7 de nov. de 2014

PINK FLOYD - "The Endless River" - 2014


Amigos, ai está o tão esperado álbum do Pink Floyd, “The Endless River”, vinte anos depois de seu antecessor “The Division Bell” e por conta disto, não sei quanto tempo este link ficará ativo, portanto, sejam rápidos. 

Ainda não escutei o álbum e neste momento o objetivo é sua divulgação e disseminação, pois se trata do lançamento mais bombástico dos últimos tempos por razões obvias e que desde o anuncio de seu lançamento tem dividido opiniões.

Muito bem, eu sou da ala que acredita que qualquer coisa feita pelo Pink Floyd, mesmo que aproveitando material de sessões de outro álbum, fazendo um enxerto aqui e ali com novas harmonizações e solos, bem como adicionando vocais é melhor do que 95% de qualquer coisa que tenha sido lançada nos últimos vinte anos para esta vertente musical.

Por outro lado, teve um jornalista que graças a Deus eu não lembro o nome, que fez uma matéria descendo a lenha na banda, pelo anuncio do fim do grupo após este novo lançamento, uma vez que eles após a turnê de "The Division Bell" há vinte anos trás já o haviam feito e, portanto, eles não poderiam estar anunciando o fim de algo que já tinha acabado. 

Até da capa do álbum este energúmeno reclamou, mas acredito que este cidadão faça parte de uma minoria burra, dita intelectual, que não consegue enxergar um centímetro a frente do próprio umbigo, pois se esquece de que, não está se referindo a alguns jovens músicos tentando se lançar no mundo do rock, mas sim de alguns senhores em torno dos setenta anos, mais uma vez fazendo história, pois fazer dinheiro, eles já fizeram há algumas décadas atrás.

Este álbum com  certeza está  carregado de fortes emoções, pois  não  só marca o  anunciado fim da banda, mas principalmente faz uma uma justa e merecida homenagem a Rick Wright, que mesmo não estando mais conosco, tem a sua parcela de genialidade presente neste álbum.  

Os fãs da banda, que, diga-se de passagem, não param de crescer e a prova você encontra em
qualquer supermercado, pois seus álbuns continuam a venda em todo o planeta, com certeza estão na mesma ansiedade em que eu me encontro para poder ouvir este novo trabalho, portanto eu vou ficando por aqui.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Pink Floyd
David Gilmour – vocais, guitarra
Nick Mason – bateria, percussão
Richard Wright – teclado, piano (in memorian)


Guest Musicians
Sarah Brown – vocal de apoio
Guy Pratt – baixo
Louise Clare Marshall – vocal de apoio
Durga McBroom – vocal de apoio


Tracks:
01 – Side 1, Pt. 1 Things Left Unsaid
02 – Side 1, Pt. 2 It’s What We Do
03 – Side 1, Pt. 3 Ebb And Flow
04 – Side 2, Pt. 1 Sum
05 – Side 2, Pt. 2 Skins
06 – Side 2, Pt. 3 Unsung
07 – Side 2, Pt. 4 Anisina
08 – Side 3, Pt. 1 The Lost Art Of Conversation
09 – Side 3, Pt. 2 On Noodle Street
10 – Side 3, Pt. 3 Night Light
11 – Side 3, Pt. 4 Allons-Y (1)
12 – Side 3, Pt. 5 Autumn ’68
13 – Side 3, Pt. 6 Allons-Y (2)
14 – Side 3, Pt. 7 Talkin’ Hawkin’
15 – Side 4, Pt. 1 Calling
16 – Side 4, Pt. 2 Eyes To Pearls
17 – Side 4, Pt. 3 Surfacing
18 – Side 4, Pt. 4 Louder Than Words
19 – TBS9
20 – TBS14
21 – Nervana


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1 de nov. de 2014

SOLARIS - "Marsbéli Krónikák II (Martian Chronicles II)" - 2014

Conforme já havia comentado na resenha anterior, simplesmente postar por postar, perdeu a graça para mim e só algo que realmente valha a pena pode me tirar do exílio e eu confesso que estou sempre na torcida para que isso aconteça.

Graças a Deus isso acabou por acontecer, por obra de uma das bandas de rock progressivo que eu mais admiro o “Solaris”.

Produziram uma lindíssima continuação para as “Crônicas Marcianas”, intitulada originariamente de “Marsbéli Krónikák II” em pleno século vinte um, com todos os requintes e grandeza que o rock Húngaro sempre oferece.

Apenas para recordar, “Marsbéli Krónikák” foi lançada pelo Solaris no ano de 1984 e assombrou o que restava do mundo do rock progressivo que a esta época já era considerado como uma música do passado, uma vez que havia sido engolida por diversos movimentos musicais passageiros.

Attila Kollár
A chama musical para esta banda continuava acesa e por conta de iniciativas como esta, o rock progressivo continua tão vivo hoje como foi em seu auge nos anos setenta, inclusive influenciando outros movimentos musicais.

Trinta anos depois, praticamente com a mesma formação e com alguns convidados especiais, o Solaris está de volta, tendo que enfrentar seu maior desafio e audaciosamente fazer uma continuação digna para uma peça tão complexa e sofisticada como “Marsbéli Krónikák”.

Esta continuidade é o equivalente a voltar ao passado, escutando a música do presente, ou seja, não tem aquela sensação de “naftalina” no ar, pois como de costume na música do Solaris, o que impera é o esmero musical, constituído de intrincados enredos que vão se associando uns aos outros, criando cenários absolutamente espaciais que fatalmente nos levam a uma viagem musical.

Róbert Erdész
Para quem já conhece o Solaris, fazer qualquer comentário sobre a qualidade performática de seus músicos e chover no molhado, entretanto eu não posso me furtar do direito de enaltecer mais uma vez estes músicos, pois o tempo só os deixou-os mais virtuoses do que foram no passado.

Attila Kollár, um mestre em sua flauta transversa, a manuseia como se Rick Wakeman estivesse frente ao seu Moog de “estimação”, mais parecendo que os dois conversam quando estão em ação, o mesmo acontecendo com Attila e sua flauta.

Róbert Erdész continua brilhante à frente de seus teclados, com a mesma serenidade e maestria, dosando na medida certa suas intervenções que costuram os demais instrumentos dando unidade à música.

Csaba Bógdan
Csaba Bógdan é outro músico que o tempo lhe foi favorável e sua guitarra continua tão afiada como uma espada de um samurai, pois são golpes cortantes e contundentes que saem de suas cordas nos momentos em que está solando.

Compondo a cozinha da banda, Lázló Gömör, Attila Seres e Ferenc Raus, simplesmente dão estrutura e o suporte necessário à formação da espinha dorsal da banda, tornando as coisas muito simples de serem conduzidas, dada a qualidade musical aderida que todos possuem.

Assim como Pink Floyd está aproveitando algumas gravações antigas para seu tão esperado álbum “Endless River”, o Solaris também usou do mesmo artifício, pois István Cziglán e Tamás Pócs configuram nos créditos como “archive's records”, o que não é problema algum, pois não compromete a qualidade do trabalho.

Diversos músicos foram convidados para participar deste trabalho e dentre eles temos, Tamás Erdész, Balázs Szendőfi, Péter Gerendás, Ferenc Muck, Zuzsa Ulmann, Edina Mókus Szirtes e Tünde Krasznai, dividindo-se entre os vocais, violino, sax, baixo e guitarras para complementar o elenco de músicos.

Finalizando, não esperem de “Marsbéli Krónikák II”, aquela chuva de sintetizadores frenéticos que desde os primeiros acordes já se faziam presentes, entretanto, é possível esperar uma viagem musical e espacial para vislumbrar paisagens mentais advindas do equilíbrio obtido pela maturidade musical da banda que adequou sabiamente a continuação das suas “Crônicas Marcianas” para os dias de hoje.

RECOMENDADÍSSIMO!!!!

SOLARIS:
Attila Kollár - flute, percussion, whistle
Róbert Erdész - keyboards
Csaba Bogdán - guitars
László Gömör - drums, percussion
Attila Seres - bass
Ferenc Raus - drums


Archive's records:
István Cziglán - guitars
Tamás Pócs - bass 


Guest Musicians:
Tamás Erdész - guitars
Balázs Szendőfi - bass
Péter Gerendás - guitars
Ferenc Muck - sax
Zsuzsa Ulmann - vocals
Edina Mókus Szirtes - vocals, violin
Tünde Krasznai - vocals


Tracks:
01. Martian Chronicles II Suite (22:26)
      a/ 1st Movement (6:12)
      b/ 2-6th Movement (12:44)
      c/ 7th Movement 3:30
02. Voices from the Past/ movement 1st (2:05)
03. Voices from the Past /movement 2nd (5:33)
04. The World without us (4:03)
05. Pride of Human insect (3:04)
06. Impossible, 'We are Impossibility in an impossible Universe' Ray Bradbury (4:12)
07. Alien (4:03)


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