29 de dez. de 2011

GENESIS - 'Live In Chicago" - 1978

!!!! UM FELIZ 2012 A TODOS !!!!


Muito bem, chegamos a mais um final de ano e esta será a última postagem que farei e para tanto, mais uma vez pude contar com a prestimosa colaboração que os amigos do blog tem feito, neste caso, o fornecedor de sta pérola foi o amigo, “Luciano” (estamos devendo mais uma a ele).

Vamos até o ano de 1978, com o Genesis, mesmo que já um tanto desfigurado de sua melhor formação, mas sem dúvidas, em uma excelente apresentação acontecida em Chigago, USA. 

Este bootleg, “Genesis Live in Chicago”, ainda carrega boas lembranças do que realmente foi e representou o trabalho da banda para o rock progressivo e em nossas vidas, pois mesmo não contando com as presenças de Peter Gabriel e Steve Hackett, que fazem falta em qualquer situação, o show foi bem sustentado, por Chester Thompson que é um grande baterista e que por duas vezes tive o privilégio de vê-lo tocar com Genesis no Brasil e nesta apresentação como era de se esperar, cumpriu seu papel de forma excepcional. 

Daryl Stuermer que é totalmente desprovido de carisma e empatia com  o público, tocou o suficiente para preencher a falta que a figura carismática e emblemática de Steve Hackett faz em um show como este, mas justiça seja feita, Daryl mandou muito bem. 

Phil Collins nos vocais nesta época, ainda estava com sua voz preservada, o que não chegava a incomodar muito, mas deixava a desejar em um quesito, pois simplesmente botava de lado a teatralidade que as músicas mais antigas solicitavam de Peter Gabriel que é um mestre na arte de cantar e representar. 

Mas por outro lado, Tony Banks nunca esteve tão solto, performando solos que caracteristicamente não faria, uma vez que, como sempre foi o maestro da banda, agregando os demais elementos musicais, sua postura sempre foi mais centrada e menos exibicionista, portanto, foi uma gratíssima surpresa escutá-lo atuando desta forma. 

Tirando estas pequenas observações, o bootleg é muito bom e esta com um elenco de músicas bem eclético, fazendo um pequeno apanhado do que o Genesis tinha feito de mais expressivo até então. 

Obviamente, o foco do show, foram os álbuns, “A Trick of the Tail”, “Wind and Wuthering” e “...And Then There Were Three”, o que seria de se esperar, uma vez que, quem estava no comando da banda era Phil Collins e ele por razões obvias, foi aos poucos eliminando os vestígios da fase de ouro que o Genesis teve no passado.

Eu só não perdôo, por não ter incluído neste show “Supper’s Ready”, para mim a melhor música que banda produziu, mas além desta, outros clássicos foram lembrados, como, “Dancing With The Moonlit Knight”, “The Cinema Show” e “I Know What I Like”

Este show aconteceu em novembro de 1978 e provavelmente foi um dos últimos shows, antes de entrarem para uma fase mais pop, que foi alavancada com o álbum “Duke”, gravado em 1980, enterrando definitivamente a fase progressiva do Genesis

Encerrando o ano e esta resenha, só resta dizer que, este álbum vale o download e muitas audições, pois afinal de contas, o Genesis faz parte de um seleto grupo de bandas de rock progressivo e independente dos problemas internos que acabaram culminando com a saída de membros históricos e fundamentais que elevaram a banda aos mais altos patamares do rock, continua nos encantando até hoje.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Genesis:
ChesterThompson;
Daryl Stuermer;
Mike Rutherforth;
Phil Collins
Tony Banks


Tracks:
CD1
01 Eleventh Earl of Mar 8'45 
02In the Cage 7'51
03 Burning Rope 7'38
04 Dancing With the Moonlit Knight 5'07
05 Ripples 9'53
05 Deep In The Motherlode 5'55
05 One for the Vine 10'41
08 Squonk 7'04 

CD2
01 Say It's Alright Joe 6'45
02 The Lady Lies 6'06
03 The Cinema Show (inc. In That Quiet Earth) 11'26
04 Afterglow 4'34
05 Follow You Follow Me 3'54
06 Dance on a Volcano 4'18
07 Los Endos 6'16
08 I Know What I Like 9'15
09 Phil Collins interviewed by John Platt 7'54



"Burning Rope"

"Cinema show / Afterglow"

24 de dez. de 2011

!!!!!!!! FELIZ NATAL !!!!!!!!

A todos os amigos que por aqui passaram e ajudaram este espaço musical ser muito melhor, a família Nas Ondas da Net, deseja a todos um FELIZ NATAL, coberto de muitas alegrias, felicidades e logicamente muito Rock'n Roll............

23 de dez. de 2011

PINK FLOYD - "More Blues - Archives 1970"


Depois de uma fantástica overdose de Yes, com praticamente uns cinco álbuns em seqüência  e muita discussão sobre o futuro da banda, chegou à hora de tomar um fôlego e seguir em frente, portanto, vamos até este bootleg que originariamente foram feitas apenas quinhentas cópias, intitulado, “More Blues - Archives 1970” do Pink Floyd, que coincidentemente faz uma referência a décima música do álbum, “Music from the Film More” de 1969.

Ele está repleto de delícias musicais da era psicodélica da banda, saidas dele próprio, de "Ummagumma", de "The Piper at the Gates of Dawn" e do álbum “Atom Heart Mother”, para quem não lembra, é o álbum da vaca. 

Para mim este bootleg é perfeito, pois traz duas versões da música que mais gosto da banda, lógicamente, “Atom Heart Mother”, sendo uma versão, só com a banda e a outra mais que completa, com orquestra de metais e coro, praticamente como a versão de estúdio, um verdadeiro primor de execução.


Além de, “Atom Heart Mother”, tem também, “Fat Old Sun”; “Cymbaline”; “The Embryo”; e “Just Another Twelve Bar Original”,  que formam o CD1, gravado em vinte e um de novembro de 1970 no "Altes Cassino", Montreaux, na Suiça.

 No CD2, vem à música título, “More Blues” gravada em vinte e um de novembro de 1970 no "Altes Cassino", Montreaux, na Suiça,  e em seguida de “Green Is The Color”; “Carful With That Axe Eugene”; “If” e “Atom Heart Mother Suite - (Full Orchestra)”, gravadas na apresentação da banda no "Paris Theater" em Londres, Inglaterra, no  dia dezesseis de julho de 1970. 


Eu tenho pensado em montar um bootleg, só com “Atom Heart Mother” em suas diversas aparições, juntamente com uma pesquisa que explore o que levou seus criadores a conceber esta suite tão importante na discografia do grupo. 

Quando fico frente a um bootleg como este, com músicas feitas a mais de quarenta anos e mesmo assim, sinto-me tocado por elas, não de forma melancólica e saudosista, mas sim por um agradável sentimento de prazer, misturado com a sensação de escutar algo novo.


Muitas vezes eu fico na duvida se parei no tempo e não dei conta que o mundo mudou com novas tendências musicais ou se como são peças de vanguarda, totalmente atemporais, criadas com uma inteligência anos luz a frente de seu próprio tempo, elas vão se perpetuando e por gerações futuras ainda vão provocar este tipo de questionamento que só uma obra como a do Pink Floyd pode provocar. 

Pode parecer até bobagem, mas recentemente toda a obra do Pink Floyd foi remasterizada e não é primeira vez que isto ocorre, portanto isto pode ser um indicio que a banda além de manter seus velhos e fieis fãs, ainda estão agregando novos fãs a cada dia e em quantidade suficiente para fazer com que a gravadora tenha se estimulado a produzir tal feito, pois afinal de contas, estamos falando de mais de quinze álbuns, o que me leva a crer que eu não estou parado no tempo, mas sim continuo a correr em busca de algo que realmente valha a pena ser escutado. 

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!


Band:
David Gilmour – guitarra; voz,
Roger Waters – baixo; violão, voz,
Richard Wright – teclado, piano, orquestração,
Nick Mason – bateria, percussão



Tracks:
CD1
01. Astronomy Domine
02. Fat Old Sun
03. Atom Heart Mother Suite (Small Band Version)
04. Cymbaline
05. The Embryo
06. Just Another Twelve Bar Original
CD2
01. More Blues
02. Green Is The Color
03. Carefull With This Axe Eugene
04. If
05. Atom Heart Mother Suite (Full Orchestra)



NOVO LINK


NEW LINK
"Atom Heart Mother Suite (Small Band Version)"

"The Embryo"

18 de dez. de 2011

YES - “Autumn Tour in Europe Live in Copenhagen” - 2011

Desastre!!!! Um verdadeiro desastre esta apresentação do Yes!!! É muito triste escrever estas duras palavras, mas por indicação do Carlão, o “The Ancient”, fui ao blog do Leonardinsky ler a sua brilhante resenha, baixar e escutar o bootleg, “Autumn Tour in Europe Live in Copenhagen”, gravado em seis de dezembro de 2011. 

Bem, quem for lá e ler a resenha e fazer o download do bootleg, vai entender ao que estou me referindo, pois a resenha é dramática, muito contextual e nos leva a profundas reflexões quanto ao Yes e sua continuidade, pois quando do lançamento de Fly From Here, que a princípio me mantive em cima do muro, um tanto reticente e depois reconhecendo o álbum como um bom trabalho que poderia estampar em sua capa um logo do “Yes” sem fazer vergonha à Instituição “YES”, não poderia imaginar uma tragédia destas proporções. 


Confesso que inicialmente, só escutei, “Roundabout” e foi mais que suficiente para entender o que está acontecendo, pois esta é uma música que não exige grandes malabarismos vocais e o que se escuta é deprimente, parecendo a voz de um péssimo calouro da “Buzina do Chacrinha”, uma decepção total e eu por várias vezes já elogiei a atuação de Benoit David, inclusive em álbum de show ao vivo, pois aparentemente tudo estava indo muito bem. 

Por outro lado, é possível entender que Fly From Here, foi meticulosamente adequado á sua voz, que é muito boa, ele têm talento, mas daí, alterar a concepção musical de clássicos do Yes para atender a sua demanda vocal, seria pedir muito e tenho certeza que seus membros remanescentes jamais mutilariam suas próprias músicas para tal fim. 


Escutar um Yes melancólico como o deste bootleg, parte o coração e provoca uma profunda tristeza, sendo preferível vê-lo fora dos palcos a ter que suportar tamanha vergonha em ver a banda em tal decadência, pois afinal são quatro senhores músicos sendo guiados por um jovem que mesmo tendo seus atributos e talento, jamais chegará a cinco oitavas abaixo de Jon Anderson

É preciso ficar muito claro e entendido que a voz de Jon Anderson, não é apenas uma voz, pois ela funciona como um instrumento qualquer dentro da banda é como se fosse uma "guitarra vocal" que além de contar as histórias, faz solo e tudo mais, é um fenômeno da humanidade, "coisa de Deus", que não está disponível para qualquer um e muito menos para Benoit David, que acredito que esteja com problemas em suas cordas vocais. 

Recentemente postei um bootleg da turnê de “Fly From Here” e o que se escuta é bem diferente do que está contido em “Autumn Tour in Europe Live in Copenhagen” e que me perdoem a todos que lerem esta resenha, mas desta forma, ou o Jon Anderson volta e pacifica a banda ou vamos ver o Yes chafurdando na lama da amargura e da desolação, o que seria um triste fim, para uma das bandas mais amadas do planeta. 

Antes de terminar esta resenha resolvi dar uma chance para mim e para o Yes e escutei, “We can fly from here”, simplesmente um pavor, uma decepção total, é lastimável, pois nem esta, ele conseguiu manter o bom padrão do álbum de estúdio e só serviu para reforçar meus sentimentos em relação ao sombrio futuro do Yes se continuar deste jeito. 

Obviamente não espero que todos concordem com tudo ou parte do que disse, deixando o espaço aberto para quem quiser se manifestar contrariamente ou favoravelmente a tudo que tristemente foi dito aqui. 

VOLTA JON ANDERSON, O YES PRECISA DE VOCÊ!!!!!

Yes:
Alan White
Benoit David,
Chirs Squire
Geoffrey Downes
Steve Howe

Tracks:
01. Intro: The Young Person's Guide to the Orchestra (2:41)
02. Yours Is No Disgrace (13:22)
03. Tempus Fugit (7:03)
04. I've Seen All Good People (7:33)
05. Life On A Film Set (6:00)
06. And You And I (11:55)
07. Steve Howe Solo: Solitaire (3:47)
08. Steve Howe Solo: Intersection Blues (3:23)
09. Fly From Here: Overture (1:53)
10. We Can Fly From Here (6:01)
11. Sad Night At The Airfield (7:30)
12. Madman At The Screens (5:06)
13. Bumpy Ride (2:15)
14. Fly From Here (Reprise) (2:37)
15. Wonderous Stories (4:52)
16. Into The Storm (8:17)
17. Heart Of The Sunrise (12:38)
18. Starship Trooper (14:09)
19. Roundabout (10:33)

O download deve ser feito diretamente no blog LEONARDINSKY  onde há o acesso para a resenha também.
  

Chega a ser constrangedor ver o o semblante de Chris Squire neste vídeo.....
"Wonderous Stories"

14 de dez. de 2011

YES - "Yesshows part 2" - 1980

Por conta de mais uma colaboração dos amigos do blog, trago a tona, “Yesshows part 2”, um bootleg de primeiríssima qualidade musical, pois em um único álbum, temos a presença de Rick Wakeman e Patrick Moraz, talvez o único tecladista que tenha realmente conseguido preencher a lacuna deixada pela ausência de Rick Wakeman

“Yesshows part 2”, é o Yes celebrando o Yes, é uma festa, tendo em vista que três momentos mágicos da banda estão registrados, sendo o primeiro acontecido entre os anos de 1974 a 1976, período em que Patrick Moraz esteve à frente dos teclados e, diga-se de passagem, cumpriu sua missão muito bem, pois não é para qualquer um executar um álbum como “Relayer”, que está na integra no “CD 1” deste bootleg para nosso deleite. 


No “CD 2”, o foco é o álbum “Going For The One”, gravado em 1977, que comemora a volta do “Mestre”, Rick Wakeman aos teclados para felicidade de seus fãs, com direito a “Awaken” e tudo mais e, principalmente por contar com a formação dos sonhos de todo Yesfan, com tudo muito perfeito e com aqueles detalhes musicais que só o Yes consegue proporcionar quanto está sobre um palco. 


Chegando ao “CD 3” temos o álbum, “Tormato”, gravado em 1978 como o centro das atenções neste show acontecido em Chicago, USA que traz ainda, “Roundabout” e “Starship Trooper”, para finalizar esta epopéia musical que cobre um importante período passado pelo grupo, pois a seguir os anos seguintes seriam muito conturbados, mas isto é história para outra ocasião. 


Na verdade não há muito que falar, mas sim. muito a escutar, pois o bootleg é ótimo, levando-se em consideração que estamos diante de mais um abençoado álbum do Yes que com certeza vai embalar os sonhos de muita gente.

Tudo isto graças ao amigo, Carlos, o “The Ancient”, que passou esta pérola para ser postada aqui no blog, portanto, em nome de todos os amantes da banda...., Carlão..., aquele abraço, valeu mesmo!!!!

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Yes:
Alan White,
Chris Squire,
Jon Anderson,
Patrick Moraz,
Rick Wakeman,
Steve Howe

Tracks:

CD1
01 Opening
02 Sound Chaser
03 To Be Over
04 The Gates Of Delirium
05 Ritual Introduction
06 Ritual 1
07 Ritual 2
08 Sweet Dreams

CD2
01 Parallels
02  Heart Of The Sunrise
03. Going For the One
04 The Big Medley
05 Awaken
06 Wonderous Stories

CD3
01 Hello Chicago
02 Future Time Rejoice
03 Don't Kill the Whale
04 On the Silent Wings of Freedom
05 I've Seen All Good People
06. Roundabout
07 Starship Trooper


"Sound Chaser"

"Going for the One"

"On the Silent Wings of Freedom"

11 de dez. de 2011

TANGERINE DREAM - "Poland - The Warsaw Concert" - 1983

Em um show de música eletrônica, visceral ao extremo, o Tangerine Dream, encantou seus fãs na Polônia e dele foi possível extrair este álbum, “Poland - The Warsaw Concert”, gravado em dezembro de 1983 e que na época gerou alguns comentários sobre as tendências políticas da banda, o que levou a Edgar Froese a responder as críticas imediatamente dizendo, “fazer shows na Polônia e na Alemanha Oriental, era apenas um desejo de mostrar a música do Tangerine Dream aqueles povos, nada mais...”. 

Quando disse logo acima “visceral ao extremo”, é porque ele é composto de apenas quatro suítes que variam de treze a vinte e dois minutos, com o mais puro som eletrônico, onde a tônica esta calcada na genialidade de Edgar Froese em expressar seus sentimentos por um canal de comunicação, muitas vezes incompreendido, mas dotado de um lirismo e poesia que mesmo ao emaranhado de sons aparentemente desconexos, consegue revelar histórias que não são contadas por uma letra. 


Na época de seu lançamento, era um LP duplo, uma desgraça para indústria fonográfica, porém, um deleite para os amantes da música eletrônica, apenas quatro faixas, uma por lado, a primeira, uma homenagem ao país que os recebia, “Poland”, uma suíte que mescla momentos de pura reflexão com momentos frenéticos gerados por seqüenciadores e sintetizadores que dispostos em várias camadas, matematicamente nos transportam em uma viagem alucinante. 

Tangent que vem em seguida inicia sua jornada como uma nuvem que se aproxima, melodiosamente, com um ritmo um tanto sensual, misturando-se aos sintetizadores que dão uma atmosfera espacial, logo precedido por um coro de mellotrons e finalizado por uma fantástica orquestração de sintetizadores. 


Barbakane soa como um lamento, pois uma singela flauta eletrônica, amparada por sintetizadores e uma percussão que vai ganhando força com tempo, delineando uma linha temática, temporal e cíclica, findando-se com um seqüenciamento mais alegre, mais humano. 

Horizon fecha o concerto com uma sonoridade de um ambiente glacial, feita a partir de sons desarmônicos que entremeados a uma atmosfera melodiosa, tridimensionalizam uma expectativa no desenrolar do tema, ganhando força ao longo da peça. 

Este álbum é um marco, na carreira do Tangerine Dream, pois ele elevou a música eletrônica a um novo patamar na Europa Oriental, pois a Cortina de Ferro foi rompida por uma música que diretamente não dizia absolutamente nada, mas acabou virando um hino a liberdade de um povo oprimido por um sistema político que começou falido desde a sua instalação. 

Apesar de tudo conspirar contra este show que aconteceu em duas ocasiões em um mesmo dia, o Tangerine Dream, apresentou-se em condições climáticas totalmente adversas, pois o frio era ártico, com neve sendo despejada em abundância, mas todos da banda não mediram esforços para os shows acontecerem, pois objetivo maior do grupo era agradar os seus Fãs. 

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Musicians:
Edgar Froese / Guitars, Synthesizers, Keyboards
Christopher.Franke / Synthesizers, Keyboards
Johannes Schmoelling / Synthesizers, Keyboards


Tracks:
01. Poland (22.00)
02. Tangent (19.52)
03. Barbakane (13.49)
04. Horizon (20.49)

LINK

"Poland"

"Tangent"

9 de dez. de 2011

YES - "The Tour Of The Oceans" - 1974

O ano é 1974, a banda é o Yes, o foco do show é o álbum “Tales From Topographic Oceans” lançado em 1973 e mais uma vez, graças aos amigos do blog, vamos ficar diante de um brilhante espetáculo, chamado, “The Tour Of The Oceans”

O amigo chama-se, Carlos, o “The Ancient”, um grande colaborador que têm dedicado muito de seu precioso tempo ao deixar seus comentários aqui no blog e agora nos presenteia com este raro bootleg, portanto, nada mais justo do que dar os créditos à fonte e agradecer muito este presente, que faço questão de dividir com todos. 

“The Tour Of The Oceans”, obviamente vem para destacar e divulgar uma das maiores obras de arte musical de todos os tempos, onde cinco músicos no auge de suas carreiras doaram toda a sua criatividade e talento, produzindo a mais bem elaborada suíte do rock progressivo. 


É uma peça incomparável, sem a menor possibilidade de cópia e provavelmente nunca executada na íntegra por outra banda, pois sua complexidade e sofisticação afastam qualquer possibilidade de aventureiros chegarem até “Tales From Topographic Oceans”

Ta certo que, por conta deste álbum, Rick Wakeman deixou a banda e foi cuidar da vida, pois não concordava com formato e muito menos com o tema, mas o tempo passou, ele voltou e saiu mais alguma vezes e algum tempo atrás, reconheceu o valor que a suíte tem. 

Fora isto, o bootleg está recheado com várias outras pérolas da banda como, "And You and I"; “Siberian Khatru”, “Roundabout” e “Close to The Edge”, ou seja, um tesouro em forma de música para ser apreciado, portanto, com um “set list” como este, recomendá-lo é chover no molhado, mas como sou muito fã da banda, eu o recomendo muito a todos. 

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Yes:
Jon Anderson - vocal
Steve Howe - guitarra
Rick Wakeman - teclado
Chris Squire - baixo
Alan White - bateria



Tracks:
CD 1
01 - Siberian khatru
02 - And you and I
03 - Close to the edge
04 - The revealing science of God

CD 2
01 - The remembering
02 - The ancient
03 - Ritual
04 - Roundabout


NEW LINK
"The Tour Of The Oceans"

4 de dez. de 2011

ELOY - "Burg Herzberg Festival" - 2011

Que satisfação poder postar um álbum do Eloy em uma apresentação tão recente e sentir que o tempo passou para todos nós, mas não para Frank Bornemann, que já está de cabelos brancos, mas tocando com a mesma vitalidade de quarenta anos atrás, com sua guitarra mais afiada do que nunca e com sua pitoresca voz praticamente preservada, nos remetendo aos grandes shows do passado em mais uma viagem cósmica que é marca registrada do Eloy

Este festival é ativo desde 1968 e é baseado nos preceitos do movimento hippie, mas hoje em dia, focados em mundo ecologicamente muito melhor, tendo como principal objetivo a “Paz & Amor” tão sonhada desde os primórdios do movimento, na década de setenta. 

Esta apresentação aconteceu no dia dezoito de julho do presente ano e foi gravado no “Burg Herzberg Festival”, mas infelizmente não consegui a ficha técnica deste bootleg, com os músicos que formaram o Eloy desta vez, pois outra característica marcante da banda, é o entra e sai de músicos.

Acredito que ele esteja baseado com a formação do último álbum de estúdio, “Visionary” de 2009, mas isto é apenas uma suposição e não tem o menor fundamento, portanto, se alguém souber o nome dos músicos que acompanharam Frank Bornemann neste show, por favor, me avisem para que eu possa complementar esta postagem, pois mesmo com a apresentação da banda na faixa quinze, fica muito difícil entender o que Frank Bornemann diz, pois o Alemão é uma língua muito complexa.

Independente de qualquer coisa e seja qual for a formação da banda desta vez, uma coisa é certa, é o Eloy que está se apresentando, com sua aura mágica e envolvente de sempre, pois sua sonoridade está mantida todos estes anos depois e que se faça justiça, por conta da genialidade de Frank Bornemann, um mestre no encantamento musical, uma lenda viva do rock progressivo da década de setenta e que até hoje consegue emocionar com sua música.  

O “set-list” não poderia ter sido mais eclético, pois tem música extraída de tudo quanto é álbum, como, “Time to Turn”, “Planets”, “The Tides Return Forever”; “Oceans”; “Silent Cries and Mighty Echoes”;  “Power and Passion” “Oceans 2”; “Down”; “Colors” e “Visionary”, ou seja, tem diversão garantida para todos, distribuídas nas vinte faixas musicais deste bootleg que com certeza vai agradar aos fãs da banda e amantes do rock progressivo em geral.

RECOMENDADÍSSIMO!!!!

Band:
Frank Bornemann (lead vocals, guitar)
Hannes Folberth (keyboards)
Michael Gerlach (keyboards)
Klaus-Peter Matziol (bass)
Bodo Schopf (drums, percussion)
Steve Mann (guitar)
Tina Lux (backing vocals)
Anke Renner (backing vocals)

Tracks:
01 Intro (Incomplete , Fades In) 01:01
02 Child Migration / Paralysed Civilization 13:26
03 Announcement 00:37
04 Mysterious Monolith 06:46
05 Age of Insanity 07:57
06 The Apocalypse 11:19
07 Silhouette 04:43
08 Poseidon's Creation 11:56
09 Time To Turn 04:22
10 Tuning 01:25
11 Sun Song 05:41
12 Illuminations 06:51
13 Follow the Light 08:14
14 Awakening of Consciousness 05:58
15 Band Introduction 02:18
16 The Tides Return Forever 07:08
17 Encore Break / Tuning 03:01
18 Ro Setau 08:08
19 Thoughts 01:24
20 Intermezzo 01:17
21 The Bells of Notre Dame 05:34
22 Outro 02:01

LINK

"Mysterious Monolith"

"The Apocalypse"

"Age of Insanity"

2 de dez. de 2011

YES - "In The Present Live From Lyon" - 2011

Como costumo dizer, “Quem tem padrinho não morre Pagão” e eu sempre complemento com, “quem tem amigos também não”, pois esta postagem só está sendo possível, graças ao amigo “Luciano", que gentilmente passou a dica deste álbum, “In The Present Live From Lyon”, acontecido em 2009, ou seja, todos nós estamos em dívida com ele.

Lógico, é o Yes, tinha que ser, mas vai valer muito a pena escutá-lo, pois ele comemora mais de quarenta anos de palco de uma das bandas mais queridas do rock e apesar de estar um tanto desfigurado de seu elenco principal, o astral da banda é altíssimo, portanto o resultado final está excepcional.

Quando a gente para e pensa em alguns pequenos detalhes, fica clara a vocação da banda em se apresentar, em estarem junto aos seus fãs e ai neste momento, membros mais novos como Benoit DavidOliver Wakeman, fatalmente entram no clima, pois ele é contagiante.


Principalmente para Oliver Wakeman, que muito provavelmente acompanhou seu pai, Rick Wakeman, em diversas turnês e começou a ser influenciado ainda dentro do ventre da mãe nas seções de estúdio e palco do Yes, mostra uma serenidade e maturidade fora do comum, mesmo estando ao lado de lendas vivas como, White, Howe e Squire que são mais que mestres na arte da música. 


Benoit David, já havia declarado seu amor pela banda há muito tempo atrás, quando formou no Canadá uma banda “Cover Yes”, sendo descoberto por Chris Squire, via Youtube, deixando todos da banda muito bem impressionados com seu talento natural e por ter um timbre vocal tão próximo ao de Jon Anderson, culminando com o convite para fazer parte da banda e gravar “Fly From Here” que está vendendo mais do que água de côco na Bahia. 


Se me perguntarem se Wakeman e Anderson fazem falta a banda, sim, esta será sempre a minha resposta, porque para mim sempre farão falta em qualquer lugar, mas, no entanto, o esforço dos novos membros, esta traduzido neste álbum que com certeza vai agradar muito aos amantes do Yes e aos adoradores da boa música.

RECOMEDADÍSSIMO!!!!!

YES:
Alan White,
Oliver Wakeman
Benoit David
Chris Squire
Steve Howe

Tracks:
Disc One:
01 “Siberian Khatru”
02 “I’ve Seen All Good People”
03 “Tempus Fugit”
04 “Onward”
05 “Astral Traveller”
06 “And You and I”
07 “Corkscrew” (acoustic solo)

Disc Two:
01 “Owner of a Lonely Heart”
02 “Southside of the Sky”
03 “Machine Messiah”
04 “Heart of the Sunrise”
05 “Roundabout”
06 “Starship Trooper”


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"Partes do Show"

27 de nov. de 2011

GROBSCHNITT - "Grobschnitt" - Remaster - 1972

Grobschnitt é sempre uma festa, uma surpresa e esta característica marcante, começou no álbum de estréia, de nome homônimo a banda, pelos idos de 1972, provavelmente abraçados na cauda do cometa, chamado Rock Progressivo, que explodia em toda a Europa, que ainda estava ressentida pelo vazio deixado pelo fim dos Beatles, anunciado oficialmente em abril 1970. 

Com um estilo muito peculiar em suas composições e principalmente quando se apresentavam em público, o Grobschnitt logo conquistou um público cativo, principalmente pelo interior da Alemanha, mas depois de algum tempo, seus vizinhos Europeus tiveram que curvar-se diante de tanta irreverência e criatividade. 


Este álbum apresenta uma música muito voltada para as guitarras, que realmente são uma marca registrada na banda e um diferencial em relação a outras bandas contemporâneas que atuavam na Europa na década de setenta. 


Como este é o primeiro álbum, muitas vezes as coisas ainda não estão totalmente em ordem em uma banda, dependendo de alguns ajustes, mas surpreendentemente neste caso, ajustes não são necessários, pois já na primeira faixa, "Symphony", uma suíte média de uns treze minutos, surpreende, agrada e principalmente prende a atenção, servindo como prenuncio do que ainda está por vir. 


O álbum todo é muito bom e com o passar do tempo, o Grobschnitt virou uma legenda no cenário progressivo, pois não é normal que uma banda já comece sua vida com uma maturidade musical tão elevada, com arranjos muito ricos e letras muito bem elaboradas e mesmo na aparente desordem e caos que a banda demonstrava, tudo sempre foi muito bem elaborado com resultados muito positivos. 



Este álbum está todo cantado em Inglês e como é uma edição remasterizada para CD, veio com uma faixa bônus, “Die Sinfonie”, gravada em uma apresentação no “Volkspark” na Alemanha em 1971, mesmo antes do lançamento oficial deste primeiro álbum, o que permite medir a performance da banda em shows e fica muito claro que esta é uma das principais vocações do grupo.


ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!


Band:
Joachim Ehrig (Eroc) / drums, percussion, electronic effects
Hermann Quetting (Quecksilber) / organ, piano, spinet, percussion
Axel Harlos (Felix) / drums, percussion
Gerd-Otto Kühn (Lupo) / lead guitar
Bernhard Uhlemann (Bär) / bass, flute, percussion
Stefan Danielak (Wildschwein) / rhythm guitar, vocals

Tracks:
01. Symphony: (13:44)
 a) Introduction
 b) Modulation
 c) Variation
 d) Finale
02. Travelling (6:50)
03. Wonderful music (3:40)
04. Sun trip: (17:43)
 a) Am Ölberg (Mount of Olives)
 b) On the way
 c) Battlefield
 d) New era
Bonus track:
05. Die Sinfonie. Live at Volkspark, Germany, Sept. 71 (29:40)


LINK

"Symphony"

"Travelling"

23 de nov. de 2011

YES -“Autumn Tour Europe” - 2011

Eu evito postar seguidamente álbuns do Yes aqui no blog, para não ficar repetitivo e dar impressão de certa especialização no assunto, mas não tem jeito, pois toda hora entro em rota de colisão com alguma novidade e ai, o amor pela banda fala mais alto, restando apenas dividir com todos.

Como eu gosto das coisas muito transparentes, faço questão de dar todos os créditos desta postagem ao blog, “Leonardinsky 2.1”, que primeiramente postou e resenhou brilhantemente o bootleg, “Autumm Tour Europe”, gravado em Barcelona, Espanha no dia 5 de novembro de 2011.

Faço questão de indicá-lo como um dos melhores blogs da internet, sendo uma parada mais que obrigatória, tendo em vista o enorme acervo musical disponibilizado por lá. 

Conhecer este bootleg é uma boa maneira para atestarmos como é o comportamento da banda sem Jon Anderson, mas principalmente sem a presença de Rick Wakeman que fazia a integração dos arranjos, bem como criava a atmosfera que as músicas do Yes necessitam. 

Eu só escutei uma única vez este bootleg e não seria justo emitir uma opinião ou mesmo comentar uma música ou outra, mas posso assegurar que o que escutei, eu gostei o suficiente para estar querendo ser mais um, a dividir este material. 

Obviamente o foco foi o divulgar o álbum “Fly From Here”, onde teoricamente não há nenhum problema quanto à apresentação, pois a base do grupo é a mesma do álbum de estúdio, o que de certo modo acontece com as músicas extraídas do álbum “Drama”

As demais músicas é que merecem uma atenção maior, pois não é para qualquer um, executar peças como, “Yours Is No Disgrace”, “And You And I”, “Starship Trooper” e mesmo “Roundabout” que um pouquinho menos sofisticada, tem um grau de dificuldade muito grande, pois são composições da era de ouro da banda. 

No mais, deixo por conta do gosto e da imaginação de quem se aventurar a escutar mais um trabalho do Yes, que mesmo com toda as polêmicas que rolaram nestes mais de quarenta anos de palco, continua a ser uma das mais amadas do rock progressivo, independentemente de todos os problemas que tenha passado.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

YES:
Benoit David -  vocals, acoustic guitar and bongos 
Geoff Downes -  keyboards
Steve Howe -  guitars
Chris Squire - bass and pedals, vocal
Alan White -  drums and electronic percussion


Tracks:
01. Intro: Young Person's Guide to the Orchestra (3:38)
02. Yours Is No Disgrace (13:24)
03. Tempus Fugit (false start) (1:36)
04. Tempus Fugit (6:22)
05. I've Seen All Good People (7:34)
06. Life On A Film Set (5:27)
07. And You And I (11:37)
08. Steve Solo: Solitaire (3:59)
09. Steve Solo: Clap (3:56)
10. Fly From Here: Overture (1:55)
11. We Can Fly From Here (6:01)
12. Sad Night at the Airfield (7:05)
13. Madman at the Screens (5:15)
14. Bumpy Ride (2:14)
15. We Can Fly (Reprise) (2:25)
16. Wonderous Stories (4:55)
17. Machine Messiah (12:06)
18. Owner Of A Lonely Heart (6:13)
19. Starship Trooper (12:34)
20. Roundabout (10:23)
21. Into The Storm (Live at Symphony Hall, Birmingham 11th Nov. 2011) (7:52)



LINK

"Fly From Here"

"Starship Trooper"

21 de nov. de 2011

PREMIATA FORNERIA MARCONI - "L'isola di Niente" - 1974

Existem umas doideiras que batem na minha cabeça de vez em quando e hoje foi com a música, “Dolcissima Maria” do PFM que tocou o dia inteiro na minha mente e não havia jeito de lembrar de que álbum ela era. 

Eu lembrava até que a Legião Urbana tinha gravado uma versão belíssima desta música na voz de Renato Russo e tudo mais, mas até chegar a "L'isola Di Niente" gravado em 1974, o terceiro álbum da banda, levou muito tempo e isto sinalizava que eu havia esquecido totalmente álbum, no mínimo um fato imperdoável. 

Resgatar este tesouro é o mínimo que posso fazer para que não só eu, mas outros não se esqueçam desta preciosidade do progressivo Italiano, materializado por uma das bandas mais expressivas do rock progressivo. 

Para quem não conhece este trabalho, será uma gratíssima surpresa em ouvir músicas que fogem do padrão internacional, ou seja, cantadas em Italiano, mas com um apelo emocional muito grande, que é uma característica do povo Italiano. 

Justamente a música cantada em Inglês, chamada “Is My Face On Straight” é a que menos gosto neste álbum, que tem as demais cantadas em italiano, mas o foco agora é a música “Dolcissima Maria” que me perseguiu o dia todo, portanto chegou à hora de dar o troco e persegui-la também. 

Muito bem, ela simplesmente é linda, cativante, emocionante, pura poesia, uma obra de arte de rara beleza, feita com a complexidade do Barroco Italiano, mas soando como uma oração, um cântico de lamento, que acompanhada da flauta de Mauro Pagani, tocada com absoluta perfeição, é de arrepiar e amolece qualquer Pitbull de duas patas, pois ela entra no coração e faz um estrago enorme. 

Apesar dos seus trinta e cinco de existência, não tem “cheiro de naftalina”, continua atual, mas isso facilmente se explica, levando-se em consideração a sua origem, que sem dúvidas alguma é nobre, vem de um dos berços mais expressivos do rock progressivo. 

"L'isola Di Niente" é um excelente álbum, que abre suas portas com a música que deu nome ao álbum, com um coro renascentista que pode até dar uma assustada em quem não é familiarizado com a banda, mas isso é um mero detalhe, pois o que vem a seguir é o mais puro rock. 

Em seguida vem “Is My Face On Straight”, que a considero fora de contexto deste álbum, mas não chega atrapalhar, pois logo em seguida vem, “La Luna Nuova”, maravilha de música, outra pintura que e é precedida da minha eleita, “Dolcissima Maria” e para encerrar “Via Lumiere” que tem um show a parte de “Jan Patrick Djivas” e seu baixo, fantástico.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Musicians:
Franz Di Cioccio / drums, percussion, vocals
Jan Patrick Djivas / bass, vocals
Franco Mussida / guitars, lead vocals
Mauro Pagani / violin, flute, vocals
Flavio Premoli / keyboards, lead vocals

Tracks:
01. L'Isola di Niente (10:42)
02. Is My Face On Straight (6:38)
03. La Luna Nuova (6:21)
04. Dolcissima Maria (4:01)
05. Via Lumiere (7:21)

LINK

"Dolcissima Maria"

"La Luna Nuova"

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