstadion '79"

O impressionante é que as músicas estão cantadas no idioma nativo e mesmo assim são contagiantes, tendo em vista que a platéia está simplesmente alucinada, cantando junto, batendo palmas e gritando o nome da banda praticamente o tempo todo e não há como não ficar tocado com a emoção que a banda está provocando nos fãs e a impressão que fica é que eles são adorados incondicionalmente e acredito que o sejam mesmo, pois mesmo sem entender sequer uma única palavra, o sentimento em relação às músicas é sempre o mesmo, ou seja, dá vontade de escutar mais uma vez. 


Hoje em dia a Hungria é um Pais livre, mas já teve seus momentos de angústia e profunda depressão moral após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando começaram os longos anos de ferro da Guerra Fria, é possível que a banda à partir do início dos anos sessenta, tenha funcionado como uma válvula de escape para agüentar tanta pressão que o povo foi submetido. 

Obviamente a vocação da banda e o talento individual de cada músico é indiscutível, pois são bons demais e disto eu não tenho dúvidas, a qualidade musical passa em qualquer teste, tendo em vista que as músicas apresentadas são fruto dos álbuns de estúdio anteriores, "Time Robber", "Skyrover" e "Gammapolis" que acabaram ganhando versões em inglês pela tamanha aceitação que tiveram no resto da Europa. 

O álbum é o destaque principal, mas não custa nada comentar a atuação do guitarrista, György Molnár, que tranquilamente pode ser colocado ao lado dos grandes nomes do rock, pois dá um show a parte, é muito bom mesmo e também gostaria de destacar a atuação do vocalista, János Kobor, uma figura carismática que hipnotiza seus fãs com a maior facilidade, portanto, não há porque não experimentar o trabalho desta conceituadíssima banda e deste não menos conceituado álbum, pois posso assegurar que o idioma não será uma barreira, basta escutá-lo. 

Musicians:
László Benkö / keyboards
Ferenc Debreceni / drums
János Kobor / vocals
Tamás Mihály / bass
György Molnár / guitar

Songs:
01. Sze-Vosztok
02. Gammapolis 1
03. Nem tudom a neved
04. Léna
05. Start
06. Idörabló
07. Éjféli koncert
08. Ezüst esõ
09. Csillagok útján
10. Örültek órája
11. Metamorfózis II
12. Finálé
13. Metamorfózis I

LINK

"Örültek órája"

"Csillagok útján"

21 de mar. de 2011

PASSPORT - "Cross-Collateral" - 1975

Com um estilo inovador, Klaus Doldinger com seu Passport, lança em 1975, "Cross-Collateral", obra prima do jazz-rock e do fusion onde ainda de quebra, mesclou alguns elementos da música eletrônica, produzindo em uma salada mista musical em um cenário bem futurista. 

Chegar a esta conclusão trinta e cinco anos depois de seu lançamento pode até soar mal, mas isso é o reflexo que um grande álbum provoca e ao mesmo tempo confirma a sua propriedade de auto-renovação, pois sua sonoridade continua moderna, instigante e com certeza é atrativa, conquistando novos adeptos a cada audição. 

Logicamente isso não é fruto do acaso, acontecendo quando há sintonia e harmonia muito bem dosada e equilibrada entre a música e seus executores, pois especificamente no caso do Passport, praticamente em toda a sua existência, as músicas e arranjos foram de Klaus Doldinger e obviamente ele não faz tudo sozinho, tendo que compartilhar seu produto com outros músicos, mas como sua inteligência é acima do normal, ele está sempre acompanhado de exímios músicos que dão o suporte e a graça necessária para dar vida às suas criações. 

Só para se ter uma idéia, Kristian Schulze quando entrou para o Passport em 1973, já tinha sua própria banda e já havia lançado em 1972 o álbum intitulado, "Overdrive", cultuado até hoje no meio Jazz Alemão e outro exemplo bem marcante, é a presença de Curt Cress, um afamado baterista que além de seus nove trabalhos junto ao Passport, participou de projetos com, Udo Lindenberg, Triunvirat, Saga, Scorpions, Meatloaf, Fred Mercury, Epsilon e tantas outras bandas e músicos isolados, comprovando seu talento como um baterista multi-estilos. 

Resumindo, a fusão da genialidade de Klaus Doldinger como compositor e dos músicos que o acompanham, geram um produto final com uma qualidade musical que vai além da própria audição, pois são verdadeiros tesouros da música que estão à espera de serem descobertos e apreciados.

Musicians:
Curt Cress / drums, electronic percussion
Klaus Doldinger / soprano & tenor saxes, Moog, electric piano, Mellotron
Wolfgang Schmid / bass, guitar
Kristian Schulze / electric piano, organ

Tracks:
01. Homunculus (6:09)
02. Cross-collateral (13:38)
03. Jadoo (3:03)
04. Will-O'the-Wisp (6:15)
05. Albatros song (5:18)
06. Damals (4:38)

"Homunculus"

"Jadoo"

18 de mar. de 2011

YES - Estival Jazz Lugano - 2004

Desta vez o lugar é a Suíça, o ano é 2004, o nome do álbum é "Estival Jazz Lugano" e a banda, não poderia ser outra, senão, o Yes, com direito a "Firebird Suite" abrindo o espetáculo e fazendo a pulsação e os níveis de adrenalina subirem loucamente e tudo mais que um show desta banda pode oferecer. 

O mais interessante é que salvo raríssimas exceções, independente de qualquer situação catastrófica que banda tenha passado e não foram poucas como todos sabem ou mesmo nas diversas vezes que teve sua formação alterada, é notório que existe no DNA da banda, um cromossomo que garante uma qualidade excepcional em suas apresentações e que desde os primeiros shows, deu mostras da sua existência e mesmo depois de tantos anos, continua acompanhando o Yes como um parasita do bem. 

Eu não me lembro de ter escutado ou mesmo assistido a um show do Yes em que o astral não fosse estratosférico e que a sintonia da banda não estivesse absoluta e límpida com uma perfeição que vai muito além do que realmente podemos perceber e mais incrível de tudo, é que isto acontece na mais absoluta serenidade e sobriedade, pois acontece de forma natural e sem os exibicionismos que muitas vezes presenciamos. 

E o fato de não haver muitos marabalismos, caretas e pirotecnia gratuita muito em moda ultimamente, os shows são envolventes e emocionantes, não livrando ninguém destes sentimentos de alegria e bem estar que as músicas e a presença do Yes provocam. 

Uma prova disto muito recente está no blog, Prog Rock Vintage, que é uma referência para os amantes do rock progressivo e fonte altamente confiável de informação, há o depoimento da Luciana Aun, sobre a apresentação do Yes no Brasil, que veio desfalcado de Jon Anderson e Rick Wakeman que são peças fundamentais na estrutura da banda, mas que mesmo sem eles, os sentimentos estiveram submetidos ao extremo para quem teve a graça de assisti-los bem de perto. 

Encerrando minha quase diária e costumeira prolixa ladainha, o Yes uma vez mais, surpreende com um show de profissionalismo e talento e, portanto não há mais o que dizer, senão, recomendá-lo a todos.


Musicians:
Jon Anderson - lead vocals
Steve Howe - guitar, vocals
Chris Squire - bass, vocals
Rick Wakeman - keyboards, vocals
Alan White - drums, vocals

Tracks:

Disc 1:
01. Firebird Suite (Intro) 2:12
02. Going For The One 5:30
03. Sweet Dreams 6:58
04. I've Seen All Good People 7:08
05. Mind Drive, Part One 7:34
06. South Side Of The Sky 10:41
07. Foot Prints 1:21
08. Mind Drive, Part Two 6:52
09. Yours Is No Disgrace 13:08
10. Second Initial (Steve Howe Solo) 3:18
11. Jane Seymour (Rick Wakeman Solo) 4:13

Disc 2:
01. Long Distance Runaround 4:07
02. The Fish (Schindleria Praematurus) 3:29
03. Whitefish 4:25
04. Owner Of A Lonely Heart 4:29
05. Rhythm Of Love 6:34
06. And You And I 11:53
07. Starship Trooper 13:55
08. Roundabout 7:23


"Firebird Suite (Intro)and Going For The One"

"Jane Seymour (Rick Wakeman Solo)"

"South Side Of The Sky - P1"

"South Side Of The Sky - P2"

17 de mar. de 2011

BOYS CLUB - "Live From California" - 1998

Um encontro no mínimo inusitado é o que podemos observar com o álbum "BOYS CLUB - Live From California", gravado em 1998, que reuniu três músicos muito conhecidos do rock, como, Keith Emerson, Glenn Hughes e Marc Bonilla que foi o responsável por este feliz encontro e para tanto, fez uso de sua banda Dragonchoir para complementar esta apresentação. 

O resultado gerado por esta química, onde os três músicos tiveram que sair de sua zona de conforto, uma vez que cada um vem de uma tribo bem distinta, foi muito positivo e gratificante, pois houve um cuidado muito grande na escolha das músicas, tornando a apresentação bem eclética e portanto muito abrangente e agradável de escutar. 

Os convidados especiais tiveram seu destaque garantido ao longo da apresentação, onde com muita naturalidade puderam desenvolver suas performances e improvisos sem estarem presos a um roteiro e a um padrão de comportamento que normalmente têm em suas bandas de origem. 

Obviamente para mim, as músicas do ELP tiveram um significado muito mais expressivo, pois como são velhas conhecidas, escutá-las em um formato menos rigoroso, foi muito interessante. 

Eu particularmente não conhecia o trabalho de Marc Bonilla e fiquei muito impressionado com seu estilo Guitar Hero que é muito marcante e eficiente, o que para mim foi uma gratíssima surpresa, bem como escutar novamente o potente vocal de Glenn Hughes,  que aliás, há muito tempo não acompanhava seu trabalho e foi outra boa surpresa vê-lo tão bem, com sua voz totalmente integra depois de tantos anos de trabalho. 

Onde há uma maior proximidade para mim, é no trabalho apresentado por Keith Emerson, tendo em vista que o acompanho de perto há algumas décadas, então fica bem mais fácil fazer algumas analises entre seus trabalhos dentro e fora do ELP e com o não poderia ser diferente, mais uma vez doou seu talento e mostrou-se como sempre, um mestre nos teclados. 

Para não cometer uma injustiça, é necessário destacar a atuação dos músicos do Dragonchoir, que estiveram à altura do trio principal ao longo de toda a apresentação, comportando-se como uma banda integral e não como meros acompanhantes de estrelas isoladas do rock, o que qualifica e gera muita confiabilidade e credibilidade para um excelente álbum que merece ser muito explorado. 

Musicians
Keith Emerson / keyboards
Glenn Hughes / vocals
Marc Bonilla / guitar

Dragonchoir
Mike Wallace / guitar
Bob Birch, Mick Manan / bass
Ed Roth / keyboards
Joe Travers / drums

Tracks:
01. Afterburner (Bonilla) (4:12)
02. Long Journey Home (O'Brien) (3:03)
03. Hoedown (Copland) (4:27)
04. A Whiter Shade Of Pale (Reid - Brooker) (5:39)
05. White Noise (Bonilla) (5:27)
06. Cover Me (Hughes - Bonilla) (5:20)
07. Nutrocker (Fowley - Tchaikovsky) (5:05)
08. Tarkus (Emerson - Lake) (18:54)
09. Dreams (Allman) (9:38)
10. Middle Of A Dream (Bonilla - Hughes - Emerson) (6:36)

LINK

NEW LINK 2018

"Hoedown"

"Tarkus"

16 de mar. de 2011

PINK FLOYD - "Old Symphonies 1968~1970"

Chega a ser engraçado o título deste bootleg, "Old Symphonies 1968~1970", tendo em vista que mais de quarenta anos se passaram e não há cheiro de mofo nestas musicas, continuam atuais, a música "Atom Heart Mother" provoca a mesma sensação de quando a escutei pela primeira vez a mais de trinta anos e diga-se de passagem, esta versão está simplesmente perfeita, um primor de execução, mas este raríssimo fenômeno tem um nome muito conhecido, Pink Floyd

Ao fazer este comentário, surgiu uma dúvida em minha mente, pois será que eu é que parei no tempo e realmente as músicas estão mofadas e eu não consigo perceber esta situação ou o que disse acima está correto e o Pink Floyd sempre esteve à frente de seu tempo? 

Pelo que eu leio a respeito da banda em diversos blogs, aliás, muito mais confiáveis que este, a primeira afirmação me parece mais acertada e prudente, pois a banda em toda a sua existência moveu multidões em várias partes do planeta e se reunirem-se novamente, seja aonde for, um Tsunami humano (essa não teve a menor graça) será gerado pela energia emanada pela presença da banda e por suas imortalizadas canções que fazem parte do inconsciente coletivo da grande massa roqueira. 

O álbum está divido em dois momentos bem distintos, sendo o primeiro no Piper Club, Roma, Itália para o "First European International Pop Festival", acontecido em 6 de maio de 1968 e o segundo momento, no Paris Theatre, Londres, Reino Unido em 16 de julho de 1970, época em que o psicodelismo e o experimentalismo eram a fonte de inspiração para a criação destas músicas. 

A apresentação de 1968 acontece em um período conturbado, pois havia uma transição interna na banda, pois coincidia com a saída de Sid Barrett e a entrada de David Gilmour na banda, aonde chegaram a tocar juntos em estúdio para a gravação de "A Saucerful of Secrets", mas infelizmente  em abril de 1968 foi declarada publicamente a exclusão definitiva de Sid Barrett da banda, pois o elevado consumo de LSD praticamente o havia levado a loucura, impedindo-o de executar suas funções. 

Sem dúvida alguma estamos diante de um documento histórico que envolveu a fase embrionária do Pink Floyd com músicas retiradas dos álbuns, "The Piper at the Gates of Dawn", "A Saucerful of Secrets" e "Atom Heart Mother".

É claro que é uma obrigação minha escrever em caixa alta, ALTAMENTE RECOMENDADO e por razões obvias não observar nada a respeito da atuação da banda nestas duas apresentações por ser totalmente desnecessário e pretensioso de minha parte.

Musicians:
Roger Waters - baixo, vocal secundário
Richard Wright - teclado, vocal secundário
Nick Mason - bateria
David Gilmour - vocal, guitarra

Tracks:
Paris Theatre, London, UK, 16th July, 1970
1 Embryo
2 Green Is The Colour
3 Careful With That Axe, Eugene
4 If
5 Atom Heart Mother(orchestra versions)

Piper Club, Rome, Italy "First European International Pop Festival", 6th May 1968
6 Astronomy Domine
7 Set The Controls For The Heart Of The Sun
8 Instellar Overdrive

LINK

"Atom Heart Mother - P1"


"Atom Heart Mother - P2"

"Atom Heart Mother - P3"

"Atom Heart Mother - P4"

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails