31 de dez. de 2012

UM 2013 FANTÁSTICO A TODOS!!!

Esta será a ultima postagem do ano e, portanto vale um balanço geral de tudo que aconteceu aqui no blog, com seus erros e acertos, mas acima de tudo, por ter reunido algumas figuras sensacionais que não só frequentaram a casa, mas que principalmente, colaboram com suas opiniões e experiências, o que com certeza, me impulsionou e me motivou a manter este ponto de encontro. 

Não foi um ano com muitas postagens (65 com esta), mas acredito que tenha sido um ano mais rico musicalmente do que nos anos anteriores, pois a falta de tempo para pensar e escrever algo digno de ser publicado, me obrigou a selecionar melhor os assuntos para que nos raros momentos disponíveis eu pudesse disponibilizar algo realmente válido. 

As bandas Yes e Genesis impulsionaram os maiores debates aqui no blog e, portanto como ultima resenha do ano, apresento um bootleg do Genesis, sem a presença de Peter Gabriel, mas que tem seu valor, pois representa um momento de transição de um dos maiores ícones do rock progressivo. 

Muito se comentou sobre a atuação de Phil Collins (amado por uns, odiado por outros) na música, “Supper’s Ready”, que é para mim a obra máxima da banda, que com pouco tempo, perdeu a condição de ser apenas uma simples criação, e passou a ser uma entidade musical, com vida própria, acima do bem e do mal. 

Eu mesmo há algum tempo atrás, comentei que nem “Phil Collins”, conseguiu deturpar a sua essência, pois ela não permite colocar-se na mão de aventureiros, mas em compensação, ela pode ser muito generosa com quem a trata com respeito, e isto eu vi de bem de perto com a banda “By the Pound” em março de 2012, quando de sua apresentação no Rio de Janeiro. 

Executar uma música como esta, é um desafio titânico que poucos ousaram a fazê-lo, portanto minha admiração por esta jovem banda de Belo Horizonte é muito grande, pois além do talento, eles doaram suas almas para incorporar toda a magia que música do Genesis proporciona e para mim, esta banda foi o ponto alto de 2012. 

Assim como, os rapazes do “By The Pound”, que tiveram humildade e respeito por ela, Phil Collins que de bobo não tem nada, fez o mesmo e nos presenteou com uma bela interpretação, que nesta mesma época eu  assisti no Maracanãzinho, Rio de Janeiro e assim como todos que estavam lã, hipnotizado fiquei por tamanha grandeza e atração. 

Este bootleg, “Just A Pool Of Tears”, foi gravado em 1977 em Vancouver, Canada e tem praticamente o mesmo set-list dos shows de São Paulo e do Rio de janeiro, já postados anteriormente aqui no blog. 

A falta que Peter Gabriel faz, é notória e indiscutível, mas entendo que por pelo menos uns três anos, o Genesis, com muita dignidade resistiu a esta falta e a de Steve Hackett que saiu uns dois anos depois, sucumbindo finalmente  no início dos anos oitenta, pois os ventos musicais que sopraram nesta época, fizeram o barco afundar de vez. 

Aproveito também nesta confusa e desconexa resenha, para agradecer do fundo do meu coração, ao Carlos (The Ancient), ao Dead (o lobo mais pirado da net), ao Roderick Verden (o Lorde), ao Luciano (sem alcunha) e a todos os internautas que anonimamente dedicaram um tempo precioso de suas vidas em acompanhar as loucuras e devaneios que escrevi durante este ano, portanto amigo só resta agradecer muito a todos pela audiência, mas principalmente pela paciência, compreensão e carinho que tiveram aqui com o “velhinho”

UM 2013 FANTÁSTICO A TODOS!!!! 

Genesis:
Mike Rutherford, 
Tony Banks, 
Phil Collins, 
Steve Hackett, 
Chester Thompson.

Tracks:
Disc 1
01. Squonk
02. One For The Vine
03. Robbery Assault & Battery
04. Your Own Special Way
05. Fifth Of Fifth
06. Carpet Crawl
07. In That Quiet Earth
08. Afterglow
09. I Know What I Like

Disc 2
01. Eleventh Earl Of Mar
02. Supper's Ready
03. Dance On A Volcano 
04. Los Endos
05. Lamb Lies Down On Broadway 
06. The Musical Box (Closing Section)


LINK





DEPOIMENTOS:


  1. Prezado Gustavo,

    Como sempre, uma ótima resenha, e você continua com a gentileza , que lhe é habitual.

    Muito obrigado por nos apresentar tanto som bom e pela sua consideração pelos navegantes, como eu.

    Um ótimo 2013 para você e para os frequentadores deste egrégio blog!





    1. Meu amigo,

      A presença fundamental de pessoas como você, é que dão o "tom" e são a "essência" deste blog.....

      UM 2013 FANTÁSTICO!!!!

      Abraços,

      Gustavo

  2. Muito Obrigado, pelos grandes sons que compartilhou conosco...Grande ano!





    1. Meu caro Bikerock67,

      Muito obrigado pelas palavras e por sua presença.....

      Volte sempre!!!

      UM 2013 FANTÁSTICO!!!

      Abraços,

      Gustavo

  3. Grande Gustavo,

    Um excelente ano novo para você e para todos os navegantes do blog, com muitas realizações!

    Belo review! Tenho um apreço especial para os dois primeiros discos pós Peter Gabriel - A trick of the tail (76) e wind and wuthering (dezembro/76). Pra mim a banda manteve muito bem o nível nesses dois trabalhos! Até já dei um toque num dos músicos do By The Pound e sugeri que eles tocassem material desses dois discos! Seria bacana poder ouvir uma Robbery Assaut And bathery, One For the vine, Squonk, Los Endos e mais algumas desses dois trabalhos pelo By The Pound!

    Gustavo, você mora no Rio? Em SP capital existem duas bandas covers do Genesis se não me engano! O Genesis live e uma outra! Dizem ser muito boas!

    Grande abraço!

    Luciano





    1. Meu velho,

      Eu também gosto muito dos dois primeiros álbuns pós Peter Gabriel, pois realmente são muito bons por guardarem semelhança com os trabalhos anteriores.....

      O By The Pound ia dar um show com essas músicas..... uma boa pedida....

      Eu sou Carioca, mas a uns 25 anos fui transferido para SP, mas atualmente eu moro no RJ durante a semana, pois fui convocado de volta pela empresa e nos finais de semana eu volto a SP para ver a família, portanto vivo de ponte aérea o ano todo.......

      UM 2013 FANTÁSTICO!!!

      Abraços,

      Gustavo

  4. Caríssimos companheiros do Buteco do Mano Véio....

    Esse ano que se passou, não discutimos apenas música....Isso seria muito pouco pela grandeza deste blog e de seus navegantes....

    Nós utilizamos os posts do Mano Véio como preciosos ganchos para discutir acima de tudo comportamento, tendências e cultura...Isso é muito mais importante e profundo do que um simples download...

    O espaço que o Mano Véio reserva para nós, é um patrimônio virtual adquirido, e o Blog se transformou no mais simpático buteco da Net.....

    Hoje é nossa parada obrigatória e já faz parte da nossa rotina!!!! Todo mundo quer saber o que o Mano Véio vai postar, só pra abrir uma nova e altíssima discussão filosófica....

    Faço votos a todos que ainda não tiveram o prazer de beber conosco, que façam uma parada e nos brinde com suas presenças, porque tenho certeza, não será uma, mas a primeira de muitas rodadas......

    Um grande ano para todos, e até o próximo post....

    ABRAÇO....FORÇA.....SUCESSO!!!!

    THE ANCIENT





    1. Carlão,

      Isso só foi possível com a participação de todos vocês e como bem disse, foi muito além da própria música....... uma gratíssima surpresa......

      Tudo de bom que aconteceu foi fruto da união de todos nós, pois ninguém faz nada sozinho, portanto, todos que aqui estiveram, são responsáveis diretos por este clima cordial, instigante, confrontador, polêmico, mas principalmente amigável......

      Espero que possamos continuar com este "Buteco" cada vez mais recheado de pessoas que compartilhem as suas experiências e conhecimentos para que as gerações mais recentes possam se maravilhar com os loucos anos setenta.......

      UM 2013 FANTÁSTICO!!!

      Abraços,

      Gustavo

  5. O Mano Véio vive que nem eu...............com cada pé em uma cidade.............. Por sorte nem ele e nem eu viramos Consultores da qualidade, Publicitários ou Auditores do sistema ISO!!!!!!!!!!!!

    The Ancient!

  6. Não discuto mais Genesis,ponto.
    Não discuto mais Yes.
    Daqui pra frente dou minha opinião pra quem quiser, posso até não saber muito mas sei o suficiente pra mim e isso me ajuda a distinguir bom de ótimo, gênios de normais, e verdadeiros de falsos. Aprendi nesse periodo de net que aqui dentro é pior que aqui fora, nossa como os avatares transformam as pessoas, e garanto que os que me conhecem pessoalmente não se assustam em nada prq sou o mesmo, brincando qdo possível, mas sofrido ultimamente com eventos que compartilho com poucos e que se fosse externar seria sim um poço de ódio e lamúrias, mas não, usei o covil como diz o Aponcho pra fazer amigos e passeei em conversas alheias pra aumentar esse nº e peneirar o que não presta. Sempre fui assim, e me lixo se gostam ou não, só de uma coisa não posso ser acusado: de falso.
    Que infelizmente é o que mais tem na net, basta uma contrariedade que surgem as garras e depois o resto do monstro aflora.
    Mas apesar disso, existe vida inteligente, e não só isso, amizade verdadeira entre desconhecidos que passam a fazer falta qdo se afastam.
    Qto aprendi e qto ainda tenho de caminhar, mas que bom, ouvindo boa música, mesmo que tenha de suportar o anão maldito (segredo heim! qdo vieram ao brasil e a som livre lançou aquela bolacha, uma namorada me deu de presente depois de irmos ao show, e ouvi muito até gastar, pronto, contei , que merda!!!!!) ou um Pat Moraz ao invés do Wakemam, ele que de tão chato não conseguiu nem o Vímana como banda de apoio pra tocar no pais em 70 e la vai fumaça.
    Bem, demorei pra vir aqui, tava sim curando feridas de lutas recentes, e agora que estou mais aliviado pude daqui corresponder-me com alguns que prezo ao mesmo tempo, sem precisar especificar.
    Valeu Gustavo, posta mesmo e dê opinião, que quero mais é debater e ver no que vai dar, e o Ancient que venha....rs
    Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




    1. Dead,

      Agora eu to feliz da vida, porquê você chegou e a tropa está completa.....

      Mete a boca mesmo, pois a casa é sua.... e satisfação em tê-lo conosco é toda nossa......

      Já posso começar o ano..... Aguardem!!!!

      Abraços a todos....

      Gustavo



      1. Vai ser difícil eu debater de novo com o Véio Dead....ele gosta do Kiss, acha o Bob Fripp uma chato de galocha e também concorda que a melhor música do Marillion é Incubus...então como compartilhamos da mesma opinião, a única possibilidade de entrarmos em um novo debate vai ser se ele descer o cacete no álbum A Night at Opera de Queen....

        E quanto a você Mano Véio.....esse ano você vai ter que criar coragem, rasgar o lacre do CD Open Your Eyes do Yes e fazer a devida resenha sobre este trabalho.....

        ABRAÇO....FORÇA.....SUCESSO!!!!

        The Ancient
        ResponderExcluir



24 de dez. de 2012

FELIZ NATAL - 2012

A todos os amigos pessoais, virtuais, corujas e internautas que com suas presenças fizeram este espaço um lugar muito melhor, desejo a todos um FELIZ NATAL repleto de muitas alegrias e muita Luz........

 

19 de dez. de 2012

YES - “The Alternate Generator” - 1986

Primeiramente, um aviso, para que não haja enganos por conta da capa emblemática exposta ao lado, uma vez que, não há a menor ligação entre a imagem e o conteúdo, pois apesar desta imagem sugerir uma das viagens musicais mais intensas da história do rock progressivo, o álbum é uma referencia direta a “Big Generator”, álbum de estúdio lançado em setembro de 1987, na sequência tardia do álbum, “90125” que havia sido lançado em novembro de 1983 com muito sucesso por conta da música, "Owner of a Lonely Heart”, mantendo basicamente a mesma formação de músicos. 

Depois de algumas décadas de vitrolas, fitas K7, VHS, CDs, DVDs e Blu-ray’s, eu chego à conclusão que está mais do que na hora de se quebrar alguns paradigmas e um deles é a maldita década de oitenta que com o perdão da má palavra, aparentemente “fodeu” com tudo de bom que havia em relação à música (não há verbo melhor). 

Toda construção filosófica, lírica e poética que emergiu na década de sessenta, e foi aprimorada na década de setenta, acabou por ser totalmente desfigurada e aniquilada na década de oitenta, por músicas de dois ou três acordes no máximo, acompanhadas por letras imbecis e sem sentido, que o próprio tempo se encarregou de enterrar, fruto de um modismo temporário, porém, mortal. 

Eu acredito que não seja possível tentar “exumar” um álbum como, “The Alternate Generator”, sem isolá-lo em seu próprio tempo, pois fazer comparações com trabalhos passados inviabiliza qualquer tentativa de um julgamento justo, pois não há o que comparar, apenas, a lamentar. 

“The Alternate Generator” é uma coleção de “demos”, logicamente anterior ao lançamento do álbum de estúdio que ficou uns dois anos em fase de pré-produção por conta de divergências internas, que veio acompanhada  com um bonus de quatro músicas de “Jon & Vangelis” para completar o espaço deste CD, que originariamente teve uma edição limitada a trezentas cópias. 

Este álbum de certo modo me obrigou a refletir e enxergar que mesmo em uma época de baixa criatividade e conteúdo, garimpando com atenção, é possível encontrar algumas pepitas de ouro, que conseguiram escapar da atração mortal do “Buraco Negro” formado e extinto na década de oitenta. 

Olhando para trás, as tendências musicais exigiam musicas mais descompromissadas, dançantes e menos pensantes, talvez até pela rigidez, quase marcial, que o rock progressivo em seu preciosismo e perfeccionismo exigiu de uma geração talentosíssima de músicos que por força do destino concentraram-se na década de setenta. 

O choque cultural entre as décadas de setenta e oitenta foi muito grande e de certo modo sangrento, mas nem tudo foi perdido, pois no meio dos escombros, muitas bandas conseguiram manter-se de pé com dignidade e algumas outras surgiram e formaram a segunda geração do rock progressivo. 

Não há motivos racionais suficientes para apontar este álbum como um trabalho menor e sem valor, pois afinal de contas, os mesmos músicos que criaram este álbum, em sua maioria, fizeram a música dos anos setenta e ainda estão na ativa, cativando a nós, dinossauros em extinção, bem como às gerações seguintes, com o talento nato que tem e que aprimoram a cada dia. 

Esse álbum, “The Alternate Generator”, abriu meus olhos, ou melhor, meus ouvidos, para um entendimento mais racional e harmonioso de uma época muito conturbada, portanto o que quis colocar em prática nesta resenha foi o conceito musical de uma geração, ao invés de friamente dissecar um álbum, com suas músicas e seus criadores, portanto, recomendo este álbum, principalmente para os céticos, como eu, que por muito tempo, combati estes trabalhos, mas agora em um momento de calma e reflexão, pude me aproximar dos fantasmas que perseguiam minhas ideias.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Yes:
Jon Anderson - Lead Vocals
Tony Kaye - Keyboards
Trevor Rabin - Guitars, Keyboards, Backing Vocals
Chris Squire - Bass, Backing Vocals
Alan White - Drums & Percussion


Tracks:
01. Love Will Find A Way
02. Big Generator
03. Rhythm Of Love
04. Final Eyes
05. I'm Running
06. Shoot High Aim Low
07. Shoot High Aim Low (2nd Take)
08. Big Generator (2nd Take)
09. Holy Lamb (instrumental)
10. Lets Pretend
11. All Through The Night
12. Say What You Will
13. The Arms Of Love






DEPOIMENTOS:


Carlos "The Ancient" - 22 de dezembro de 2012 11:16

È Mano !!!!!!!!!!!!!!! Eu acho que essas linhas ficarão um pouco maior do que o de costume!!!!
A tônica de quase todas as nossas discussões neste ano girou em torno do Médico e do Monstro ou como preferir a década de 70 e 80...

Ninguém da década de 70 que se aventurou a fazer alguma coisa na década de 80 teve êxito...Se foi sucesso de Bilboard, foi fracasso para os fãs....A única exceção sem dúvida - e precisamos realmente não reconhece, mas reverencia - chama-se Ozzy Osbourne .

Quando vi pela primeira vez o álbum 90125, a primeira coisa que me veio à cabeça foi..Cadê o Roger Dean....A segunda foi line up...Tony Kaye ( por um segundo pensei ter lido Tony Banks – acredite ) e por fim ...Trevor Rabin...

De alguma forma alguma coisa me dizia que aquilo não estava me cheirando bem!!!!!!!!! Eu esperava a continuidade do ótimo Drama ( que bom dizer isto), e o que escutei foi algo ininteligível ( sensação semelhante tive com o Hot Space do Queen).

Mas o Yes tinha crédito...........Mas me incomodava muito ver Tony Kaye com aquela roupa de ginástica e Chris de cabelo espetado cheio de gel....

Para se ter uma ideia, o que mais me impressionou na verdade, foi o fato do Yes ter sobrevivido à década de 70,,,Mas o preço era muito alto...Uma banda como o Yes jamais poderia perder um Award para o Sting....Só fato de competir com o Sting já era algo extremamente incômodo!!!!...(cont)...Eu disse????.......


Carlos "The Ancient" - ;22 de dezembro de 2012 11:19

A coisa foi tão séria na minha vida de amante do Yes, que quando vi o álbum Big Generator nas lojas ( ainda em vinil ) com aquela capa verde horrorosa ....pela primeira vez na vida passei adiante como passava um disco do Simple Mind ou The Cure....
Só tive acesso ao material daquele disco quando comprei o Box Yesyears....E confesso que somente as músicas que ali estavam é que me impressionaram....
Quando eu vi uma declaração de Trevor Rabin dizendo que o disco demorou para ficar pronto porque era difícil segurar Jon Anderson, eu pensei comigo....”What fuck...” por muito menos ...mas muito menos eles botaram Peter Banks pra fora!!!!!!!! Quem é esse cara pra dizer com pose de intelectual que é difícil segurar Jon Anderson,,,,Jon Anderson não se segura, se respeita e bate palma.........
A coisa só piorou quando vi o clipe de Love Will Find Way.....de novo “ What fuck,,,,,” o que era aquilo??????? O que eram aquela maquiagens?????????? O que aquilo tinha a ver com o Yes???? O Yes que vi no vídeo QPR ou do Yessongs????????
Trevor Rabin - dada as proporções – foi para o Yes o que os Pistols foi para o Rock –
Álbuns como Drama, Tormato são injustiçados e criticados até hoje....Mas eu desafio qualquer um a me dizer se são piores do que Big Generator ou o esquecível Open Your Eyes....( cujo produção tem outra figura sinistra no cast chamada Billy Sherwood....
As ilustrações de Roger Dean são a alma da música do Yes e os discos do Yes com Trevor Rabin, não tem Roger Dean....Por isso eu os classifico como sem alma!!!!!!!!! 
Podem ser bons, audíveis, tem coisas boas com a marca Yes, mas não tem alma!!!!!!!!!!
Eu tenho uma teoria do “se” já dita neste blog, que “se” o Yes após Drama, chamasse de novo Jon Anderson, e deixasse Downes nos teclados teríamos na década de 80 um Yes não um gigante como foi na década de 70, mas muito melhor, mais fiel, mais rico, mais belo, do que aquele que Trevor Rabin nos apresentou,,,,,,,,, Ouçam as faixas bônus de Tormato e Drama....Imaginem aquele material devidamente trabalhado nas mãos de Trevor Horn, como produtor!!!!!!!!!! Uma pequena amostra está na suíte Fly From Here!!!!!!!!!!!!!
Mano Véio.......Passei este ano momentos extremamente inesquecíveis no seu Boteco, em companhia das maiores figuras que conheci nos últimos anos......Se morássemos perto uns dos outros, com certeza teríamos um dia certo na semana só para nos encontrarmos, bebermos e filosofarmos!!!!!!!!!!!
Você sempre me agradeceu, pela dedicação ao seu Blog....saiba que muitas das linhas que dediquei neste espaço ( muitas mesmo) foram escritas no meio do fogo cruzado.....Mas isso não me impede de expor minhas ideias porque navegar é preciso.....
Pra você.....Pro Véio Dead....Pro Roderick – O Lorde -.....Pro Luciano....Pro Leosky.....Pra você !!!!!! Para todos os seus amados, para todos os Capitães e Navegantes ....Do fundo do Meu Coração

Um Feliz Natal .......repleto de alegria....Força e Sucesso!!!!!!!!!!!
The Ancient

10 de dez. de 2012

Babi Mendes grava música inédita com Tom Grant e conquista selo japonês.



Depois do lançamento exclusivo do disco Short Stories na musicoteca em 2011 e prestigiada pelos melhores críticos de música e jazzistas do país, além de ter sido indicada ao prêmio mais importante de Música Brasileira de 2012, a santista Babi Mendes continua abrindo espaço para a nossa música também fora do Brasil. Com o seu primeiro disco autoral, a musicista e compositora de jazz contemporâneo brasileiro rompe o tabu e leva suas canções também para os Estados Unidos e Japão.

Em parceria inédita com o pianista norte-americano Tom Grant, Babi acaba de gravar sua primeira colaboração internacional. A faixa Winter Bossa Nova é lançada agora, exclusivamente para você, leitor musicoteca. Pode sorrir, vai!

E o nosso jazz não foi parar somente nos Estados Unidos. Além de encontrar o seu dico na iTunes Store, a cantora também conquistou os japoneses e acabou de ganhar o selo Rip Curl Recordings da Inpartmaint Inc, de Tóquio. Sua nova edição para distribuição no Japão contará também com a faixa bônus no disco para comemorar a parceria. Babi também já é figura ilustre em um dos selos mais legais para a nova música do país, a Tratore/Fonomatic, e da musicoteca, claro!"

Agora é com você!
Pode ouvir, conhecer, comprar e espalhar a boa música por aí!
Basta baixar o disco. Agora com a faixa 11 exclusiva com participação do Tom Grant!
Presente da musicoteca pra você! ;-P

Mais sobre Babi Mendes:

Short Stories – 2011

01. I Dreamt Of A Song
02. O Canto do Guerreiro / O Canto Do guerreiro/The Warrior’s Chant
03. Find Your Friends
04. These Blues
05. The Vase
06. Play Me
07. The Deepest It Could be
08. Drunk Man
09. Grapefruit
10. Julia’a Lullaby
11. Winter Bossa Nova (Part. Tom Grant)

Download: Babi Mendes - Short Stories - 2011 (92.83MB)

Aviso: Todas as obras disponibilizadas e distribuidas neste site são gratuitas e autorizadas por seus autores.

CRÉDITOS:

TODO O MATERIAL ( textos, imagens, links) DISPONIBILIZADOS  SÃO DE CRIAÇÃO EXCLUSIVA DA "MUSICOTECA".

6 de dez. de 2012

V. A. - "The Psychedelic Journey" - 2012

Hoje o que está em jogo não é uma banda ou uma música, mas sim, um conceito musical surgido nos anos  sessenta e que abriu as portas para os diversos caminhos que o rock em geral passou a seguir a partir da década de setenta, ou seja, eu estou me referindo ao movimento psicodélico. 

Afinal, que movimento foi esse??, bem, pesquisando o tema na internet, descobri algumas coisas bem interessantes, como por exemplo o que significa o termo, “psicodelia”, que é a junção de duas palavras gregas e o seu significado é ”a manifestação da mente”

Com esta descoberta, a minha mente começou a se manifestar e ligar alguns pontos do passado desta história, onde as drogas como o “LSD” e a “Mescalina” foram muito utilizadas pelos jovens e principalmente por artistas da época e por consequência de seu uso, sofriam fortes alucinações e viagens mentais. 

No início dos anos sessenta, surge nos EUA, o movimento “Hippie” que pregava a liberdade de expressão, rebelando-se contra os valores sociais e políticos em uma revolução cultural que foi buscar no oriente uma nova ordem social e que mudou o modo de vida não só na América, mas em praticamente todo o planeta. 

A música foi um elemento fundamental nesta transformação, pois ela é agregadora e atraia multidões em torno dela, portanto a música com seus elementos tradicionais básicos como, “verso-refrão-verso”, passaram a sofrer mudanças com a introdução de uma nova ordem escalar, instrumentos musicais orientais, experimentações sonoras diversas, bem como novas formas vocais, foram inseridas no contexto musical, produzindo sensações similares às “viagens lisérgicas”, via ópio, haxixe, LSD e etc... 

Os grandes nomes rock psicodélico que pude detectar pesquisando, foram o “Greatfull Dead”, “Jefferson Airplane”, “Ash Ra Tempel”, “Jimmy Hendrix”, “The Doors” e o “Iron Butterfly”, que por conseguinte acabaram por influenciar grandes nomes do rock como, os Beatles e os Rolling Stones, que ao final da década de sessenta e o início dos anos setenta, passaram a incorporar os elementos psicodélicos às suas criações. 

Inicialmente, bandas como Pink Floyd, ELP, Yes, Jethro Tull, Genesis e algumas outras, formadas no final dos anos sessenta, renderam-se a esta vertente musical, produzindo uma sonoridade experimental ao extremo associada a letras surrealistas, para então chegar ao rock progressivo, fundindo a música clássica com o rock e tendo como objeto de criação, temas de ficção científica ou epopeias fantasiosas, que exigiam dos músicos uma técnica e pericia instrumental impecável. 

O que me motivou a tentar entender este tema, foi o álbum triplo, “The Psychedelic Journey”, muito bem produzido e didático, pois como está divido em três fazes bem distintas, ajuda a entender este complicado movimento cultural que com os seus “Hippies”, o ” Flower Power” e o “Black Power”, mudaram diversos conceitos artísticos e culturais em todo o mundo. 

O primeiro CD, “Trippin’ Across To USA”, trás nomes como, “The Red Krayola”, “Greatfull Dead”, “Jefferson Airplane”, “Orpheus” e vários outros nomes, que pelo o que entendi, representam a origem do movimento nascido nos EUA. 

“No segundo CD, “Psychedelic Pop and Flower Power Anthems”, mostra a evolução do movimento e trás alguns nomes mais populares como o “The Nice”; “The Yarbirds”, "Fleetwood Mac", ”Quicksilver Messenger Service” e o “Donavan”, bem como diversos outros nomes que não são do meu conhecimento e que são representativos para o movimento. 

Finalizando, o terceiro CD, “Space Travellers and Mind Explorers”, chega mais próximo às bandas de rock progressivo e do Krautrock, pois carrega alguns nomes de peso como o “Tangerine Dream”, “Gong”, “Guru Guru”, “Nektar” e o “Hawkwind” que primeiro sofreram as influências psicodélicas para depois então, seguir seu destino. 

“The Psychedelic Journey” é um convite a adentrar ao mundo psicodélico da música, pois faz uma varredura muito interessante em sua essência, trazendo a tona, bandas obscuras, que confesso que muitas delas não eram do meu conhecimento e que agora me fizeram entender um pouco mais o trabalho do Pink Floyd , que talvez tenha sido uma das bandas do rock progressivo mais influenciado pelo movimento psicodélico e por toda a loucura que cercou os inesquecíveis anos setenta, portanto amigos, vale uma escutada e algumas reflexões sobre esta compilação.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!









DEPOIMENTOS:


Dead or Alive - 7 de dezembro de 2012 08:07

"A psicodelia vem ligada a lisergia da descoberta dos ácidos para fins exclusivos; ou seja usar pra ficar doido mesmo e não fins medicinais, mas quem queria curar algo?

Até hoje tenho amigos internados que mal sabem os nomes e se comportam como retardados mentais pois queimaram seus neuronios com as várias siglas sendo a mais conhecida o lsd. 

As imagens psicodélicas viriam de visões que as pessoas tinham qdo em viagem ou muito loucas, e as cores e todo o resto tb, o que sempre é muito bem aproveitado pelas empresas que lucram com isso, ou vcs acham mesmo que os hippies cultivavam seus cogumelos e municiavam o mundo com o tal ácido?

O movimento Flower of power foi muito mais abrangente do que se imagina e se analisado friamente nossos mutantes foram um dos maiores pregadores disso tudo e o Arnaldo um resultado. 

Basta olhar que quem viajou nunca mais voltou o mesmo, mas foi cultuado como o santo graal e acabou como a descida ao inferno de dante,só que ele saiu e a grande maioria até hoje ainda não. 

Muitos ainda se acham nos anos 60 e pregam a contra revolução, a oposição ao capiltalismo e a comida macrobiótica, cada um com sua bandeira prq o que importava era protestar mas no fundo muito louco, como Hendrix and CO. 

Sei lá só alguns devaneios de quem não usou mesmo prq via o efeito devastador nos amigos mais velhos e não fosse isso garanto ter se perdido nos loucos anos 60 atrás da cornucópia ou dos unicórinos."

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!





Carlos "The Ancient" - 8 de dezembro de 2012 10:20


Prezados Capitães e Navegantes

Mais odioso que os excessos cometidos no final dos anos 60 por conta do ácido, ervas e orgias regados ao som do Psicodelismo, foi o conservadorismo que predominava no mundo e principalmente nos EUA....

Jerry Lee Lewis expulso do Reino Unida, os Beatles pedindo desculpas, Os Fucking Stones na cadeia, Ed Sullivan mandando Jim Morrison mudar a letra de Light My Fire... o racismo Norte Americano contra tudo que não era Branco Anglo Saxão e Protestante........

Pra derrubar aquela parede, somente Pete Towshend e Keith Moon destroçando guitarras, baterias e 500 mil neguinhos pelados trepando e fumando maconha em Woodstock.........O problema maior, e que por conta dessa revolução cultural , muitos abusos foram cometidos e muitos ficaram na estrada........Morrison, Joplin, Brian Jones, Hendrix, Moon......

Mortes estúpidas e desnecessárias.........Aqui no Brasil perdemos Os Mutantes e o gênio chamado Arnaldo Baptista.........

A mistura lisérgica do Psicodelismo veio como muito bem dito pelo Mano Véio a ser o embrião do Rock Progressivo, mas por conta dos excessos creio que perdemos a guerra........Tínhamos tudo para mudar o mundo, tudo para fazer melhor......Mas como também foi muito bem colocado pelo Véio Dead...muitos daquela geração derreteram seus neurônios no caldo ácido e se perderam na fumaça dos Iacangas da vida....

Os sobreviventes se transformaram em Consultores da Qualidade, Publicitários, Psicólogos...........Alguma coisa deu errada meus amados.....em algum momento alguma coisa deu errada.....Tanto que em 76 os Malditos Sex Pistols tomaram o poder a força, foderam com tudo e nós ficamos passivos vendo “o tudo” ser destruído....todos estavam bêbados e chapados demais para reagir.

Foi como a invasão dos Mouros e Visigodos na Roma antiga.........A destruição foi tamanha, que pior que o movimento punk, foi a tentativa de domesticá-lo....O Resultado foi as ombreiras e o gel que predominaram nos anos 80....

O Mano Véio acha que sou meio pessimista,,,,,,Ele tá certo..........Eu ouvi muito Yes na adolescência, mas escutei muito Black Sabbath e Alice Cooper..........
No final de Children of The Grave Ozzy faz um alerta..............o que era alerta virou profecia.....e hoje é realidade....

Obrigado por este post Mano Véio..........ele vai muito além da esfera musical.......Não teria muito sentido escrever sobre White Rabbit....Mesmo porque esses caras escreveram alguns anos mais tarde uma baboseira chamada Sara....Não houve evolução.....mas implosão!!!!

Ouvir as músicas desse seu importante post, fará com que todos façam uma profunda reflexão de como as coisas poderiam ter sido melhores se estes babacas não tivessem deixado o ácido fritarem seus miolos e depois entregado de bandeja nas mãos de Malcow Maclaren.....


ABRAÇO......FORÇA.....SUCESSO!!!!!!!!!

“The Ancient”



Anônimo - 10 de dezembro de 2012 20:57

Carlão, brilhante post!

Senti falta só do: "...Maldito Sex Pistons!"

Abraços.

Luciano


Carlos "The Ancient" - 11 de dezembro de 2012 16:50

Obrigado por suas palavras Maninho!!!!!! Devemos aproveitar esse importantíssimo espaço que o Mano Véio nos proporciona para que esta nova geração reveja seus conceitos e valores culturais........

E Malditos sejam os Sex Pisltols!!!!!!!!!

"The Ancient"ResponderExcluir



Anônimo - 28 de dezembro de 2012 15:55

Meus amigos, esse assunto das origens do rock progressivo é mesmo apaixonante. Sem dúvida, a raiz do gênero parece mesmo ter sido o rock psicodélico (acid rock), como comentou o Gustavo. Quando escutei pela primeira vez o disco dos Beatles Sgt Peppers lonely Heart Clubs Band, em especial a última música, a day in the life, percebi que estava diante do embrião do rock progressivo. Era um disco que todos sabemos o quanto foi revolucionário, e que pela primeira vez na discografia dos Beatles, trazia algo curioso alí naquela última música, assim como o antecessor dos Beatles - revolver, trazia algo diferente na última música, a tomorrow never knows, que tanto impulsionou o acid rock. Não nos esqueçamos que alguns embriões de bandas de rock progressivo eram bandas de rock psicodélico. Mas sem dúvida o rock progressivo que buscava o experimentalismo, a fusão de estilos, a aproximação da música clássica ao rock por exemplo, compartilhava a mesma vontade de expandir o rock pelas bandas psicodélicas.

Infelizmente o progressivo clássico, digamos assim, foi fugaz como sabemos, por conta do surgimento dos malditos vagabundos ciadores do punk rock, e pelos malditos sex pistons! Não é Carlos?

Acho que uma das bandas mais atingidas, pelo bombardeio punk foi o Gentle Giant, que foi obrigado a gravar algumas músicas punks (por incrível que pareça) terríveis no disco Giant For A Day, e Missing Piece, numa luta pela sobrevivência. Eu fico imaginando a tristeza que deveria passar pela cabeça daqueles jovens músicos na época, do Gentle Giant, Yes, Genesis, Triumvirat, etc, pela pressão que começaram a sofrer das gravadoras para compor músicas se aproximando mais do mainstream pop, pela queda da venda de seus discos, baixa venda de ingressos nos shows, um problema enfim sem solução para ser resolvido, a não ser "dançar" conforme a música, coisa que poucos conseguiram fazer, e muitos se recusaram a fazer.

Abraços a todos os navegantes do buteco nas ondas da net! Feliz ano novo a todos! E muita música boa no coração sempre!

Luciano

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