29 de abr. de 2010

DIÁRIO DE PARIS - "4º dia"

Hoje foi um dia totalmente atípico, pois tivemos a parte da manhã livre de obrigações de trabalho, sendo que só no meio da tarde teríamos compromissos de trabalho, o que nos possibilitou ir até a Torre Eiffel e em seguida ao Museu do Louvre.

Foi um tour cultural que fizemos, todo ele feito de Metrô e mesmo sem falar uma palavra em francês, com a simbologia empregada em seus mapas e placas é possível trafegar naquela gigante malha ferroviária sem problemas algum.

Na Torre Eiffel a impressão que se tem é que ela é muito maior do que realmente ela é. Quando estamos em abaixo dela e olhamos para cima, a visão é de uma grandeza sem igual. Só estando junto a ela para entender este sentimento.

Fomos até o ultimo nível da torre e de lá avistamos toda a Paris, uma obra de arte, demos um giro de 360° sobre a cidade, realmente linda, inesquecível, sem contar que como é um monumento que vemos com muita freqüência em filmes, dá a sensação que de algum modo nós já estivemos lá, um falso "déjà vu".

Mesmo com grandes filas que se formavam aos seus pés quando saíamos de lá, indo a Paris, sua visita é obrigatória, imperdível. Como chegamos muito cedo, entre a compra de ingressos e a nossa subida até o seu cume, foi coisa de poucos minutos.

Após a visita a torre, corremos para o Museu do Louvre, também de metrô e lá extasiados ficamos com tamanha grandeza e beleza do prédio que abriga o maior acervo do mundo de obras de arte e peças da antiguidade.

No pátio principal tem aquela pirâmide de vidro logo a sua frente que causa um impacto muito grande com o contraste formado entre o antigo e o moderno.

Verdade seja dita, é bonito de se ver , mas não é prático, pois o ambiente internamente fica como uma estufa, muito quente e lógico que somado aos milhares de pessoas que por lá transitam a sensação térmica não é nada agradável.


Fora isto que é apenas um mero detalhe, estar dentro do Louvre é como voltar no tempo, é um mergulho na história antiga da humanidade. Mesmo antes de enxergarmos as obras de arte, a arquitetura interna e externa do Museu é fora de série. Internamente suas paredes revestidas de mármores e granitos de vários tipos e cores impressionam e praticamente em todos os locais que passamos, o tetos tem afrescos lindíssimos ou totalmente trabalhados no estilo renascentista e sempre em ambientes com pé direito de pelo menos uns oito metros de altura ou mais, dando a monumentalidade do que é o Museu.

É humanamente impossível visitá-lo em um único dia, pois, a quantidade de informação que há é muito grande. 

É preciso certo tempo de observação de cada peça para que ela seja compreendida. Acredito que uns quatro ou cinco dias dedicados ao museu sejam suficientes.

Observei que existem quatro alas bem distintas e nós mal conseguimos visitar uma, correndo feito uns loucos.

Como o tempo era  exíguo, corremos para ver a Mona Lisa e a Venus de Milo. As demais peças que passamos em frente só demos uma rápida olhada. Tenho fé que algum dia poderei voltar lá e poder obsorver com mais calma toda a riqueza cultural  concentrada lá.

Especificamente no caso da Monalisa, como não é possível usar flash dentro do museu e a distancia que o quadro se encontra é relativamente grande em função do seu pequeno tamanho, a foto não ficou legal.
Amanhã será o dia de nossa volta, espero ter algo interessante a contar.

Um comentário:

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